A Psicologia d a Saude
Por: Márcia Fernanda • 16/11/2020 • Trabalho acadêmico • 694 Palavras (3 Páginas) • 118 Visualizações
Psicologia d a Saude.
O presente artigo é resultado das experiências vivenciadas no Estágio Supervisionado da Ênfase II, do curso de Psicologia, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), na Rede de Atenção a Saúde (RAS) em Santo Antônio de Jesus tendo como enfoque a construção de Projetos terapêuticos singulares para usuários do Centro de Atenção Psicossocial Nova Vida em um trabalho multidisciplinar com profissionais do CAPS II e profissionais do NASF, durante o período de Maio de 2017 a Março de 2018.
A portaria Nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010, estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde (RAS) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de um documento que elucida as diretrizes para a estruturação da (RAS) como estratégia para superar a fragmentação da atenção e da gestão nas Regiões de Saúde e aperfeiçoar o funcionamento político-institucional do Sistema Único de Saúde (SUS).
A RAS tem como objetivo principal promover a integração sistêmica, de ações e serviços de saúde oferecendo atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada. Deste modo, mediante a necessidade de superar a intensa fragmentação das ações e serviços de saúde e qualificar a gestão do cuidado no contexto atual, a organização da RAS tem a Atenção Primária a Saúde (APS) como coordenadora do cuidado e ordenadora da rede8.
De acordo com Oliveira e Pereira (2013), a APS apresenta dois aspectos distintos e interdependentes sendo uma estratégia de organização e reorganização dos sistemas de saúde, nos quais representa o primeiro nível de atenção, e também um modelo de mudança da prática clínico-assistencial dos profissionais de saúde. Desta forma, a APS se configura como um eixo de grande relevância na Rede, pois além de ser a porta de entrada do usuário do SUS organiza o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das RAS.
Neste contexto, para compreender o funcionamento da Atenção Primária a Saúde, faz-se necessário destacar o papel fundamental da Estratégia de Saúde da Família (ESF). A ESF surge a partir, das novas exigências advindas com o processo de implantação do SUS e, da necessidade de uma nova abordagem de atendimento, tendo como premissas fundamentais: o trabalho em equipe e a família como unidade de cuidado. Sendo assim, para além de um trabalho técnico hierarquizado, é preconizado um trabalho com interação social entre os trabalhadores, com maior horizontalidade e flexibilidade dos diferentes saberes e poderes. (Barros e Otoni, 2014)
Destarte, os autores elucidam que, por ter a família como foco central para assistência, a ESF desenvolve seu trabalho entendendo e percebendo cada família cuidada, identificando suas forças, dificuldades e esforços para partilhar responsabilidades, o que possibilita à equipe de profissionais da saúde a compreensão abrangente do processo saúde-doença e o entendimento de que a intervenção deve ir além de práticas curativas.
Com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, foram criados os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) que são constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar
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