A Psicologia do Trânsito
Por: Lara Silva • 10/5/2019 • Trabalho acadêmico • 3.772 Palavras (16 Páginas) • 267 Visualizações
Questões do Livro: Psicologia do Trânsito (Cap. 1 e 2)
Capítulo 1
- Quais os principais assuntos deste primeiro capítulo?
R: No primeiro capítulo, o autor retrata sobre a psicologia e alguns percussores. Vemos também subtemas, tais como, o trânsito, a via, o veículo, o homem e como se dão essas relações. Por intermédio dessas temáticas o texto aborda a psicologia do trânsito, seu objeto de estudo no sentido amplo e restrito, além de sua amplitude que nos faz refletir em quais locais podemos trabalhar a psicologia do trânsito e seus obstáculos.
- Por que o dualismo psicofísico cartesiano dificultou o nascimento da psicologia experimental científica?
R: Porque o dualismo psicofísico dizia que a alma e a mente por serem aspectos abstratos da composição humana só poderiam ser melhor explicadas e refletidas a partir do pensamento filosófico, enquanto o físico/corpo, por ser uma estrutura concreta, melhor organizada palpavelmente, poderia ser descrita e estudada por intermédio da ciência.
Então, quando propuseram a psicologia experimental científica houve relutância em aceitá-la como ciência, já que soava ainda como viés abstrato por muitos. Porém, percebendo-se certos padrões, possibilidade de observação, semelhança nos diálogos, comportamentos, situações que envolviam os indivíduos, podendo-se analisar suas reações, a psicologia experimental foi ganhando espaço.
- Quais os três fatores principais que contribuíram para Wundt fundar a psicologia experimental e como seu trabalho foi recebido?
R: Consciência, conhecimento e percepção.
- Por que a percepção foi um dos primeiros assuntos a ser estudado na psicologia experimental? (Relacionar com os três fatores acima).
R: A percepção foi colocada em evidencia a partir do momento em que era vista como frequentemente enganosa, já que ao criar ideias simples, as mesmas se agrupam em associações e tendem a formar ideias mais complexas.
- Qual a diferença mais importante entre a psicologia experimental de Wundt (Estruturalismo), o behaviorismo e a psicologia cognitivista?
R: Psicologia experimental de Wundt (Estruturalismo): tal teoria tem como fundamento o estudo de todos os conteúdos e componentes mentais, e a conexão mecânica dos mesmos mediante um processo de associação. Já o Behaviorismo é um método de investigação psicológica ao qual visa os comportamentos observados e o que os estimula, assim sendo, examina objetivamente o comportamento humano e dos demais animais enfatizando objetivamente estímulos e reações sem fazer recurso à introspecção. Na psicologia cognitivista o objetivo é compreender como se decorrem os processos mentais, associando o pensamento, o comportamental, a demanda emocional e também o que indivíduo recebe e devolve ao ambiente.
- Como o trânsito pode ser definido? Explique a definição.
R: O trânsito pode ser definido como um conjunto de deslocamento de pessoas e veículos nas vias públicas, dentro de um sistema convencional de normas, que tem por fim garantir a integralidade de seus participantes. Todavia, envolve diversos fatores que precisam ser melhor observados: por exemplo, o espaço (ambiente) em que trafegam, o humor/estado emocional dos indivíduos que se movimentam nessas vias, o senso de responsabilidade e atenção, assim, depende de uma junção de diversos pormenores envolvidos.
- Quais os principais subsistemas do trânsito e como se relacionam? Poderia se fazer outra divisão? Qual?
R: Os principais subsistemas do trânsito são: o homem, a via e o veículo. Podemos dizer que o homem ocupará as vias como motorista, pedestre, ciclista ou como figura de vigilância ou punição (policiais), fazendo uso dos veículos que ocuparão as estradas, o que poderá ser feito de modo organizado e tranqüilo, ou de maneira caótica, no sentido de excesso de transportes, o que pode agravar a sensação de estresse.
Sim: acrescentando não só o homem em quaisquer dos papeis usuais no trânsito, mas qualquer ser vivo que acabe entrando nas vias de acesso dos veículos, pois os mesmos podem acarretar lentidão ou mesmo acidentes se o motorista não estiver atento.
- Quais os diversos significados de “via”, neste contexto?
R: As vias podem ser consideradas conjuntos de elementos que envolvem: as pistas, os cruzamentos, pavimentos, sinalizações, veículos, pedestres, policiais, o ambiente natural, ambiente construído, as condições climáticas, poluição, os pedágios, desvios, bifurcações. Ou seja, a via é um subsistema estável que forma a base para os processos dinâmicos, com a interação entre todos os participantes e os inúmeros aspectos físicos.
- Quais os elementos essenciais da via no sentido de “ambiente”?
R: São os elementos naturais: árvores, condições climáticas. Elementos construídos: edifícios, lojas, túneis, viadutos.
- Quais as relações do veículo com a via e com o homem?
R: Na relação do veículo com a via podemos pensar que, dependendo das condições externas naturais ou artificiais poderemos ter um trânsito fluente ou caótico (por exemplo, diante de uma tempestade que deixa a pista menos segura a condução, temos maiores riscos de acidentes, ou mesmo quando temos pistas esburacadas, óleo ou chorume esparramado). O mesmo ocorre na relação do veículo com o homem, pois dependendo de como o mesmo se dispõe a conduzir, respeitando as sinalizações, prestando atenção aos movimentos, como uma extensão do próprio corpo, teremos situações alarmantes ou tranquilizadoras.
- Quais as consequências de um veículo ser “massa em movimento” e quais as funções que devem ser reguláveis?
R: Pensando-se no fato dos veículos serem massa em movimento, os mesmos estão sujeitos às leis da física, inércia, aceleração, etc. Portanto, da maneira como são usufruídos, podem se tornar verdadeiras armas nas mãos de seus condutores, que podem num acesso de raiva agir por impulso, de modo agressivo, desencadeando eventos catastróficos nos quais pode se machucar, além de vitimar outras pessoas.
- Quais os elementos essenciais do veículo?
R: Os elementos essenciais de um veículo são aqueles que possibilitam o seu adequado funcionamento: motor, comandos (embreagem, freio, acelerador, marchas), comunicação (pisca pisca, farolete, buzina, luz alta, luz de freio), informação (pára-brisa, vidros, mostradores, retrovisores), iluminação (faróis), suspensão (molas, amortecedores e pneus).
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