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A AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA

Por:   •  2/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  4.868 Palavras (20 Páginas)  •  159 Visualizações

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

CURSO DE PSICOLOGIA

AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA

Professora: Lucia Helena Jorge Alves




PSICODIAGNÓSTICO

POR

                  FLAVIA ALESSANDRA CRISTOFOLINI -20192103704

                     INGRID FIGUEIREDO DE VALE – 20202102082

                     IZABELA ALVES SOARES SOUSA– 20081390220

                     JOÃO VICTOR NUNES LINO DE JESUS–

                     MARIANA –

                     NICOLLY DA SILVA REBELLO -

           

Rio de Janeiro

2022

  1. Introdução

  1.  A Avalição Psicológica

O termo Avaliação psicológica é designado para contemplar um conjunto de procedimentos que irão coletar dados afim de: testar hipóteses clinicas, produzir diagnósticos, descrever o funcionamento de indivíduos ou grupos e fazer predições sobre comportamentos ou desempenho em situações específicas (Hutz, 2009, p. 298).

Em outras, palavras a avaliação psicológica é um processo técnico e científico realizado com pessoas ou grupos de acordo com cada área de

Conhecimento.

Segundo a Resolução CFP no 007/2003, “os resultados das avaliações

devem considerar e analisar os condicionantes históricos e sociais e seus

efeitos no psiquismo, com a finalidade de servirem como instrumentos

para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na modificação desses

condicionantes que operam desde a formulação da demanda até a

conclusão do processo de Avaliação Psicológica”.

Cabe ressaltar, a importância da avaliação psicológica e a responsabilidade em sua aplicação por profissionais da psicologia, uma vez que os resultados das avaliações psicológicas podem trazer grande impacto para as pessoas, os grupos e a sociedade.

2.Avaliação Psicológica X Testagem

              A avaliação psicológica é um processo integrativo onde são utilizados vários instrumentos   de diversas fontes, como testes, entrevistas, observações, afim de se chegar a um consenso sobre determinado questionamento.

Já a testagem psicológica pode ser considerada um processo diferente, cuja principal fonte de informação são os testes psicológicos de diferentes tipos.

  1.  A Realização da avaliação

Existem alguns passos importantes no processo avaliativo:

            1-Objetivos da avaliação e particularidades do indivíduo ou grupo a ser avaliado.

Nesse momento ocorre a escolha dos instrumentos/estratégias mais adequados para a realização da avaliação psicológica;

2- Coleta de informações pelos meios escolhidos (entrevistas,

dinâmicas, observações e testes projetivos e/ou psicométricos

etc.).

As informações coletadas necessitam ser suficientes para dar conta da demanda solicitada

 É importante também que mais de um instrumento ou técnica seja utilizada

3- Integração das informações e desenvolvimento das hipóteses

iniciais.

;

4-Análise das respostas à situação que motivou o processo de

Avaliação de forma cuidadosa e ética.

.

5- Estudo das respostas fornecidas pela avaliação psicológica

 O processo de avaliação psicológica e capaz de prover informações

importantes para o desenvolvimento de hipóteses, que levem à compreensão das características psicológicas de uma pessoa ou de grupo demonstrando como as pessoas irão desempenhar uma dada atividade, e até mesmo as interações interpessoais que elas apresentam.

 Assim, dependendo dos objetivos da avaliação psicológica, a compreensão

poderá abranger aspectos psicológicos de natureza diversa.

Importante ressaltar que a escolha dos instrumentos e estratégias irão facilitar e refinar a qualidade do conhecimento almejado na avaliação psicológica.

2.1 – Psicodiagnóstico

História e divergências conceituais

A história que precede a avaliação psicológica é a história da experiência sensível (da sensação e da percepção) colocadas, gradualmente, a luz de uma ciência da mente. À medida que psiquiatria e neurociência evoluíram a ciência da mente ampliou seu espaço, revisitou e organizou escolas, conceitos e instrumentos. As descobertas no campo biológico fizeram com que pacientes psiquiátricos considerados lunáticos passassem a ser considerados nervosos e os fenômenos psiquiátricos orgânicos ou funcionais. Essas divisões e a inauguração de novos métodos de pesquisa fizeram crescer as classificações médicas e diagnósticos diferenciados, como nas obras de Freud e Kraepelin que separaram estados neuróticos dos psicóticos.

O psicodiagnóstico nasceu da medicina e da psicologia acadêmica, no século XIX e a paternidade do método é atribuída a Galton (estudo das diferenças individuais), Cattel (primeiros testes mentais) e Binet (exame psicológico e medidas intelectuais para fins pedagógicos). Uma paternidade baseada no conceito de testagem, contestado hoje, na psicologia contemporânea.

Na verdade, a psicanálise foi a primeira a adotar o método que divergia da medicina e das escolas tradicionais, com evolução para o atendimento dinâmico, para a associação livre e análise de um sujeito atravessado pela singularidade.

Em seguida as técnicas de personalidade de Rorsharsh, as técnicas projetivas e tantos outros instrumentos ganharam espaço na área de saúde. Ascenção e declínio fez parte desse movimento que carece de sustentação teórica e, portanto, de revisão de tempos em tempos. O psicodiagnóstico também sofreu influência da antropologia da saúde que trouxe a humanização do atendimento para o área e o controle do excesso tecnicista.

Hoje o psicodiagnóstico ainda é uma área em constante expansão de pesquisa. É natural que, até aqui, encontremos algumas divergências conceituais na literatura, embora haja consenso sobre a necessidade da aplicação do método científico. Jurema Cunha (2000) atribui a necessidade da aplicação de testes para o psicodiagnóstico ser reconhecido com tal. OCampo e Arzeno (1979/2009) defendem a divisão de período de avaliação do processo psicodiagnóstico. Também defendem a aplicação dos testes para classificar e separar a atividade de outras práticas. Eles apontam a prática avaliativa psicanalítica como exemplo, afim de diferencia-la da avaliação psicológica clínica.

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