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A Introdução a Psicologia

Por:   •  20/8/2019  •  Resenha  •  1.444 Palavras (6 Páginas)  •  167 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

TAYNARA MARIA CARDOSO DE OLIVEIRA RA: D497AE0

RESENHA DO FILME: “V DE VINGANÇA” (2005)

GOIÂNIA - GO

SETEMBRO/2018


TAYNARA MARIA CARDOSO DE OLIVEIRA RA: D497AE0

RESENHA DO FILME “V DE VINGANÇA” (2005)

Trabalho apresentado na disciplina de Temas em Psicologia Social do curso de Psicologia da Universidade Paulista como requisito parcial sob a orientação da professora Ms. Alice Canuto.

GOIÂNIA –GO

SETEMBRO/2018

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        4

2.        FICHA TECNICA E SINOPSE DO FILME        5

3.        RESENHA        6

4.        CONCLUSÃO        8

5.        BIBLIOGRAFIA        9


  1. INTRODUÇÃO

Trabalho realizado para a disciplina de Temas em Psicologia Social. Foram assistidos dois filmes, “O Show de Truman – O Show da Vida” (1998) e “V de Vingança” (2005). O filme escolhido para essa resenha foi o “V de vingança” (2005) que juntamente com o conteúdo passado em sala e o conteúdo contido na apostila de Marilena Chauí serviram de base para esse trabalho que pretende discutir a respeito de meios de comunicação de massa, política, ideologia e estado democrático.

        


  1. FICHA TECNICA E SINOPSE DO FILME

Titulo: V de Vingança

Ano de produção: 2005

Dirigido por: James McTeigue

Duração: 132 minutos

Classificação: 16 anos

Gênero: Ação Drama

Sinopse do filme: Em uma Inglaterra do futuro, onde está em vigor um regime totalitário, vive Evey Hammond (Natalie Portman). Ela é salva de uma situação de vida ou morte por um homem mascarado, conhecido apenas pelo codinome V (Hugo Weaving), que é extremamente carismático e habilidoso na arte do combate e da destruição. Ao convocar seus compatriotas a se rebelar contra a tirania e a opressão do governo inglês, V provoca uma verdadeira revolução. Enquanto Evey tenta saber mais sobre o passado de V, ela termina por descobrir quem é e seu papel no plano de seu salvador para trazer liberdade e justiça ao país.


  1. RESENHA        

“O real não é constituído por coisas”. CHAUÍ. 1980 pág.7. É constituído por ideologias, a nossa experiência direta e imediata da realidade que nos leva a imaginar que o real é feito de coisas. E com base nisso podemos unir o filme V de Vingança ao conteúdo de ideologia proposto por Marilena Chauí.

No filme V de Vingança é retratado a Inglaterra dominada por um regime totalitário onde existem leis rigorosas e toque de recolher. “V”, que é o protagonista, foi o primeiro a erguer a voz contra esse totalitarismo e incentivar a população a se erguer também, a fim de derrubar o governo que tomava conta de Londres.

Por uma percepção geral, V tinha a ideologia de que o povo deveria se soltar do governo, ter liberdade de expressão e seus direitos de cidadão como o de ir e vir. “[...] O termo ideologia aparece pela primeira vez em 1801 no livro de Destutt de Tracy, Eléments d’Idéologie (Elementos de Ideologia). [...]” no livro também explica “[...] elabora uma teoria sobre as faculdades sensíveis, responsáveis pela formação de todas as nossas ideias: querer (vontade), julgar (razão), sentir (percepção) e recordar (memória) [...] CHAUÍ, 1980. Pág 10.

No filme retrata uma tentativa de comover a população a ponto de questionar a finalidade das políticas governamentais, que no caso não atendem as vontades da maioria, ferindo então o próprio princípio democrático que eles defendem. V foi incentivado a finalizar esse plano após uma primeira tentativa de Guy Fawkes em 1605 de explodir o parlamento em 5 de novembro para mostrar sua insatisfação com a repressão do governo. Guy Fawkes foi descoberto, torturado e assassinado. A partir daí surge o ideal em V de continuar com os planos de G.Fawkes.

Evey, que também protagoniza junto com V, é salva logo no começo do filme por V de homens que a queriam molestar. Surge a partir de então uma amizade entre os dois, onde Evey tem a oportunidade de conhecer melhor V e seus ideais. Convivendo com V, por não poder ser exposta aos políticos, Evey passa a se conhecer melhor, superando medos e passando a entender que não precisava se conformar com o governo que era imposto a ela. Numa tentativa de fazer com que Evey se liberte desses padrões estabelecidos a ela, V encena uma captura onde mantem Evey em cela e a tortura assim como o governo faria para colocá-la em situação de autoaprendizagem. E foi através disso que Evey conquistou o seu verdadeiro eu.

Para Marx, o ideólogo é aquele que inverte as relações entre ideias e o real, que foi exatamente o que V fez com Evey quando a expos em uma situação que ela deveria ser forte e expressar tudo o que ela tinha dentro dela de ideologia, do que ela acreditava ser correto e não apenas do que ela era forçada a acreditar que era correto. Assim como incentivou a Evey a encontrar o seu verdadeiro eu, V fez várias tele transmissões para o povo para que eles soubessem quem era o enigma V e quais eram os seus objetivos. Com essas transmissões V conseguiu fazer com que mais pessoas olhassem o seu verdadeiro interior e suas verdadeiras vontades escondidas atrás de um governo opressor.

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