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A IMPORTÂNCIA DE UM AMBIENTE ALFABETIZADOR FAVORÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho Universitário: A IMPORTÂNCIA DE UM AMBIENTE ALFABETIZADOR FAVORÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/10/2013  •  742 Palavras (3 Páginas)  •  1.220 Visualizações

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2 DESENVOLVIMENTO

Quem convive com crianças percebe que elas têm quereres e desejos. Compreender essa situação favorece uma aproximação com a infância real, na qual se podem examinar as condições objetivas da vida da criança, conhecendo suas hipóteses de mundo, suas dúvidas e anseios. A concepção de infância, que é apresentada na disciplina de Educação da Criança de 0 a 5 anos, esteve atrelada, durante muito tempo, à compreensão de infância como objeto de assistência. Hoje, a concepção de infância é uma realidade legal, enfatizam Aquino & Vasconcellos (2005). Toda criança, inclusive aquelas com necessidades educativas especiais, é sujeito de direito, que vivencia uma etapa singular de desenvolvimento, com necessidades biológicas, afetivas, emocionais, psicológicas, sociais, lúdicas e cognitivas pertinentes à sua natureza específica.

De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil (Resolução CNE/CEB Nº 1, de 07/04/1999), o educar e o cuidar devem caminhar juntos, considerando de forma democrática as diferenças individuais e, ao mesmo tempo, a natureza complexa da criança. Nesse sentido, o RCNEI (2001) orienta que o ato de cuidar e educar significa propiciar situações de cuidados e brincadeiras organizadas em função das características infantis, de forma a favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem, respeitando as peculiaridades de cada criança e oportunizando situações de aprendizagem significativas e prazerosas, auxiliando o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento da criança em relação a si e ao mundo. Kramer (2003) enfatiza a intrínseca relação entre educar e cuidar, sob o argumento de que a Educação Infantil não pode ser compreendida como uma instância de aprendizagem que só instrui. Forest & Weiss (2003) explicam que as instituições de Educação Infantil devem incorporar de modo integrado, as funções de educar e cuidar com qualidade advinda de estudo, dedicação, cooperação e cumplicidade de todos os envolvidos, buscando-se entender e valorizar o que cada criança sente, pensa e o que sabe sobre si e sobre o mundo.

Diferente do que muitos pensam planejar para a educação infantil não é uma tarefa muito fácil, pois o seu planejamento exige que, os conteúdos de ensino sejam transformados em habilidades, ou seja, oportunizados às crianças em forma de vivências, as quais podem ser vistas, tocadas, ouvidas, sentidas e manipuladas, seguindo uma continuidade para que possa ser visualizada no decorrer dos trabalhos a evolução do aluno, bem como propor às crianças, momentos em que elas possam agir livremente, podendo escolher a atividade a qual gostaria de realizar, incentivando assim, a autonomia do educando, favorecendo a aprendizagem criadora, a aquisição de valores, conhecimentos e habilidades e ainda devem encontrar-se dentro do nível da criança, para que, estando acima de seu nível não se torne uma atividade difícil ou estando abaixo não se torne uma atividade sem atrativos, PEREIRA (2005).

Porém, não se pode falar de planejamento sem se falar em avaliação, pois os dois processos caminham lado a lado e um depende do outro para sobreviver em qualidade. KRAMER (2006, p. 94), nos alerta que: “Nesse sentido, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. A avaliação tem uma importância social e política crucial no fazer

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