A Psicologia em Instituições Medicas
Por: 2134a • 7/11/2018 • Trabalho acadêmico • 431 Palavras (2 Páginas) • 235 Visualizações
A partir do século XIX, gradativamente, a psiquiatria e a psicologia foram se delineando, e cada uma foi definindo seu espaço.
Isso ficou mais claro com a criação de laboratório psicológicos nas instituições psiquiátricas.
Com as preocupações com a higiene, na área da medicina geral, inicia-se também os estudos e pesquisas da higiene mental, relacionados à psicologia.
No Brasil, na virada do século, com uma política que deseja ingressar no processo de industrialização, sendo interessante a ordem urbana, os asilos são usados para excluir do convívio social os que não se adaptam às normas, sendo incluído até os indivíduos engajados nos movimentos sócias.
Acreditava-se na teoria da degenerescência aonde a doença psíquica viesse de uma herança genética.
Com a criação de hospícios, como o Juquery, os indivíduos que não se enquadravam eram excluídos socialmente, medicados, como se o tratamento fosse a favor do louco e não contra ele. Assim, os hospícios vão abandonando a preocupação com a loucura individual em favor a um interesse de ordem social e de controle da força de trabalho.
No Juquery não houve contribuição direta para a área da psicologia, dando ênfase à área da psiquiatria, porem sua maior contribuição foi de marcar mais nitidamente as fronteiras entre as duas áreas. As terapias usadas nessa entidade eram banhos frios e quentes, malarioterapia, traumaterapia, laborterapia e terapias medicamentosas.
Após a proclamação da república o hospital nacional dos alienados, administrado pelo estado, passa expor inúmeros problemas, até ser administrado por Juliano Moreira que incluiu fundamentos psiquiátricos mais coerentes, tratando a loucura do ponto de vista médico.
Nesse hospício surge o vínculo com a psicologia, criando-se laboratório psicológico, gerando produção de conhecimento psicológico.
Na década de 10, foi fundado a Colônia de Psicopatas do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, que foi transformado em instituto de psicologia, subordinado ao ministério da educação e saúde e depois incorporado a universidade do Brasil. A psicologia passa a ter papel fundamental no tratamento das moléstias mentais, vista como um campo próprio de conhecimento.
A partir daí surge os testes para fins de seleção e orientação profissional, trazendo novas contribuições da área psicológica, que penetra no interior do processo produtivo do país.
A Liga Brasileira de Higiene Mental tornou obrigatória a presença de gabinetes de psicologia junto as clinicas psiquiátricas.
Com o movimento psiquiátrico de Recife liderado por Ulisses Pernambucano, que distanciou a psicologia da psiquiatria organicista, abolindo com os calabouços e as camisas de forças.
Pernambucano criou a “Escola para Anormais”, que passou a ser dirigido pela APAE.
Medicina Legal, Psiquiatria Forense e Criminologia integram a Psiquiatria ao Direito, mas a psicologia nesta época, continua a ser pertinente à psiquiatria.
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