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A Intervenção Psicossocial

Por:   •  26/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  966 Palavras (4 Páginas)  •  190 Visualizações

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU

INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL

A qualidade de vida dos idosos de baixa renda

São Paulo - SP

2019

INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL

A qualidade de vida dos idosos de baixa renda

Pesquisa Acadêmica apresentada no curso de graduação PSICOLOGIA da FMU, como parte dos requisitos necessários para obtenção de nota.

Orientador: Manoela Maria Valerio.

INTRODUÇAO

Por vezes pensamos na velhice como algo distante de nossa realidade e não somos capazes de olhar e compreender este processo, que estará presente na vida de todos e que já está presente na vida de muitos. Segundo Azeredo (2016), a velhice vem acompanhada de uma extrema sensação de solidão. Portanto, é extremamente necessário se pensar em formas de fazer com que este processo se extingue e como resultado envolva qualidade de vida e se dê de forma saudável e confortável.

Pensando em todas as possíveis queixas da população idosa, mais especificamente da população idosa de baixa renda da região sul de São Paulo, foi possível elaborar um projeto de intervenção psicossocial, cujo objetivo é trazer os idosos para suas comunidades. O motivo é simples: ao promover integração entre: idosos – idosos; idosos – adultos;  idosos – jovens. Será possível romper com a sensação de abandono, exclusão, não pertença, entre outros.

A partir daí, será possível tornar, mesmo que para uma pequena fração de idosos, o processo de envelhecimento menos doloroso, propiciando oportunidades para a criação de vínculos e o compartilhamento de saberes e vivencias.

OBJETIVO

De acordo com Emylucy (2011), a idade avançada, a falta de vínculos, de suporte social e estar vivendo sozinho são alguns fatores de risco para a depressão. Olhando por essa perspectiva, o presente projeto de intervenção tem como objetivo viabilizar o encontro de idosos, adultos e jovens com a finalidade de sanar certas necessidades existentes na pessoa idosa, como a sensação de abandono e incapacidade. Igualmente importante é, de alguma forma, devolver ao idoso o sentimento de pertença. Além disso, os encontros podem ser preventivos no que diz respeito à depressão e outros transtornos do humor.

JUSTIFICATIVA

Muitos autores buscam uma definição para solidão. Para Hossen (2012), a solidão social é a expressão subjetiva da insatisfação com o numero de contatos sociais. Robert Weiss, sociólogo, afirma a existência de dois tipos de solidão: social e emocional. A primeira refere-se ao sentimento de pertença a algum grupo social, enquanto a segunda se refere ao sentimento de ausência de uma relação intima. (LOPES, 2012, et al.)

Os idosos tendem a vivenciar esse sentimento de solidão por diversos motivos, dentre eles a sensação de incapacidade, a sensação de abandono e o sentimento de não pertencer em grupos. Por vezes, as situações que vem a causar esses sentimentos nos idosos não são percebidas de forma consciente, o que faz com que muitos não compreendam e nem levem em consideração todos os fatores envolvidos (perdas, problemas de saúde, histórico de vida) nesses sintomas.

O projeto busca intervir com o objetivo de conscientizar e minimizar os danos psicológicos dos idosos de baixa renda, que não possuem poder aquisitivo suficiente para participar de atividades pagas, que vivem sozinhos e até mesmo para aqueles que apenas sentem a necessidade de se mostrar útil e compartilhar conhecimentos. O intuito é viabilizar socialização entre diversas faixas etárias, principalmente com outros idosos, para a criação de vínculos e troca de experiências entre todas as faixas etárias.

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Segundo Bastos (2010), Pichon-Rivière é o criador da abordagem dos grupos operativos, acredita que possuir um objetivo em comum não seja suficiente para se caracterizar como grupo. É preciso criar vínculos. Para o Pichon-Rivière o vínculo é a maneira particular pela qual cada indivíduo se relaciona com outro ou outros, criando uma estrutura particular a cada caso e a cada momento. (AMARAL, 2007, p. 3). Além do vínculo, Pichon-Rivière acredita que a tarefa seja outro principio organizador, que seria modo pelo qual cada integrante do grupo interage a partir de suas próprias necessidades. (AMARAL, 2007, p, 10.) A partir do pensamento de Pichon-Rivière, optamos pela criação de oficinas artesanais. As mesmas aconteceriam em um espaço público, de preferência uma praça. A divulgação dessas oficinas, além de feitas na UBS da região, também seriam feitas de porta em porta, convidando todos, principalmente idosos a participar.

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