A Parentalidade Autores

Hoghughi e Long (2004) descreveram a parentalidade como parte fundamental na instrução de uma criança, e neste sentido devemos ter um certo cuidado e preocupação no modo como ela é conduzida, sedo ela parte fundamental no universo de cada sociedade.1

Pode se dizer que a parentalidade equivale a uma base ou uma direção para a criança, sendo assim considerada um alicerce para o seu desenvolvimento físico, emocional, social e até mesmo intelectual. Baumrind em seus estudos na década de 1960, chegou à teoria dos estilos parentais que ela classificou em três tipos que são usados pela maioria dos psicólogos até hoje. Ela denominou os estilos parentais como autoritativo, autoritário e permissivo, no entanto, mais tarde Maccoby e Martin em seus estudos ampliaram as três classificações anteriores em quatro, sendo agora: autoritativo, autoritário, permissivo e negligente.2

Maccoby e Martin (1983) apontaram os estilos parentais em duas dimensões, classificando de responsividade e exigência. A responsividade diz respeito as atitudes compreensivas dos pais demonstradas através do apoio emocional e da comunicação, visando o desenvolvimento da autonomia e da autoafirmação dos filhos.  Já a exigência é o estilo controlador dos pais, onde eles impõem limites e regras. Para eles os pais que apresentam grande responsividade e cobrança são considerados como autoritativos; aqueles que exibem baixas responsividade e cobrança são tidos como negligentes. Pais muito responsivos, mais pouco exigentes, são categorizados como indulgentes, enquanto os muito exigentes e pouco responsivos são considerados autoritários 3(

Já Darling e Steinberg (1997) afirmam que a parentalidade são decisões em relação a criança que são comunicadas pelos pais através de um envolvimento emocional, eles sugeriram um modelo no qual o estilo parental é modificável diante do conjunto contextual que administra a relação entre práticas parentais específicas e resultados específicos da criança. 4 

A parentalidade é essencial para um bom desenvolvimento emocional, social, cognitivo, além de outros aspectos do desenvolvimento infantil, se os pais apresentarem uma inaptidão em educar e nutrir seus filhos pode levar a problemas comportamentais e sociais (Jacobvitz e Bush, 1996

1-Hoghughi, M. (2004) Parenting: an introduction. In Hoghughi, M. & Long, N. (Eds.) Handbook of Parenting: theory and research for practice (pp. 1-18). London: Sage.

2-(Arafat et al.; AJPR, 3(3): 32-36, 2020; Article no.AJPR.57362)

3- https://cdn.publisher.gn1.link/rbtc.org.br/pdf/v16n1a02.pdf)

4 Arafat et al.; AJPR, 3(3): 32-36, 2020; Article no.AJPR.57362

5-). Jacobvitz, D.B. and Bush, N.F. Reconstructions of Family Relationships :Parent-Child Alliences, Personal Distress, and Self Esteem. Developmental Psychology.(1996). 32(4): 732-743.