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A ADOÇÃO TARDIA

Por:   •  12/6/2018  •  Projeto de pesquisa  •  7.915 Palavras (32 Páginas)  •  480 Visualizações

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FACULDADE OBJETIVO

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

ADOÇÃO TARDIA

Eleurianne Oliveira

Wâiner Jardel

Hagton H M Bastos

RIO VERDE - GO

Junho/2018


Eleurianne Oliveira

Wâiner Jardel

Hagton H M Bastos

ADOÇÃO TARDIA

Projeto de pesquisa apresentado no Curso de Psicologia, na disciplina de Metodologia Científica, 1º Período da Faculdade Objetivo (Unidade Rio Verde), como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina.

Professor: Jonathas Ferreira Santos

RIO VERDE - GO

Junho/2018


SUMÁRIO

1.         RESUMO

2.         INTRODUÇÃO

2.1        Justificativa

2.2        Delimitação do tema

2.3        Problema

2.4        Objetivos

2.5        Metodologia

2.6        Referencial teórico

3.         CONSIDERAÇÕES FINAIS

4.         Recomendações

5.         REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


1. RESUMO

O propósito aqui era buscar os motivos ligados diretamente à personalidade da criança a ser recebida em um novo lar, normalmente exigida pelos lares candidatos à adoção, itens que atrapalham o processo da adoção tardia, tema a ser adotado na construção deste trabalho. Sabe-se que há uma parte da sociedade ainda enraizadas em restrições e preconceitos que de nada ajudam para que a Adoção Tardia aconteça de modo normal e comum, o que se faz por prejudicar para que um número maior de crianças venha a ter um lar sadio e verdadeiro. Pressupõe-se que nos procedimentos existem obstáculos que contribuem para a morosidade da adoção tardia em virtude de dispositivos inconstitucionais que não consideram as verdadeiras necessidades de quem vive sem uma família. Sabe-se que há forte tendência em buscar perfis que condizem com a zona de interesse e que se parece com a família, um erro que faz com que as crianças fiquem expostas à árdua espera de quem lhes aceite e lhes dê amor, não pela pessoa a lhes representam, mas, pela aparência física que possuem. As chances de sucesso ou fracasso na adoção tardia em sua maior parte depende da capacidade de suporte, trocas afetivas e confiança entre os envolvidos. Apesar do grande o número de abrigos mantidos pelo governo e os demais, verifica-se que funcionam como meros depósitos de crianças. A criança está no abrigo isolada do mundo, num local bastante falho e precário em matéria de educação e crescimento. Os estímulos essenciais para o desenvolvimento do seu potencial, não acontecem. O processo num todo parece colaborar para que a criança não consiga se adaptar ao valor familiar caso a oportunidade venha e não conseguindo assim desempenhar carinho e amor familiar tendo dificuldade de desenvolver assim o papel de filho dentro de um lar sadio.


2. INTRODUÇÃO

Para o melhor dos mundos, lei da adoção (nº 12.010/2009), cujo projeto foi aprovado pelo Senado no dia 15 de julho de 2009 delineia melhor a questão família e dentre suas inúmeras mudanças, vimos ali a definição do conceito de família de forma mais ampla. Há um empenho na permanência dos menores na família original e, em caso de impossibilidade, com parentes próximos como avós, tios e primos. Porém, aqui, nossa ênfase e um dos intuitos da nova lei é estimular a adoção tardia além do outro ponto importante que coloca as crianças a partir de 12 anos como participantes obrigatórios dos processos de adoção. A lei prevê também a Adoção Tardia isso traz mais fé a tantas crianças que estão em albergues e abrigos espalhados pelo país, e também há uma predisposição na desburocratização para se conseguir uma adoção.

A legislação procurou viabilizar de forma rápida o acesso de quem quer adotar uma criança, e que não se limita apenas as crianças recém-nascidas e de até dois anos, tal vantagem abrange crianças maiores, adolescentes e até adultos. As crianças e adolescentes também tendo inclusive como apelo e ordem principal o fato de não poderem ficar mais de dois anos cuidadas pelo governo em abrigos de proteção, salvo em caso de medida judicial. O local também deverá ser próximo ao endereço da família. Sendo inclusive exigido um laudo para as autoridades judiciais que conterão, por exemplo, as condições em que o menor foi adotado, ou se até menos o menor retornou a seio da família com a qual está sob sua tutela.

Para ter certeza de que o menor está sob cuidados, carinho, e laços familiares a criança é ouvida pela justiça após ser entregue a família que o recebeu e o adotou, inclusive se houver pra adoção irmãos, os mesmos devem ser adotados pela mesma família para que não se dispersem na vida e que um tenha ao outro mesmo em outra família que não seja a de ambos, caso este que podem ser contrariados apenas em casos que são analisados pela justiça.

2.1 JUSTIFICATIVA

Revendo o TCC de 2005 sobre o tema geral "Adoção Infantil", elaborado na formação acadêmica de Hagton Henrique Moreira Bastos, nos deparamos com um ponto problemático muito referenciado por diversos autores que foi a "Adoção Tardia". Analisando a bibliografia envolvida, bem como o próprio trabalho de conclusão de curso, entendemos que é um tema com um possível papel significativo na sociedade. Visamos identificar e desenvolver ação que resulte no benefício que alcance mais uma faixa etária das crianças que estão disponíveis para adoção. Elas teriam maior chance de participar de uma família e conhecerem o aconchego de um lar e se fazerem melhores, com o objetivo de fazer essa criança se sentir integrante essencial na família e em contrapartida a mesma família que aceitar a criança venha também a se tornar responsável tendo como obrigação garantir a criança, proteção, segurança, amor, estudo e tudo mais que se faz necessário a um filho, tudo previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

Para que se obtenha sucesso na adoção tardia são necessários alguns fatores. O principal seria saber se a criança tem a vontade de viver com determinada família e se é recíproco essa vontade, lançando fora ou diminuindo as condições para preconceitos, evitando assim mais traumas a uma criança que já foi rejeitada, abandonada pelos seus.

A criança aceita vai necessitar de treinamentos afetivos para poder assim ser uma criança no papel de filho dentro de sua nova casa, com sua nova família, levando em conta que isso varia de criança para criança. Antigamente, muitos lares ou orfanatos tinham o hábito de aplanar uma criança a outras, e como resultado não conseguiam trabalhar com a criança as questões particulares e dolorosas de cada uma, ou até mesmo trabalhando o fato de o que fez com que cada uma delas fosse levada ao abrigo. Quanto mais tempo aquela criança ficava no abrigo, mais a dificuldade de adaptação em uma nova casa com uma nova família. Hoje infelizmente muitos abrigos ainda funcionam como depósito de criança abandonada.

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