A Psicologia da Religião
Por: Silvana Amaral • 23/11/2018 • Trabalho acadêmico • 2.492 Palavras (10 Páginas) • 310 Visualizações
CAPÍTULO I
O que a psicologia da religião estuda?
Psicologia da religião é o estudo do fenômeno religioso do ponto de vista psicológico, ou seja, a aplicação dos princípios e métodos da psicologia ao estudo científico do comportamento religioso do homem, quer como indivíduo, quer como membro de uma comunidade religiosa.
O que significa dizer que a dinâmica de experiência religiosa tem aspectos universais?
Que uma mesma dinâmica da experiência religiosa como por exemplo a oração, é essencialmente a mesma, quer se estude o fenômeno no cristianismo, budismo ou no hinduísmo.
A cerca da história da psicologia religiosa é correto afirmar que a mesma começou a ser discutida e receber influencias com vários livros publicados e teses defendidas. Qual foi o autor do primeiro livro intitulado como Psicologia da Religião, e o que essa obra marcou?
O primeiro livro intitulado como Psicologia da Religião foi publicado em 1899 por Edwin Diller Starbuck, a obra marcou época por ser considerada o ponto inicial do estudo sistemático da psicologia da religião no sentido moderno do termo.
CAPÍTULO II
Sobre o desenvolvimento da religião, qual a religião do homem em sua fase mais avançada de sua evolução histórica? Explique
A ideia de Deus no monoteísmo como forma superior de religião. O homem a partir de uma combinação de ideias fundamentais chegou a ideia de deuses individuais dos quais poderiam se relacionar por diversos meios, pois na evolução do homem em si se começou a buscar respostas para a origem do universo sendo a resposta mais óbvia seria um Criador para toda criação.
O comportamento religioso é qualquer ato ou atitude que tem referência especifica ao divino ou sobrenatural. Walter H. Clark classifica o comportamento religioso em três categorias. Cite e discorra sobre essas categorias
Comportamento Primário é quando o indivíduo depois de uma experiência interior pessoal passa a adequar sua vida ao seu sobrenatural. Já o comportamento Secundário é o comportamento religioso que acaba sendo formado pelo habito, onde até se pode gerar uma experiência religiosa muito criativa. Por fim o comportamento Terciário é quando o indivíduo o faz apenas por mera tradição.
Freud e Jung tem diferentes interpretações sobre a religião, e se divergem quando se trata sobre a neurose e religião. Explique essa divergência
Essa discordância é causada pois para Freud, a religião é uma neurose obsessiva, já para Jung, a ausência de religião é a principal causa das neuroses no homem adulto.
CAPÍTULO III
Por que a infância é o melhor tempo para se ensinar um comportamento religioso?
Porque é onde os valores de outros principalmente dos pais lhe é passado, onde vão interiorizar no processo de socialização, no início a religião será apenas questão de hábitos mas que com o passar do tempo pode tornar algo extremamente importante. E por ser um comportamento devidamente aprendido, acompanhara para o resto da vida e até estando presente nas fases do ajustamento da personalidade.
Diferencie a religião na fase da adolescência e da vida adulta
A religião na adolescência será onde o adolescente se aprofundará mais em suas experiências religiosas da infância podendo se tornar algo bem mais pessoal ou poderá abandona-la, a religião na adolescência está ligada as questões morais e sociais, sendo essa fase marcada por uma grande crise, mas a religião é um dos fatores mais importantes nos ajustamentos emocionais e sociais. Já na fase adulta a religião cumpre um proposito nobre, onde o ajuda a formar uma filosofia de vida, a religião nessa fase ajuda o homem a oferecer um sistema de vida, onde ajudará a dar sentido e direção a suas ações.
No processo de envelhecimento há muita mudanças sejam elas físicas, emocionais, sociais e intelectual, que causam uma repercussão no seu comportamento em geral. Como a religião pode ajuda-la nesse aspectos?
A religião pode ser um dos fatores mais importantes na vida de uma pessoa idosa no sentido de ajustá-la ao processo do envelhecer e prepará-la para enfrentar o fim de sua vida sem amarguras ou ressentimentos, sem medos ou frustrações mas uma maneira de ajudar a encerrar a vida de uma maneira vitoriosa.
CAPÍTULO IV
Um dos aspectos mais importantes da fé são as funções que ela desempenha na vida do homem. Paul Johnson sugere cinco dessas funções, quais são elas?
Pela fé o homem explora o desconhecido, a fé cria valores que, apesar de invisíveis, a fé tem a capacidade de unir os homens em tomo de objetivos comuns, a fé pode reduzir as tensões da vida, e por fim a fé funciona como fator de integração da personalidade.
Paul Johnson, relaciona várias causas do ateísmo e a teoria de Freud. Comente
Uma das causas são a revolta contra a autoridade, quando um filho entra em desacordo com o pai ele tende a repudiar Deus como forma de rebelião com o próprio pai. Outra causa do ateísmo pode ser a busca da satisfação de necessidades do “eu”, conforme a teoria de Freud onde o id luta contra o superego que procura abafá-lo. A projeção pode ser também uma das causas do ateísmo, projeção é outro conceito freudiano e significa a tentativa de fugir de uma responsabilidade por atribuir a outro uma culpa pessoal.
Quais os vários níveis de crença?
Um dos níveis é o verbalismo, característico da crença infantil, é essa a crença que leva o homem a falar a respeito de sua religião, ao invés de praticá-la. O nível de compreensão intelectual é necessário, mas não basta compreender intelectualmente, mas o que é importante é o efeitos que causam na vida. O nível da demonstração prática através do comportamento é aquele em que o homem reflete os efeitos de sua fé religiosa no seu viver diário. E o nível de integração, em que todos os segmentos da personalidade são influenciados, por assim dizer, unificados por meio da fé religiosa que, no caso, se constitui o núcleo de controle de todas as ações da vida do homem.
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