A INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA
Por: crisgal • 1/10/2015 • Resenha • 1.240 Palavras (5 Páginas) • 167 Visualizações
UNIVERSIDADE DO OESTE DO ESTADO DE SANTA CATARINA[pic 1]
CAMPUS DE XANXERÊ
ÁREA DAS CIÊNCIAS ********
PAULA BARCAROLLO
INTRODUÇÃO Á PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Do nascimento á adolescência
Xanxerê-SC
2015.
PAULA BARCAROLLO
[pic 2]
INTRODUÇÃO Á PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Do nascimento á adolescência
Trabalho para obtenção da nota parcial da disciplina de Psicologia do Desenvolvimento Humano, do curso de Psicologia, da Universidade do Oeste do Estado de Santa Catarina – UNOESC, Xanxerê.
Professor (a): *******
Xanxerê - SC
2015.
INTRODUÇÃO Á PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Do nascimento á adolescência
Este é um livro que aborda um tema interessante sobre o desenvolvimento humano, especificamente o capítulo dois onde aborda sobre Vida pré-natal, que é a fase que se desenrola dois períodos distintos, o embrionário e o feto.
O embrião ou período embrionário é o momento em que o óvulo está construindo seu ninho, ou se segmentando, em seguida vem o período embrionário, que vai dos primeiros 20 dias até os 80 dias. Entre 5 e 7 semanas, já estão presentes as 5 vesículas do cérebro, a medula espinhal, começam a aparecer o olho e começa a diferenciação sexual. Com 8 semanas, o embrião humano mede aproximadamente 9 cm e pesa 20g, possuindo todas as características de um ser humano.
O período fetal inicia-se com todos os órgãos do corpo formados na sua quase totalidade, pois apenas falta o seu amadurecimento e o início do seu funcionamento. Embora as alterações se processem de maneira ininterrupta, em cada mês ocorrem transformações características.
Aos 4 meses de vida intrauterina, o feto mede cerca de 20 cm e pesa 200g, o seu sistema nervoso já foi constituído e os primeiros movimentos bruscos do feto são produzidos e podem ser sentidos pela mãe. Aos 6 meses, o feto mede 37 cm e pesa um pouco mais de um quilo, nessa idade um nascimento prematuro, assistido por um serviço medico competente, não compromete sistematicamente sua sobrevida, mas ainda requer muitos cuidados, principalmente com órgãos como o pulmão que garante autonomia respiratória para o bebê.
De acordo com Tourrette, a partir dos 6 meses de vida intrauterina determinados sons podem provocar uma excitação dos órgãos da audição e uma transmissão de impulso nervoso ao cérebro, é impossível, segundo a autora, saber realmente se o cérebro do feto permite tratar e integrar essa informação, salvo se o bebe mostra, por seu comportamento, que reconhece, entre vários, um som já escutado.
Com isso, pode-se estabelecer que os fetos a partir dos 6 meses de gravidez estão em condições de ouvir ruídos internos, batimentos cardíacos, ruídos intestinais e vasculares da mãe, alguns ruídos externos, incluindo a voz humana e a música.
Em relação à visão, a precocidade da maturação orgânica e neurológica do aparelho visual sugere uma funcionalidade precoce, pois, desde o nascimento o bebe é bombardeado com estímulos sensoriais visuais. Mas uma fonte de luz projetada no ventre da mãe irá atrapalhar a visão do bebê, de acordo com a Autora, a partir, dos 6 meses de gestação, o bebê fecha os olhos, entendendo que o feto não possui condições habituais para utilizar a visão antes do nascimento.
De acordo com Tourrette, o paladar começa a funcionar a partir dos 3 meses de vida intrauterina através do líquido amniótico. O olfato desenvolve suas funções após o nascimento. O tato do feto dispõe de várias oportunidades de estímulos, seja em relação de seus próprios movimentos ou dos movimentos da mãe.
Os movimentos do embrião e do feto são precoces e constantes, e são sentidos por volta do 4ª mês de gestação, esses movimentos ou estímulos fetais contribuem para selecionar algumas conexões simpáticas, determinadas sinapses ocorrendo à passagem repetida do impulso nervoso. De acordo com Tourrette os impulsos nervosos circulam lentamente e que as reações da criança ao estimulo são iguais, bastante lentas. Portanto os estímulos sensoriais do feto desempenham diferentes funções, se tais estímulos não forem possíveis o comportamento se manifestara de forma tardia.
A psicologia do desenvolvimento não deixou de questionar sobre as novas técnicas sobre o desenvolvimento psicológico da criança, como a inseminação artificial (IA) da mulher com o esperma do homem (IAC), ou com o esperma de um doador (IAD), as fecundações in vitro com transferência de embriões (FIVETE). Nos casos de esterilidade feminina, observa-se uma dissociação entre o desejo de filho e o desejo de gravidez que leva a uma falta de investimento da gravidez e da criança ao nascer, tornando, assim, de extrema importância a necessidade da ajuda psicológica para apoiar o investimento psíquico da criança em gestação.
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