A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Por: 010415 • 1/6/2017 • Trabalho acadêmico • 4.259 Palavras (18 Páginas) • 338 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
Bárbara Brito
Greyce Silva Pinheiro
Juliana Pinheiro de Souza
Kaique Santos Lima
Lucas Felipe da Silva Fernandes
Mhayssa Rangel Gomes
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA
Bárbara Brito C662ID-7
Greyce Silva Pinheiro C5013C-5
Juliana Pinheiro de Souza C580GJ-5
Kaique Santos Lima C41832-3
Lucas Felipe da Silva Fernandes C43BGB-2
Mhayssa Rangel Gomes C58063-5
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Pesquisa realizada como critério parcial para aprovação na matéria Educação Inclusiva no 5º semestre do curso de Psicologia.
Orientador (a): Prof.ª Gledis
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. HISTÓRIA 5
3. PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL 6
3.1. Identificação: 6
3.2. Dados Familiares 7
3.3. Informação Escolar 7
4. AVALIAÇÃO GERAL 8
4.1. Âmbitos Familiares 8
4.2. Âmbitos Escolares 8
ORIENTAÇÕES A SEREM REALIZADAS PELO PROFESSOR DE AEE 10
ÁREAS A SEREM TRABALHADAS NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL 11
OBJETIVOS 11
ATIVIDADES DIFERENCIADAS 11
METODOLOGIA DE TRABALHO 11
RECURSOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 12
INTRODUÇÃO
O presente trabalho conta a história fictícia de uma menina com sete anos, que foi diagnosticada aos dois anos de idade com surdez neurossensorial congênita bilateral profunda, com limiar de 93 dB na orelha direita e 111 dB, na esquerda. Filha de pais ouvintes a menina sofreu várias barreiras para conseguir desenvolver- se cognitivamente devido à falta de acompanhamento e conscientização dos familiares e da própria instituição de ensino da importância de inclui-la nos planos de ensino.
Assim sendo, com a ajuda do AEE criamos um plano de inclusão da menina na escola regular que a mesma estuda, para que a mesma possa de maneira eficaz desenvolver e aprender como os demais alunos, em uma instituição de ensino que forneça a estrutura, materiais e profissionais competentes para que a menina consiga obter o aprendizado equivalente aos demais alunos na sua idade.
HISTÓRIA
Apresento a História da Ana Julia, uma menina com sete anos de idade que está hoje no 2º ano do ensino fundamental, o desenvolvimento motor desta menina foi totalmente comum com os demais, com um ano de vida já estava andando e executando todos os movimentos com muita agilidade. Porém os pais perceberam por volta de um ano e meio da criança, que ela não respondia os movimentos sonoros a sua volta, perceberam que quando a cachorra da família latia em frente a criança, ela não se assustava com o barulho, pelo contrário, ela continuava com o olhar fixo aos seus brinquedos, quando a mãe mostrava algo colorido a criança se interessava facilmente ao que era apresentado, mas quando se tratava de algo sonoro a criança não respondia ao estimulo.
Com muita dúvida então do desenvolvimento auditivo da criança os pais resolveram recorrer ao pediatra da criança, que em seguida os encaminhou ao um especialista, que após muitos exames e observação, diagnosticaram a Ana Julia com 2 anos de idade com surdez neurossensorial congênita bilateral profunda, com limiar de 93 dB na orelha direita e 111 dB, na esquerda, desde então, Ana Julia usou aparelho de amplificação sonora individual (AASI) nos dois ouvidos, diariamente.
Com 3 anos a menina já frequentava escolinhas primárias, ela se relacionava normalmente com as demais crianças, falava palavras monossílabas, como oi, dá, ma. Após encaminhamento com diversos especialistas viu-se a necessidade de incluir a criança em uma escola que aderisse as salas multifuncionais, no qual a menina teria mais acesso e interação a educação e seu desenvolvimento seria mais rápido.
Ela aderiu aos poucos a Linguagem de Sinais (Libras), para se comunicar e se desenvolvia bem nesse aspecto. Quando a pequena Ana Julia entrou no ensino fundamental e foi matriculada pelos pais em uma escola regular, a mãe identificou que a evolução de fala e escrita da menina havia caído e que ela reclamava muito de não ter auxílio para desenvolver suas tarefas da escola.
A mãe da menina chegou a ir até a escola para conversar com a professora pois as notas e comportamento da filha haviam piorado muito desde que ela se matriculou, a professora relatou que a menina era a única na sala de aula que tem deficiência, que apesar de ser uma menina esforçada e esperta, não conseguia se comunicar com os colegas de classe, nem mesmo com a professora, que confessou que não aderia a Linguagem de Sinais para se comunicar com a menina.
Para que a filha não se prejudicasse tanto a mãe combinou que a professora a enviasse todos os dias cópias das matérias e tarefas que a menina deveria aprender e após chegar do trabalho ela sentava com a filha todos os dias para lhe passar o que a professora havia enviado, a mãe não podia tirar a criança da escola em que estava matriculada, pois as demais escolas eram muito longe da sua residência.
A criança atualmente está frequentando o 2º ano do ensino fundamental, apesar de corrida a rotina, a mãe não desistiu de ensinar a sua filha todos os dias, e de passar jogos interativos para que a menina desenvolva seu lado cognitivo, em seu tablet a menina tem um aplicativo que ensina Libras, assim ela está se aperfeiçoando mais, na escola ela arrumou uma amiga que quis aprender a língua de sinais somente para se comunicar com a Ana Julia, que aliás é sua única companhia na escola. Ana Julia mora com a mãe, pai e irmão de quinze anos de idade, moram na região do Tatuapé, e toda família vem trabalhando para que a menina seja aceita com a deficiência auditiva na sociedade.
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