A Psicologia e Midia

INTRODUÇÃO

Mídia: os meios de comunicação que envolve a massa, abrigando, pois tem grande influencia sobre as pessoas.

Hoje em dia, mídia engloba os principais veículos de noticia, como: noticia, publicidade, propaganda, filmes, novelas, minisséries e rede virtual, sobretudo na internet.

Psicologia: Ciência que estuda comportamentos humano e seus processo mentais, o porquê acontece e como acontece cada processo.

Atualmente a psicologia esta diretamente ligada à mídia em diversos pontos. Psicologia na forma de mídia é vista como subjetiva.

Por exemplo, grandes empresas do mercado começaram se interessar pela forma que a psicologia poderia aumentar seus lucros. Tanto dentro da empresa, administrando funcionários e acrescentando recursos melhores, quanto na mídia como propagandas e publicidades.

Com o tempo ficou claro a importância e ligamento entre psicologia e mídia e é isto que veremos em um breve estudo.

A Internet e as redes sociais.

A internet surgiu em um esquema americano na década de 60, inventado pelos guerreiros tecnológicos da Agencia de Projetos de Pesquisa Avançada do Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DARPA), para impedir a tomada ou destruição do sistema norte-americano de comunicação pelos soviéticos, em caso de guerra nuclear.

A partir de então a internet foi evoluindo ate como nos a conhecemos hoje. Ela favorece a criação de novas comunidades e redes sociais. Em um dos primeiros estudos psicanalíticos dos usuários de internet, Sherry Turkle demonstrou que os usuários interpretavam papeis e criavam identidades online, isso gerava uma sensação de comunidade, mesmo que efêmera e trazia alguma alivio a pessoas carentes de comunicação e auto-expressão.

Críticos pessimistas afirmam que essas comunidades virtuais causam o isolamento pessoal, cortando relações das pessoas com a sociedade e com o mundo real. Mark Slouka condena a desumanização das relações sociais que essas redes nos trouxeram, pois a vida online parece uma maneira fácil de fugir da vida real.

Uma equipe de pesquisadores em psicologia da Carnegie Mellon University examinou a repercussão social e psicológica da internet sobre o envolvimento social e o bem-estar psicológico, nessa amostra o uso intenso da internet foi associado ao declínio da comunicação dos participantes com os membros da família, um declínio no tamanho de seu circulo social e aumento da depressão e da solidão.

Muitas vezes redes sociais acabam criando a necessidade de sermos reconhecidos e desejados, estimulando o narcisismo. Desta forma, procuramos suprir esse desamparo em pessoas, na maioria das vezes, desconhecidas.

Pesquisas acadêmicas indicam que em certas condições o uso da internet aumenta as chances de solidão, sensações de alienação ou ate mesmo depressão.

Assim como em redes físicas, as comunidades virtuais são especializadas conforme o interesse em comum entre os usuários. Por tanto com o passar do tempo tais redes acabam oferecendo apoio pessoal, tanto material quanto afetivo. Como por exemplo, quando as mulheres se deparam com a sororidade encontrada online.

A internet pode contribuir para a expansão dos vínculos sociais numa sociedade que esta passando por uma rápida individualização.

Existem indícios de solidariedade recíproca nas redes. A comunicação online incentiva discussões desinibidas, permitindo maior sinceridade. O que tem seu lado negativo e positivo. Mulheres e outros grupos sociais oprimidos tendem a se expressar de forma mais aberta devido a proteção do meio eletrônico. A internet pode oferecer-lhes uma reversão de poderes.

Mídia Contemporânea

A mídia como um todo tem como representação fonte de grandes pontos que norteiam o comportamento humano. Seja pela subjetividade nela encontrada, ou pelos vários pontos possíveis para exploração. A mídia encontrou na psicologia base e continuo apoios para indicação e manipulação das massas em geral ou em massas com público alvo definido.

Amplamente utilizada após a propagação principalmente da internet, vemos hoje que a mídia possui mais que caráter informativo e de entretenimento, peso capaz de se fazer, criar, mudar e se moldar a sua vontade ou a vontade de quem detém os maiores meios de comunicação. E é nesse contexto que vemos o quanto a psicologia genuína está presente. A observação, através de analises cada vez mais precisas, possibilita que massas sejam contaminadas por emoções, historias e fatos não contundentes com tua realidade.

A psicologia por si só, se utiliza por aqueles que de fato podem a manter em atividade de pesquisas, observações, coleta e aplicação é como foi construída ao longo dos anos, muito enriquecedora, porém é possível já observarmos o quanto a difusão a descaracterizou ao público que não a reconhece como a ciência que de fato ela é.

A televisão como meio predominante de comunicação.

Embasado em teorias psicológicas de Herbert Simon e Anthony Donws, que afirmam os custos psicológicos da obtenção e processamento da informação, W. Russell Neuman formula a hipótese de que essa é a conseqüência do instinto básico de uma platéia preguiçosa. Em suas palavras “[...] As pessoas são atraídas para o caminho de menor resistência.” Isso se da as condições que passamos no dia a dia, como por exemplo, um longo dia de trabalho árduo, e na falta de alternativa para o envolvimento pessoal/cultural a TV acaba sendo a opção mais apropriada.

Isso é conhecido como a síndrome do mínimo esforço, pois não há uma coleta e analise das informações. De acordo com estudos sobre a mídia apenas uma pequena porção de pessoas escolhe antecipadamente o programa que assistirá. Em um primeiro tempo as pessoas decidem assistir a televisão, depois são examinados os programas ate que se escolha o mais atrativo ou menos maçante. Em geral a interação com a mídia é combinada com o desempenho de tarefas domesticas, refeições e interação social. É a presença de fundo quase constante.

A TV é caracterizada como meio de comunicação de massa ou grande mídia. A audiência em geral pode ser homogênea ou homogeneizada. Surge assim o conceito de cultura de massa, é uma expressão resultante do controle desse tipo de tecnologia de comunicação eletrônica exercida por governos e oligopólios empresariais, que são