A ENTREVISTA DE AJUDA
Por: Ariádina Barros • 15/2/2018 • Resenha • 1.035 Palavras (5 Páginas) • 6.717 Visualizações
A ENTREVISTA DE AJUDA
BENJAMIN, Alfred. A entrevista da ajuda. Urias Corrêa (Trad.). 13.ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
No livro "A entrevista de ajuda de Alfred Benjamin", o autor nos convida a conhecer , com muita simplicidade, como se dá o processo da entrevista de ajuda. Inicialmente faz referencia a dois tipos de entrevista: a que o entrevistador procura a ajuda do entrevistado e a que o entrevistador tenta ajudar o entrevistado. O leitor vai a cada capitulo conhecendo situações que costumam acontecer durante a entrevista e como ter a atitude correta.
No primeiro capitulo intitulado “Condições” são mencionados algumas orientações para o entrevistador iniciante, que atravessa o momento de ansiedade. Cuidados com a disposição da sala, a vestimenta adequada, ausência de interrupções durante a entrevista, são detalhes importantes para criar uma atmosfera favorável ao processo terapêutico e demonstra o respeito que foi dado ao entrevistado.
Ainda no primeiro capitulo, o autor chama atenção para os fatores internos do processo que são: trazer a si mesmo, conhecer a si mesmo, ser honesto, ouvir e absorver. Essas são características consideradas básicas, pois é necessário que o entrevistador traga para a entrevista, o maximo de si proporcionando um maior envolvimento no assunto e facilitando uma relação mutua de confiança e respeito. Conhecer a si mesmo, ou seja, o autoconhecimento proporciona confiança nas próprias idéias que irão servir de base. À medida que nós conhecemos podemos entender, avaliar e controlar nossos comportamentos. Finalizando o capitulo o autor fala dos mecanismos de enfretamento VS. mecanismos de defesa. Ele afirma que esse enfretamento é importante para que o entrevistado tenha poder de decisão, e quando isso acontece o crescimento dentro da entrevista de ajuda será positivo. Apesar da vital função do mecanismo de defesa em proteger nosso ego, é necessário que em algumas situações o sujeito encare os medos e receios em busca de autonomia da sua própria vida.
A ansiedade na primeira entrevista, os dois tipos de entrevistas mencionados pelo autor, o papel do entrevistador na entrevista de ajuda, a utilização de formulários e o fator tempo são os temas abordados por Alfred Benjamin no segundo capitulo do livro.
Alfred abre o capitulo falando da ansiedade natural sentida pelo entrevistador iniciante. Segundo o autor, essa ansiedade será superada com a pratica, reflexão sobre o trabalho e principalmente com base nos acertos e erros cometidos durante a entrevista. Dando continuidade o autor explica que existem dois tipos de entrevistas, a primeira que é iniciada pelo o entrevistado e a segunda que é iniciada pelo o entrevistador. Na primeira, como é o próprio entrevistado que procura o entrevistador é interessante que o mesmo diga os motivos que o levou, apesar de algumas vezes haver a necessidade de uma introdução por parte do entrevistador para que se de inicio a entrevista. Na segunda, como é o entrevistador que solicita a presença do entrevistado devido a algum motivo, é importante que ele situe com clareza os motivos e objetivos que os levaram a solicitação do entrevistado.
Outros pontos importantes citados pelo autor são: o papel do entrevistador pra com o entrevistado, o emprego de formulários, e o fator tempo De acordo com Benjamin a entrevista se divide em três estágios principais, que se fundem entre si. O primeiro seria a abertura ou colocação do problema, aonde o assunto ou problema é identificado. O segundo seria o desenvolvimento ou exploração, aonde o assunto que foi identificado e aceito no estágio anterior passa a ser examinado e explorado. O terceiro e ultimo estágio é o encerramento da entrevista de ajuda momento de preparação para o fim e separação que muitas vezes encontra-se dificuldade de ambas as partes para esta separação. Dando continuidade no terceiro capitulo Filosofia, o autor fala da filosofia que orienta a sua prática
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