A Psicologia Social
Por: joice86 • 12/5/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 16.120 Palavras (65 Páginas) • 246 Visualizações
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
PSICOLOGIA SOCIAL E PRATICAS INTEGRATIVAS II
CURSO SUPERIOR DE PSICOLOGIA
PROFESSORA.
O TRANSTORNO MENTAL E A FAMILÍA
JOICE ALBURQUERQUE - RGM: 136964-4
ANDREZZA OLIVEIRA - RGM: 134205-3
AIRINI CUCCO PAULO - RGM: 1307738
STEPHANNIE LIMA - RGM: 131546-3
MONIQUE COSTA - RGM: 131912-4
BRUNA OLIVEIRA - RGM: 131302-9
GISELE VIEIRA - RGM: 133457-3
LILIAN LEÃO - RGM: 137190-4
Turma: 3/4º E
Campus: Liberdade
São Paulo
2014
SUMÁRIO
- DESENVOLVIMENTO TEÓRICO____________________________________04
- Objetivo do trabalho em campo___________________________________04
- Sínteses dos livros básicos ______________________________________05
- “Psicoterapia do Oprimido” – Alfredo Moffatt __________________05
- “A internação Psiquiátrica e o Drama das Famílias” – Tânia Tsu____________________________________________________07
- “Família e Doença Mental” – Jonas Melman ___________________09
- “Transtorno Mental e o Cuidado na Família” – Luciana Roca__________________________________________________11
- Apresentação do tema escolhido pela equipe______________________13
- INVESTIGAÇÃO PRÁTICA________________________________________15
- Caracterização
- Dados gerais: nome, localização, manutenção, quantos profissionais, responsáveis, organograma________________________________ 15
- Histórico da instituição_____________________________________17
- Estrutura da instituição (planta/ condições)____________________18
- Conteúdo básico da investigação prática (roteiro básico)_____________19
- Cronograma da Equipe____________________________________19
- Características da clientela atendida na instituição (faixa econômica/ gênero/ faixa etária)_______________________________________21
- Tipos de sofrimento psíquico que são atendidos pelos psicólogos e outros profissionais_______________________________________21
- Linhas teóricas e técnicas da psicologia que são usadas no trabalho pelos psicólogos da instituição_____________________________21
- As formas de tratamento psicológico utilizado têm proporcionado resultados positivos em relação à promoção da saúde mental?________________________________________________21
- Principais dificuldades encontradas no trabalho por parte dos psicólogos, bem como dos outros profissionais existentes na instituição_______________________________________________27.
- Papel desempenhado pela instituição explicitado pela sua direção, bem como observado na prática o papel explicitado______________________________________________23
- Entrevista com o (a) psicólogo(a)___________________________24
- DEPOIMENTO DE CADA COMPONENTE DA EQUIPE SOBRE A EXPERIÊNCIA DA VISITA TÉCNICA EFETUADA______________________40
- CONCLUSÃO DA EQUIPE________________________________________47
- REFERENCIAS_________________________________________________52
- DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
- Objetivo do trabalho em campo
Conhecer instituições que promovam a saúde mental, bem como verificar o papel desempenhado pelo psicólogo (a) junto à equipe multiposicional, e a partir disto desenvolver um esboço analítico da instituição investigada.
- Sínteses dos livros básicos
- “Psicoterapia do Oprimido” – Alfredo Moffatt (Ed. Cortez)
Moffatt, mostra neste livro as conclusões que obteve após anos de trabalho com as classes populares oprimidas. Fala inicialmente dos hospícios, da sua estrutura e das ideologias manicomial. O local físico, o ambiente, tem como características básicas ser um lugar fechado, isolado do exterior. São espaços coletivos, sem possibilidade de isolamento. As camas são espalhadas em fileiras, impedindo a formação de grupos primários. Todo o ambiente é um pouco sujo ou engordurado.
A falta de privacidade pessoal esta ligada a atitude controladora - repressora da instituição, que tende a padronizar os pacientes, sem considerar sua singularidade, relacionando-se a uma ideologia massificadora.
A entrada no hospício é marcada por “rituais”, onde o sujeito não se despe apenas de suas roupas, mas também de sua individualidade e de sua historia. Ele sofre uma amputação social, tendo sua dignidade extirpada ao ser rotulado com a marca estigma do diagnóstico e a partir deste momento, tem que conviver com o preconceito da sociedade.
O processo de internação pode ser visto como uma despedida e um começo, visto que as barreiras que separam o hospício do mundo externo acarretam em perdas de papéis sociais e na aquisição de um padrão de comportamento homogeneizado a ser seguido. Moffat denuncia a forma como o tratamento manicomial da época, deteriorizava o paciente quando desumanizava o interno. Desqualificava sua cultura e sua individualidade gerando uma desintegração do eu, com uma profunda sensação de inexistência, um autismo, onde o tempo passa a ser indefinível, considerado um eterno presente, sem nenhuma perspectiva, nenhum tipo de estímulo social e afetivo.
O grupo em destaque é a classe operária baixa argentina, os típicos gaúchos, os mais explorados e com menos direitos no sistema capitalista. Moffat explora o papel da mídia, do Ministério da Educação, da Igreja, e das sociedades "beneficentes" na formação do oprimido, dando a idéia de que a opressão psíquica dos pobres, começa desde cedo, nas escolas, prosseguindo nas fabricas, e em seguida nos asilos, reformatórios, penitenciarias, etc
Com sua experiência prática, observa que a psicoterapia freudiana ortodoxa é absurda para a grande população que demanda tratamento especializado e ressalta as alternativas que os cidadãos usam para suprir essa necessidade. Encontra então, o trabalho dos curandeiros populares que preenchem esse papel, ao estabelecerem uma forte conexão emotiva com quem os procura e, usando a intensidade deste vínculo criado conseguem propor sugestões terapêuticas prontamente aceitas pelo povo.
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