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A Psicologia Na Importância Burocrática

Por:   •  24/3/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.542 Palavras (7 Páginas)  •  84 Visualizações

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A autora, cita dois livros de Ancona-Lopez, M. (1995a) e Ancona-Lopez (2013), que abordam o psicodiagnóstico interventivo em grupo, essas publicações, organizam e sintetizam historicamente, epistemologicamente e metodologicamente esta prática, abordando vários pontos do processo e procedimentos clínicos específicos.

Fantini destaca a importância de uma primeira explicação sobre como se dá a montagem dos grupos para o psicodiagnóstico.

Originalmente, esta formação desses grupos era feita, com crianças de mesma idade e queixa semelhante, porém, há alguns anos, não tem sido mais possível esse tipo de agrupamento de crianças ´por questões burocráticas clínica, mas mantém-se o esforço para agrupá-las segundo a mesma idade.

Isso facilita a administração e escolha dos procedimentos, uma vez que, crianças pequenas realiza um número maior de sessões lúdicas e menor de testes psicológicos, por sua vez, crianças maiores, regularmente, realizam o H-T-P, o CAT-A, avaliação de habilidades específicas.

Essa forma tem feito com que os, pais compartilhem, troquem, e rememorem estágios anteriores dos filhos ou previnam etapas à frente.

. Mesmo assim, permanece, sem dúvida, uma base em comum na montagem dos grupos: o pedido

dos pais para serem auxiliados frente a alguma dificuldade \ problemática de seus filhos.

Cada grupo é composto por três ou quatro famílias, o supervisor de estágio e uma dupla ou trio de alunos-estagiários para cada núcleo familiar, que se responsabilizam pelo atendimento de uma das crianças do grupo.

Isso inclui, relatórios de cada um dos procedimentos, aplicação e redação da análise dos testes, pela efetivação, visitas escolares e domiciliar, organização do prontuário do paciente, devolutiva final que será realizada para a criança e pela elaboração do laudo psicológico.

 A autora destaca um infográfico ilustrado no texto demonstrando os processos do psicodiagnóstico interventivo, deixando claro que as entrevistas devolutivas parcial ocorrem em uma frequência quinzenal, intercalando aos procedimentos de avaliação psicológica realizados com a criança.

Essa etapa inicial envolve além do que já foi ciado acima o início da construção dos laços grupais, que cada uma das famílias começa a conhecer a história e dilemas umas das outras.

Os primeiros atendimentos nos permitem uma coleta de dados para analisarmos e reconstruir a história familiar e da criança, as suas variáveis internas e a identificação de diagnósticos diferenciais que serão necessários construir.

A autora comentar algumas especificidades na entrevista de anamnese o que é para que serve, e da observação lúdica grupal, utilizamos a "técnica do cochicho", fruto da dissertação de mestrado de Yehia (1983) e do primoramento de estratégias para o psicodiagnóstico interventivo grupal e cita Cunha e Yehia.

 Este arranjo permite o aprofundamento necessário para a conclusão

da anamnese, no texto temos uma explicação detalhada sobre a condução desses procedimentos.

Fantini, adicionou a apresentação de fotografias, duas ou três que representem momentos significativos da história de vida da criança e da família, é uma forma de colaborar para a vinculação entre as famílias, e são vistas como uma comunicação e para que os estagiários, em função da insegurança que sentem para a condução desta entrevista.

Nesse contexto, ao iniciar a entrevista pelas fotografias convida-os a uma aproximação com as tonalidades afetivas da história de vida do paciente, além de oferecer um suporte material que pode ser resgatado durante a entrevista.

A autora esclarece alguns pontos sobre a hora de jogo diagnóstica

que instrui sobre observar as crianças de forma global, a forma que entram em relação ao ambiente, outras pessoas e com elas mesmas, os aspectos relacionais, integração grupal, capacidade de realizar tarefas em conjunto, levando em conta comportamentos de liderança, competição, colaboração, disputa, participação, passividade, criatividade e iniciativa.

Esses instrumentos nos permitem, reconhecer os recursos que cada criança utiliza em suas vivências grupais, que sentido elas dão ao mundo em que vivem e como permitem experimentá-lo.

A observação lúdica em grupo, podemos observar como a criança opera as relações objetais, é um procedimento interessante para o diagnóstico das

modalidades relacionais e favorece o aspecto interventivo, já que é possível interferir nas relações enquanto eles acontecem, ao vivo.

A atividade de colagem, garante uma produção individual da criança antes da primeira devolutiva com os pais, essa estratégia clínica se origina nas propostas da Gestalt, a colagem pode ser feita individualmente ou em grupo e deve ter um tema para o trabalho como coisas que gostem, que tem medo ou álbum de família; as histórias  também eram frequentemente utilizados como facilitadores.

As visitas escolares e domiciliar são agendadas após a primeira devolutiva, momento no qual se estreita o vínculo terapêutico com os pais, pois estão mais seguros e confiantes, possibilita entender a criança em seu contexto

de vida. Tudo isso depende do calendário escolar e disponibilidade da família.

O teste projetivo ajuda a desenhar as questões dinâmicas da personalidade.

A escolha dos procedimentos embasa uma psicodiagnóstico fenomenológica existencial ou psicanalítica, e são escolhidos em função das necessidades, da demanda e que tipo de dados oferecem.

Dessa forma é possível rever diagnósticos preestabelecidos pela instituição escolar.

No campo domiciliar observamos os padrões de interação familiar e a adaptação ao papel familiar, no clima emocional da casa, na identidade psicossocial da família.

 Todos esses fatores são objeto de nossa intervenção.

Com a pandemia de Covid-19 a autora coloca que os atendimentos eram feitos forma remota.

Após a segunda devolutiva parcial, se administra testes de habilidades específicas ou outros procedimentos,  existe uma gama enorme de atividades e propostas, essas escolhas que nos permite  acompanhar o progresso do paciente ao longo do processo.

 São feitos os procedimentos menos estruturados “pelos testes gráficos” para os mais estruturados, “mais ansiógenos”, o processo deixa a característica de testagem e a relação terapêutica se transforma e o avaliando precisa lidar com a ansiedade que estes instrumentos podem provocar.

Após a terceira devolutiva entra-se em uma etapa final do processo, o texto esses detalhes e a disponibilização de uma sessão para realizar uma

pré-devolutiva com a criança. Na sequência, os estagiários intervêm contando para o paciente como será o último atendimento; informam que vão entregar um livro de história para a criança para que ela possa levar para casa.

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