A Psicologia
Por: Miike MelloTv • 30/4/2018 • Relatório de pesquisa • 517 Palavras (3 Páginas) • 209 Visualizações
Centro Universitário Católico Unisalesiano Auxilium
Metodologia da Ciência
Psicologia – 1º semestre
Regras para a direção do espírito
Roullien Henrique Martins Silva
Lins – SP
2018
As regras de direcionamento de espírito de René Descartes tem como objetivo principal a instrução da mente na realização e estudo de tarefas ligadas à ciência. Analisando a obra, é possível ressaltar que a ciência, ao contrário do que muitos pensam, pode ser vista de forma unificada.
A ideia de que aprender duas ciências – ou seja lá qual for os objetos de estudo – atrapalha no aprendizado é totalmente refutada por Descartes. “Não há necessidade de impor ao espírito quaisquer limites”, comenta, pois conhecimento é conhecimento, todas as ciências nada mais são do que sabedoria humana e pertencentes unicamente ao nosso conhecimento.
Regra I - A finalidade dos estudos deve ser a orientação do espírito para emitir juízos sólidos e verdadeiros sobre tudo o que se lhe depara. – O espírito deve ser orientado de forma que se obtenha o conhecimento mais sólido, nisto que se baseia o ato de estudar, de descobrir e de conhecer. A busca pela verdade é um caminho cujo o objetivo é buscar informações que não podem se contrariadas, que inclui estudar a ciência como um todo, e não de forma particular.
Regra II - Importa lidar unicamente com aqueles objetos para cujo conhecimento certo e indubitável os nossos espíritos parecem ser suficientes. – Já explicado de forma clara, vale ressaltar: a ciência deve ser indubitável. Não deve haver o “provável”, e sim a certeza. Prender-se a estudar objetos que não pode-se diferenciar a veracidade da falsidade em relação à ele é considerado perda de tempo. Apesar disso, não se condena métodos filosóficos não-exatos, e deve-se atentar à opiniões contrárias sobre um objeto científico: geralmente um dos lados está errado.
Regra III - No que respeita aos objetos considerados, há que procurar não o que os outros pensaram ou o que nós próprios suspeitamos, mas aquilo de que podemos ter uma intuição clara e evidente ou que podemos deduzir com certeza; de nenhum outro modo se adquire a ciência. – O estudo livre de suposições “concluídas” por outras pessoas ou previamente por nós mesmos, mas buscando algo deduzível e claro pela própria informação, pela própria análise. A intuição é um modo de conhecer os princípios, e a dedução um modo de fazer conclusões, são as maneiras mais seguras de se obter a pura ciência.
Regra IV - O método é necessário para a procura da verdade. – O método se faz extremamente necessário para a análise e busca de qualquer verdade. Mais vale não se fazer, do que fazer sem método. Como o exemplo dado por Descartes, a busca da verdade com a ausência do método: “é como se alguém, incendiado pelo desejo tão estúpido de encontrar um tesouro, vagueasse sem cessar pelas praças públicas para ver se, casualmente, encontrava algum perdido por um transeunte.”
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