A Esquizofrenia Na Psicologia
Por: Girasol214 • 22/5/2019 • Trabalho acadêmico • 5.171 Palavras (21 Páginas) • 145 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
A ESQUIZOFRENIA
SÃO PAULO, 2017
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
A ESQUIZOFRENIA
Trabalho apresentado à disciplina de Neurofisiologia, do curso de Psicologia, do 4º Semestre, turno matutino, ministrado pela professora ...
SÃO PAULO, 2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................3
2. DEFINIÇÃO...................................................................................................4
3. SINAIS E SINTOMAS....................................................................................9
4. CAUSAS........................................................................................................9
5. DIAGNOSTICO............................................................................................10
6. PROGNOSTICO...........................................................................................10
7. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E PSICOSSOCIAL.............................10
7.1. Tratamento medicamentoso......................................................................11
7.2. Psicoterapia...............................................................................................12
7.3. Terapia ocupacional .................................................................................13
7.4. Acompanhante terapêutico........................................................................14
7.5. Orientação familiar.....................................................................................14
7.6. Abordagem psicossocial em instituições....................................................15
7.7. Grupos de auto-ajuda.................................................................................15
8. CONCLUSÃO................................................................................................17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................19
1. INTRODUÇÃO:
A esquizofrenia é uma doença psíquica grave, com evolução crônica, caracterizada por sintomas positivos (alucinações, delírios, pensamentos e comportamentos incomuns, bizarros) e negativos (alogia, anedonia, avolição, apatia, embotamento afetivo) e cognitivos que afetam quase todos os aspectos da atividade mental, incluindo percepção, a atenção, a memória e a emoção.
É uma enfermidade complexa, caracterizada por distorções do pensamento, da percepção de si e da realidade externa. Os sintomas e sinais da esquizofrenia estão associados a diversos graus de prejuízos sociais e funcionais persistentes. Ela costuma comprometer a vida do paciente, torná-lo frágil diante de situações estressantes e aumentar o risco de suicídio.
Essa patologia é de origem multifatorial onde os fatores genéticos e ambientais parecem estar associados a um aumento no risco de desenvolver a doença. É diagnosticada pela presença de vários sintomas e sinais que, geralmente, começam no fim da adolescência ou início da vida adulta; o diagnóstico é feito por um médico especialista a partir manifestações clínicas da doença. E tem como prognostico, apontando que em média, a esquizofrenia reduz a vida do indivíduo em 10 anos.
Não existe uma prevenção especifica para essa doença, o foco está no tratamento precoce e continuado, e na reabilitação ativa do paciente. O tratamento da esquizofrenia visa ao controle dos sintomas e a reintegração do paciente, e este tratamento é composto pela terapêutica medicamentosa, e psicossocial.
O tratamento medicamentoso é fundamental para controle da esquizofrenia, pois, embora não curativas, as drogas antipsicóticas estabelecem o tratamento primário para todos os estágios da doença; sendo assim, com tratamento medicamentoso adequado, é possível um controle parcial ou total de boa parte dos sintomas.
Embora a terapêutica medicamentosa seja um fator fundamental, a esquizofrenia é uma doença ampla que, vai além da psicopatologia, compromete a vida de relação do seu portador; e acometem também os familiares, esse peso varia de reações emocionais à doença até o estresse de lidar com o comportamento alterado, a ruptura da rotina domiciliar, o estigma gerado aos familiares; devido essas questões, exige em geral, que o tratamento seja em equipe multidisciplinar, para tratar do paciente em, e, seu meio que está inserido.
Existem várias formas de abordagens psicossociais, seja no hospital ou na comunidade: como a psicoterapia individual, programas de reabilitação, terapia ocupacional, educação familiar, grupos de auto-ajuda. As abordagens psicossociais são necessárias para promover a reintegração do paciente à família e à sociedade; o tratamento psicossocial tem por objetivo ajudar o paciente a lidar com as dificuldades do dia-a-dia.
2. DEFINIÇÃO:
A esquizofrenia é uma patologia mental grave; é um transtorno psíquico de evolução crônica. É uma enfermidade complexa, caracterizada por distorções do pensamento, da percepção de si e da realidade externa, além de inadequação e embotamento do afeto. É um transtorno causado por diversos fatores biopsicossociais que interagem, criando situações, as quais podem ser favoráveis ou não ao aparecimento do transtorno; consiste em uma doença de origem multifatorial. Desta forma, os indivíduos com predisposição podem desenvolver a doença quando estimulados por fatores biológicos, ambientais ou emocionais. Ela costuma comprometer a vida do paciente, torná-lo frágil diante de situações estressantes e aumentar o risco de suicídio.
É um transtorno de longa duração no qual o indivíduo experimenta períodos de crises e remissões que resultam em deterioração do funcionamento do doente e da família, causa diversos danos e perdas nas habilidades de todo grupo: diminuição da habilidade para cuidar de si mesmo, para trabalhar, para se relacionar individualmente e socialmente e para manter pensamentos completos.
A esquizofrenia é subdividida em tipos, sendo que cada uma delas possui características próprias: a esquizofrenia paranoide caracteriza-se pela presença de ideias delirantes relativamente estáveis, frequentemente de perseguição, em geral acompanhadas de alucinações e de perturbações das percepções. A esquizofrenia hebefrênica caracteriza-se pela presença proeminente de uma perturbação dos afetos; as ideias delirantes e as alucinações são fugazes e fragmentárias, o comportamento é irresponsável e imprevisível. A esquizofrenia catatônica é caracterizada por distúrbios psicomotores proeminentes que podem alternar entre extremos tais como hipercinesia e estupor, ou entre a obediência automática e o negativismo. A esquizofrenia residual é caracterizada pela presença persistente de sintomas “negativos” embora não forçosamente irreversíveis. A esquizofrenia simples caracteriza-se pela ocorrência insidiosa e progressiva de excentricidade de comportamento, incapacidade de responder às exigências da sociedade, e um declínio global do desempenho. Há ainda a esquizofrenia indiferenciada, depressão pós-esquizofrênica, outras e não especificadas.
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