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A PSICOLOGIA SOCIAL

Por:   •  30/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.744 Palavras (7 Páginas)  •  194 Visualizações

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CURSO DE PSICOLOGIA

JESSICA ALVES  DOS SANTOS -  RA: B924BH-0

MYRIAM ALVES DINIZ - RA: C14112-7
PALOMA SANTOS DE SOUZA -  RA: C5544A9

TAIZA TOME DE SOUZA - RA: C24497-0
TURMA: PS3Q30/ PS3P30

BLUE EYED

BRASÍLIA - DF

2015


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CURSO DE PSICOLOGIA

BLUE EYED

Analise Crítica de blue eyed apresentado a disciplina Psicologia Social  do curso de Psicologia da UNIP, como requisito parcial para a Atividade Prática Supervisionada, sob a orientação do Professor

Thúlio.

BRASÍLIA - DF

2015


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RESUMO

O presente trabalho versará sobre a análise do documentário BLUE EYED, onde a professora JANE ELLIOTT, mostra para as pessoas de um jeito bem diferente o que é o racismo, e como ele é sentido pelas pessoas que estão sujeitas a ele.

Também abordaremos o racismo contra os estrangeiros utilizando o artigo O OLHAR SOBRE O ESTRANGEIRO, de FANNY BLANCK CEREIJIDO, e falaremos sobre como os negros são tratados na mídia no Brasil,  para isso nos baseamos no artigo RELAÇÕES RACIAIS NA MÍDIA: UM ESTUDO NO CONTEXTO BRASILEIRO, de CLAUDIA ROSA ACEVEDO, JOULIANA NOHARA e CARMEN L. RAMUSKI.


SUMÁRIO

RESUMO  ........................................................................................... 03

I. INTRODUÇAO ................................................................................. 05

II. ANÁLISE ......................................................................................... 07

III. CONCLUSÃO ................................................................................ 10

IV. BIBLIOGRAFIA ............................................................................. 11


  1. INTRODUÇÃO

Conforme as pesquisas de Allport(1946) e de Adorno et al. (1965) mostram, o preconceito não é inato; ele se instala no desenvolvimento individual como um produto das relações entre os conflitos psíquicos e a estereotipia do pensamento - que já é uma defesa psíquica contra aqueles e o estereótipo, o que indica que elementos próprios à cultura estão presentes. Por outro lado, essas pesquisas indicam também que o indivíduo que apresenta o preconceito em relação a um objeto tende a apresentá-lo em relação a outros objetos, o que revela uma relativa independência do indivíduo que porta o preconceito e o objeto ao qual esse se destina. Contudo, como são diversos os estereótipos presentes nos preconceitos que são dirigidos a diferentes objetos, algo destes últimos deve estar presente para a constituição daqueles, ainda que não se refira aos próprios objetos, mas á percepção que se tem deles, ou seja, ao mesmo tempo quando  podemos afirmar que o indivíduo predisposto ao preconceito independe dos objetos sobre os quais aquele recai, podemos dizer também que o objeto não é totalmente independente do estereótipo apropriado pelo preconceito que lhe diz respeito.

O conceito em relação ao negro não é o mesmo daquele que se volta contra o judeu que, por sua vez, é diferente do estereótipo sobre o deficiente físico. Assim, o preconceito se caracteriza por um conteúdo específico dirigido ao seu objeto e por um determinado tipo de reação frente a ele, em geral, de estranhamento ou de hostilidade. Ao conteúdo podemos chamar de estereótipo, cujo significado inicial pode ser remetido à máquina de reproduzir tipos utilizada pela imprensa, que deve portanto reproduzir fielmente as letras, mas que passou a ganhar o sentido também daquilo que é fixo, imutável. No caso do preconceito, e neste último sentido que ele deve ser entendido.

O estereótipo compõe-se de uma série de predicados fixos que são atribuídos ao objeto, mas há um principal, do qual os outros são derivados. Assim, o intelectual é visto como alheio ao que ocorre com o mundo material, tem pouco interesse por atividades esportivas, é pedanle, julga-se o dono da verdade etc. O predicado principal é, no exemplo, ser intelectual, que, no caso, deriva da própria divisão social do trabalho. Obviamente, aquele que é designado por esse termo tem outras qualidades não derivadas e não associadas a ele: é homem ou mulher, religioso ou ateu, esportista ou não, que são eliminadas quando o rótulo aparece.


  1. ANÁLISE

O documentário Blue eyed, de Jane Elliott mostra um estudo em que a professora fez com um grupo de pessoas, no qual ela as separam em dois grupos um  que tem olhos castanhos, e o outro que tem olhos azuis, e determina que as pessoas que obtém olhos castanhos devem tratar as de olhos azuis de forma que estas se sintam inferiores.

No documentário Jane diz que escolheu a cor dos olhos por ser um fator que também é influenciado pela melanina, assim como a cor da pele, e também por ser algo que ninguém tem o controle de mudar, ou seja, a pessoa nasce e morre com os olhos da mesma cor. Durante o experimento as pessoas de olhos castanhos tratam as pessoas de olhos azuis como geralmente estas tratam as pessoas negras. Desta forma a professora mostra como é sentir na pele o preconceito e como é difícil se impor a ele quando toda a sociedade está contra um grupo de pessoas. O que Jane busca realçar é que as pessoas brancas têm preconceito contra as negras, e que mesmo que não admitam tal preconceito elas têm que reconhecer que quando não fazem nada para mudar o que está acontecendo, então também estão sendo preconceituosas.

Ao fazer esse experimento Jane Elliott faz com que as pessoas que passam pela experiência se coloquem no lugar do outro, porque eles realmente já estiveram no lugar do outro, e ela mesma diz que só conseguiu perceber o que era o preconceito racial, quando ela sentiu na pele, pois ao defender os negros ela foi taxada de amante de negros na cidade onde morava, e logo passou a ser tratada como se fosse negra também. O maior intuito dela era mostrar e fazer as pessoas se sentirem como os negros se sentiam diariamente, para que as pessoas que passassem pela experiência também tentassem fazer algo para mudar a visão da sociedade.

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