A PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
Por: 202202229199 • 30/10/2022 • Trabalho acadêmico • 1.200 Palavras (5 Páginas) • 120 Visualizações
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AMANDA TAVARES
ANTONIA CRISTINA MARTINS FARIAS
CAROLINE CASOLARI DOS SANTOS
CAROLINE COSTA DE ARRUDA
EDUARDA STEPHANI DE OLIVEIRA
FRANCIS SCHNITZER
VANESSA SAUER FLORENTINO
PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
CURITIBA
2022
O QUE É PSICOLOGIA COMUNITÁRIA?
A Psicologia comunitária começou a surgir na década de 1960 quando um grupo crescente de psicólogos ficou insatisfeito com a capacidade de psicologia clínica para tratar de questões sociais mais amplas.
Sendo um ramo da psicologia social que aborda os problemas sociais pertencentes às comunidades, lida com a forma como os indivíduos se relacionam com a sociedade. Assim, pode ser trabalhada em grupos de forma dinâmica, atua fazendo uma função política e social.
Os psicólogos comunitários trazem melhorias aos indivíduos, permitindo que comunidades inteiras se mobilizem para melhorar as condições de vida locais. Oferecendo benefícios aos moradores desta comunidade, como: Sensibilizar para as necessidades do grupo e possibilitar o contato com os parceiros para resolução de problemas, reduzir a alienação e evitar a exclusão de membros que poderiam se beneficiar deste trabalho social, participação consciente dos grupos e grupos de apoio na definição de prioridades, planejamento, avaliação e execução de atividades na comunidade.
ORIGEM DA PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
Muitos conflitos ocorreram nos anos pré e pós criação da psicologia comunitária. A Segunda Guerra Mundial, a Ditadura Militar no Brasil, países marcados pela fome e miséria, eram muitas as questões sociais. Dessa forma, há a possibilidade de entender como o processo de surgimento da psicologia comunitária ocorreu nos EUA, na Europa e no Brasil.
O contexto histórico da psicologia social comunitária, por sua vez, pode ser analisado nos EUA a partir de 1960, como um setor da psiquiatria que atuava de forma preventiva nas questões de saúde mental, considerando não apenas o indivíduo, mas a comunidade que o cercava (GONÇALVES e PORTUGAL, 2016).
Na França, o movimento estudantil conhecido como maio de 1968, teve adesão de muitos intelectuais e marcou a crise da estrutura do pensamento universitário da época. Com a psicologia social, também foram avaliados as possibilidades de mudar a característica individualizada para uma maneira mais integrada com a realidade (BOCK, FURTADO e TEIXEIRA, 2018).
No Brasil, a psicologia comunitária surgiu a partir de 1964, no período da ditadura militar, que foi marcada por censura, violência e repressão. A população lutava contra a tentativa do governo de calar e repreender a liberdade de expressão, ao passo que muitos profissionais passaram a questionar o seu papel perante a sociedade. Com os profissionais de psicologia não foi diferente. Outro ponto que marca o histórico da psicologia comunitária no Brasil, para Gonçalves e Portugal (2016) “foi a criação de Centros Comunitários de Saúde Mental cuja finalidade foi transformar, na década de 1970, o modelo de atenção psiquiátrica vigente”.
Com isso, o início da psicologia comunitária era visto como a tentativa dos profissionais de ajudar as comunidades carentes. Mas certas vezes, adotava a característica de trabalho assistencial e manipulativo (LANE, 2022).
CARACTERÍSTICAS DA PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
A psicologia comunitária possui um conjunto identificável de princípios que norteiam o ramo:
• Trabalhos sociais focados na melhoria da condição de vida de um grupo social e em melhorias das relações entre os sujeitos;
• A psicologia comunitária tem um papel importante de abordar as condições sociais que aumentam os riscos de doenças e angústias, como a pobreza, racismo e homofobia, por exemplo;
• Trabalho com características de sujeitos sociais em condições ambientais específicas, atento às suas perceptivas psiques ou individualidades;
• Compreensão sobre as dificuldades e a forma como nos relacionamos;
• Planejamento, avaliação e execução das atividades realizadas dentro de um grupo social;
• Aumentar o vínculo comunitário.
IMPACTO DA PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
A Psicologia comunitária tem como seu principal impacto gerar debates entre a sociedade e a aplicar o conhecimento. Busca analisar meios justos e democráticos para os cidadãos mais vulneráveis. Com isso é importante que o profissional mantenha seu princípio ético, empático visando uma melhor qualidade de vida.
Primeiramente as discussões entre o psicólogo e a comunidade excluía assuntos que desenvolvia seu senso crítico, como: questões sociais, culturais e políticas. A fim de disponibilizar o seu amplo conhecimento para a população a Psicologia Comunitária se tornou um marco para a ciência.
BENEFÍCIOS DA PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
A psicologia comunitária pode se fazer presente nas relações entre Comunidade, Escola e Família enfocando; as relações entre Envelhecimento, Família, Trabalho e qualidade de vida; os efeitos da precarização das relações de trabalho; interfaces entre aspectos psicossociais ligados à criança, juventude e família; mulher, gênero, sexualidade e novas formações familiares; relações e impactos da saúde – doença e diferentes formas de violência e discriminações sociais. Dentro deste vasto cenário de possíveis atuações Freitas (2012), traz como propostas de ações e intervenção comunitária que tragam benefícios em:
a) rede de relações dentro da comunidade; b) lideranças autóctones e os processos psicossociais de formação; c) formas de opressão, discriminação, competição e preconceito existentes na rede comunitária e cotidiana; d) crenças e valores em relação a si mesmo, aos outros e às possibilidades de enfrentamento das adversidades; e) formas de coesão, cooperação e conscientização entre os diferentes participantes; e f) nas diferentes formas de ação (individual e coletiva) e as possibilidades de politização da consciência na rede comunitária. (FREITAS, 2012)
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