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A INCLUSÃO SOCIAL DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN NO ÂMBITO ESCOLAR

Por:   •  7/4/2022  •  Projeto de pesquisa  •  1.909 Palavras (8 Páginas)  •  141 Visualizações

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INCLUSÃO SOCIAL DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN NO ÂMBITO ESCOLAR

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

OBJETIVO 9

METODOLOGIA 10

CRONOGRAMA 10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11

INTRODUÇÃO

Os portadores da Síndrome de Down possuem um pequeno atraso para desenvolverem as coordenações motoras e mentais, somado a isto sabemos que o preconceito e a discriminação são amplamente disseminados dentro do ambiente estudantil, que ao invés de discutir sobre a diversidade opta pela exclusão. Diante dessa triste realidade abordaremos como o Estado têm administrado a inclusão da criança com Síndrome de Down – SD no âmbito escolar. Direito garantido por Lei, segundo a Constituição Federal de 1988. (LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. INSTITUI A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA).

Será que as crianças com síndrome de down estão sendo incluídas de forma igualitária na escola ou será que ainda há muitos pré-conceitos e falta de conhecimento sobre a doença e sobre a capacidade intelectual das mesmas?

A Síndrome de down é uma doença causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. Ou seja, a SD é a trissomia do cromossomo 21, onde no par de cromossomos 21, tem 3 cromossomos e não 2.

As alterações cromossômicas causadas pelo excesso de material genético no par 21, determinam as características típicas da SD. Como por exemplo: Olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado, mãos menores com dedos mais curtos, prega palmar única e orelhas pequenas; Hipotonia: diminuição do tônus muscular responsável pela língua protusa, dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e, em 50% dos casos, cardiopatias; Comprometimento intelectual e, consequentemente, aprendizagem mais lenta. (MARIA HELENA VARELLA BRUNA, 2011. REVISADO EM 2018).

A Síndrome de Down é relativamente frequente, estima-se que nascem no Brasil por ano 8 mil crianças e que existem, entre crianças e adultos, mais de 100 mil brasileiros com Síndrome de Down, conforme Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais. (JAIRTO VITTO JUNIOR E ANA LÚCIA DOS SANTOS DE LIMA, 2011)

Conviver com pessoas de diferentes origens e formações em uma escola regular e inclusiva pode ajudar ainda mais as pessoas com síndrome de Down a desenvolverem todas as suas capacidades.

Antigamente acreditava-se que as pessoas com síndrome de Down nasciam com uma deficiência intelectual severa. Segundo (BUSCAGLIA, 1993 apud GORDON, 1974, p. 21):

É a sociedade que cria os incapazes. Enquanto a maior parte das deficiências,

é o produto do nascimento e de acidentes, o impacto debilitante na vida das

pessoas frequentemente não é resultado tanto da “deficiência” quanto da

forma como os outros definem ou tratam os indivíduos. Encarceramos

centenas de milhares de pessoas com necessidades especiais em instituições

de custodia. Mesmo aqueles afortunados o bastante para receber serviços na

comunidade em geral encontram-se em ambiente segregadores [...].

(JAIRTO VITTO JUNIOR E ANA LÚCIA DOS SANTOS DE LIMA, 2011)

Hoje, sabemos que o desenvolvimento da criança depende fundamentalmente da estimulação precoce, do enriquecimento do ambiente no qual ela está inserida e do incentivo das pessoas que estão à sua volta. Com apoio e investimento na sua formação, os alunos com síndrome de Down, assim como quaisquer outros estudantes, têm capacidade de aprender.

Cada estudante, independentemente de qualquer deficiência, tem um perfil único, com habilidades e dificuldades em determinadas áreas. No entanto, algumas características associadas à síndrome de Down merecem a atenção de pais e professores, como o aprendizado em um ritmo mais lento, a dificuldade de concentração e de reter memórias de curto prazo.

Crianças com a síndrome, devem ser colocadas nas escolas desde os primeiros anos de vida, assim como qualquer outra. O ideal é que elas estudem em escolas que tenham inclusão de pessoas com deficiência, para que tenham convívio com crianças que não possuem a síndrome (Lei 13.146/2015). Não são todas as escolas que lidam bem com a inclusão, por isso o ideal é buscar um colégio onde já exista um histórico de inclusão.

A convivência com crianças que não tem down é muito importante pois elas servem como exemplos para as que tem a síndrome. O desenvolvimento é influenciado, diretamente, pelo relacionamento com pessoas da mesma idade e de diferente situação. Ajudar nesse desenvolvimento, cabe ao professor, assim como ajudar o aluno deficiente, caso ele precise de uma ajuda extra.

O down, pela sua dificuldade de aprendizado, sempre estará em um estágio de desenvolvimento emocional e social anterior aos demais. A consequência disso é um entendimento de assuntos comuns menos avançado e um comportamento semelhante a crianças mais novas. O tempo de concentração deles é menor do que os demais, além disso, tem dificuldade de realizar tarefas que utilizem mais de um sentido por vez, como por exemplo, ouvir a professora e copiar o que ela fala.

O comportamento está ligado ao nível de desenvolvimento que essa criança teve, a quanto estímulo essa criança teve, tanto na escola, como em casa com os pais. Uma criança que tem síndrome de down, age como se tivesse alguns anos a menos do que as crianças que não tem a síndrome que tem a mesma idade que ela. Sendo assim, seu comportamento será equivalente ao de uma criança mais nova do que a sua idade real.

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