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A Psicologia Teóricos Dissidentes

Por:   •  8/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  17.983 Palavras (72 Páginas)  •  115 Visualizações

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Textos - 25/06/2014

Psicologia | Psicanálise

Jung, Adler e os outros dissidentes da Psicanálise

 

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http://bit.ly/1qJSkAL

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Referências | Como citar essa página?

Psicologia - Psicanálise - Psicologia Analítica - Carl Gustav Jund - Alfred Adler - Abraham Maslow - Anna Freud

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O menino solitário viu os dois gatinhos perdidos e os pegou nos braços. Precisava algo para amar, algo para sentir perto. Ele os trouxe para casa, mas assim que sua mãe viu as criaturas, ela os agarrou e os jogou contra a parede, de cabeça, até que morressem. Isso era típico de seu comportamento desequilibrado. Ele devia saber que ela faria algo parecido.

Abraham Maslow nunca amou sua mãe, pelo menos não do jeito que Freud dizia que meninos o faziam. Não tinha complexo de Édipo armazenado para ele. Ao contrário, seu ódio irascível, profundo por sua mãe ajudou a determinar a direção de seu trabalho.

Sendo um de sete filhos de pais pobres, imigrantes russos, vivendo em um apartamento pobre em Brooklyn, Nova York, Maslow teve uma infância difícil. Posteriormente disse em uma entrevista: "Com a infância que tive, não sei como não sou psicótico” (apud Hall, 1968, p. 37). "Minha família era miserável e minha mãe uma criatura horrível" {apud Hoffman, 1996, p. 2).

Cresceu isolado, não era amado nem querido. Não tinha amigos, e seu pai não ajudava muito. Distante e desligado, o pai de Maslow frequentemente abandonava a família, além de beber, brigar e ser mulherengo. Descreveu sentimentos de raiva e hostilidade em relação a seu pai, mas seu relacionamento com sua mãe era ainda pior. Ela claramente o rejeitava a favor de seus irmãos e irmãs e frequentemente o punia com severidade por qualquer coisa, ameaçando que Deus o iria punir por seu comportamento. Ele jamais a perdoou pelo modo que o tratou. Quando ela morreu, ele se recusou a ir ao enterro.

O relacionamento com a mãe afetou não somente sua vida emocional, mas também seu trabalho em psicologia. "Todo o impulso da minha filosofia", ele disse ao biógrafo, "e toda minha pesquisa e teoria tem suas raízes no ódio e revolta por tudo que ela defendia" (apud Hoffman, 1988, p. 9). Quando adolescente, enfrentou ainda outros problemas. Convencido de que era feio por causa de um nariz saliente, também se sentia inferiorizado por ser extremamente magro. Seus pais sempre o insultavam a respeito de sua aparência e frequentemente faziam comentários a respeito de como era desajeitado e pouco atraente. Quis compensar esses sentimentos de inferioridade tornando-se um atleta, achando que isso poderia levar ao reconhecimento e aceitação. Mas, quando falhou nos esportes, voltou-se para os livros. A biblioteca local tornou-se seu jardim solitário; ler e estudar formaram o caminho que iria tirá-lo de sua solidão.

Seus anos de estudo o puseram em contato com as escolas de pensamento mais importantes, desde Titchener até Freud, e dessas definições diferentes de psicologia, Maslow criou seu próprio modo de estudar a natureza humana. Na maturidade, suas ideias lhe trouxeram a aceitação, admiração e adulação que não teve quando criança.

 

As Facções Concorrentes

Assim como ocorreu com Wundt e sua psicologia experimental, Freud não manteve o monopólio do seu novo sistema de psicanálise por muito tempo. Passados apenas 20 anos da fundação, o movimento se dividia em facções concorrentes lideradas pelos analistas que discordavam dos pontos básicos. Freud não reagia bem a esses dissidentes e via com desprezo os analistas que adotavam novas posições. Não importava o quão próximas fossem as relações pessoal e profissional: se abandonassem os seus ensinamentos, Freud os expulsava e nunca mais falava com eles.

Mencionaremos primeiro os vários analistas que não discordavam totalmente das visões básicas de Freud; eles trabalhavam baseados no estudo de Freud a fim de aperfeiçoá-lo. Entre esses analistas estão a sua filha Anna e os teóricos do objeto Melanie Klein e Heinz Kohut. Em seguida, discutiremos os dois principais dissidentes, que desenvolveram teorias próprias ao longo da vida de Freud: Carl Jung e Alfred Adler (a maioria dos neofreudianos, tais como os teóricos com relações entre os objetos, ainda se identificam como "freudianos", porém, esse rótulo não a aplica aos dissidentes como Jung e Adler). Por último, descreveremos o movimento da psicologia humanista desenvolvido na década de 1960, vários anos depois da morte de Freud. Dois grandes teóricos, Abraham Maslow e Carl Rogers, aspiravam substituir a psicanálise (bem como o behaviorismo) pela sua visão da natureza humana (uma variação e expansão da psicologia humanística podem ser atualmente encontradas no movimento popular da psicologia positiva, que aplica o método experimental ao estudo das forças e virtudes humanas). É preciso ter em mente que, independentemente da extensão das divergências entre essas últimas teorias e os ensinamentos de Freud, esses teóricos extraíram suas ideias no trabalho de Freud, seja aperfeiçoando-o, seja opondo-se à sua teoria.

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