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A Psicanálise Na Psicologia

Por:   •  15/5/2020  •  Resenha  •  1.226 Palavras (5 Páginas)  •  132 Visualizações

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Psicanálise

Trouxe à tona o conceito de inconsciente e que esse era único de cada paciente. Seu fundador foi Sigmund Froid.

  • Teoria: leis sobre a estrutura e funcionamento da psique
  • Método de investigação: interpretação do inconsciente
  • Análise: conhecimento e cura através da investigação.

Propósito da psicanálise

Fortalecer o ego para que esse possa lidar melhor com o que recai sobre ele, flexibilizar pulsões, fazer uma análise de fenômenos sociais, patologia e sofrimentos.

Métodos primitivos

  • Hipnose: investigar o surgimento do sentimento em um estado alt4erado de consciência, liberando reações relacionadas a traumas.
  • Método catártico: liberar emoções pós trauma para eliminar sintomas. Concentração para rememoração sistemática sem perguntas.

Estruturas da psique

Pensamento + sentimento + lembrança estão sempre encadeados, mesmo que inconscientemente

  • Inconsciente: atemporal inacessível, abriga sentimentos reprimidos pelo consciente, possui resistência e repressão, estamos cientes do que sentimos, mas não porquê. O que está lá só consegue sair de forma mascarada. Armazena grandes traumas da infância.
  • Pré-consciente: Conteúdo de fácil acesso da consciência, mas que não está lá ainda. Memórias que podem vir à tona rapidamente.
  • Consciente: Percepção do mundo exterior, atenção, raciocínio, guarda memórias que utilizamos no dia a dia.

Realidade Psíquica: Abrange mesmo os eventos que não são reais.

Pulsões

Necessidades psicológicas e orgânicas com fonte, finalidade, pressão.

  • Vida: Eros - Sexual e conservacionista, demanda a busca pelo prazer e sua fonte de energia é a libido.
  • Morte: Tanatus - Agressão, isolamento, estagnação e destruição. Fonte de energia não nomeada.

Aparelho psíquico: Personalidade

Trabalha na busca constante por prazer e diminuição do desprazer.

  • ID: Busca aliviar tensões, energias e pulsões, suprindo suas necessidades básicas. Não considera que é possível ou adequado, sem contato com a realidade, não se altera ou amadurece. Sem lógica, desejos contra dizentes, caótico e inconsciente.
  • EGO: Emerge do ID, princípio da realidade, único setor em contato com ela. Toma decisões ciente ou inconscientemente. Deve levar em consideração as pressões do ID, superego e mundo exterior, causando grande ansiedade. Lógico com funções de percepção. Memoria, sentimento e pensamento.
  • SUPEREGO: Juiz do ego. Rege os aspectos e princípios morais, sem contato com a realidade. Age no que devemos ou não fazer, punindo e estabelecendo limites. Controla impulsos sexuais e agressivos. Quando entra em desacordo com o ego pode gerar culpa ou sentimento de inferioridade.

ANSIEDADE

Causada pelo conflito entre desejo do id e a reprovação do superego, levando o ego a desenvolver mecanismos de defesa. Causa desconforto relacionado a sensação de perigo eminente, mesmo quando não há nenhum.

  • Neurótica: Relacionado a um perigo desconhecido.
  • Moral: Conflito entre ego e superego, desejo e realidade.
  • Realística: Possível perigo, sem ameaça especifica.

MECANISMOS DE DEFESA

Deformar ou suprimir realidade para evitar desprazer do ego, superar sentimentos.

  • RECALQUE: Suprimir ou descartar uma percepção como a informação ou desejos inaceitáveis, afetando a compreensão. O mais radical dos mecanismos, necessita de energia constante para manter os pensamentos recalcados.
  • FORMAÇÃO REATIVA: Fazer o oposto do comportamento reprovável, exageradamente, visando esconder as reais motivações do próprio sujeito.
  • REGRESSÃO: individuo retorna a etapas anteriores do desenvolvimento, demonstrando prazer em aspectos anexos, como fumar.
  • PROJEÇÃO: Distorção que leva o indivíduo a projetar uma característica sua, que o superego reprova, sobre os outros, criticando-os demasiadamente.
  • RACIONALIZAÇÃO: Quando a ação inaceitável é reconhecida, mas uma argumentação conveniente é criada para justificar a intenção de comete-la, tornando-a aceitável.

Além desses existem outros como denegação, isolamento, inversão, deslocamento, negação, sublimação (causa nobre), etc.

FASES SEXUAIS INFANTIS

Onde a maior parte dos desejos e pensamentos são reprimidos. Fase referente ao local de direcionamento da libido.

  • FASE ORAL: A boca é a zona erógena (0 a 2 anos)
  • FASE ANAL: Controle do esfíncter (2 a 4 anos)
  • FASE FÁLICA: Atenção a genital (4 anos)

        * Complexo de Édipo: construção da vida psíquica, onde a criança encara o cuidador de mesmo sexo como rival e de sexo oposto como desejo, inconscientemente. Nos meninos há a chamada ansiedade de castração.

  • PERÍODO DE LATENCIA: Desejos sexuais reprimidos e abandonados até a puberdade. (5 a 12 anos)
  • FASE GENITAL: Puberdade, desejo erótico direcionado para o outro.

NEUROSE

Distúrbio psíquico onde o recalque aprisiona desejos no inconsciente e esses tentam se manifestar. O ego é incapaz de lidar e deixa este desejo passar para o consciente mascarado. O indivíduo percebe que precisa de ajuda pois mantém uma ponte com a realidade. Suas raízes costumam ser traumas sexuais.

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