A Psicologia nas Organizações

Com o desenvolvimento da psicologia, algumas ramificações dessa ciência ganharam planos próprios, tendo teorias mais fortes ganhando planos maiores, um deles foi a psicologia organizacional, essa teve seu ponto fundamental com o lançamento na Alemanha da obra psicologia e eficiência industrial seguido de fundamentos básico da psicotécnica em 1930 por Hugo Munsterbergue, assim ganha-se um novo cenário da psicologia. Dada essa publicação da obra e a influência dos autores americanos a partir da década de 30. Assim a definição da área passou por diferentes concepções.

A psicologia e consequentemente os psicólogos, ocupou-se em compreender e intervir sobre fenômenos e processos relativos ao mundo do trabalho e das organizações sendo esses as influências internas e externas da organização. Não se pode reproduzir no campo cientifico profissional, a separação operada entre a esfera do trabalho e as demais esferas da vida pessoal. O entendimento do ser humano depende de uma compreensão de sua inserção no mundo do trabalho e das relações cultivadas nas organizações em que trabalha. A missão da psicologia é explorar, analisar, compreender como interagem as múltiplas dimensões que caracterizam a vida das pessoas, os grupos e das organizações, e construir estratégias e procedimentos capazes de melhorar a qualidade de vida e o bem estar das pessoas (ZANELLI; et al, 2004).

A psicologia destaca-se pela adição de vários conceitos e teorias a administração, fato este desconhecidos por alguns psicólogos que não se atentam e que se surpreendem com o volume de informações que estão presentes e fundamentações presentes na administração Weiis (1984), um dos mais difíceis obstáculos da psicologia organizacional é o de integração conceitual com sua disciplina intelectual, e a não separação da psicologia organizacional da psicologia universal sendo que uma está intimamente ligada a outra, assim sendo o termo psicologia organizacional é mais utilizada em alguns países europeus pois, trás ideias tanto do dos fatores contextuais imediatos do trabalho quanto das características organizacionais que exercem influência sobre o comportamento do trabalhador. Em uma organização o indivíduo é influenciado, com isso modifica sua visão do mundo, suas atitudes modificando seu comportamento como consequência das experiências compartilhadas nas diversas interações.

As organizações em si têm como papel fundamentador pois é la que ocorre as interações entre indivíduos e organização, nesse sentido vale ressaltar o conceito de organização para Schein (1982), a organização é a coordenação planejada de ações de uma série de pessoas que para a consecução de um objetivo comum por meio da divisão de trabalho e função por meio de hierarquia. Nesse sentido o papel integrador que se existe em uma organização deve ser primordial tendo como base a psicologia organizacional.

As diferentes visões acerca dos conceitos de organização nos fazem remeter que as organizações embora sejam parecidas em suas estruturas, possuem objetivos diferentes então e possível se encontrar psicólogos trabalhando em diversos seguimentos organizacionais, a psicologia industrial e organizacional divide-se em seis ramificações, psicologia pessoal, comportamento organizacional, ergonomia, aconselhamento de carreira e vocacional, desenvolvimento organizacional e relações industriais. Esses podem desenvolver atividades afins porem com objetivos diferentes dependendo de cada organização

No Brasil, aos poucos, está ocorrendo à inserção do psicólogo nas empresas. Profissional que é capaz de realizar tarefas administrativas e tarefas voltadas para o desenvolvimento humano na rede de trabalho. A convergência de objetivos entre psicologia e a administração promove a possibilidade de ganhos na produtividade e melhoria da qualidade de vida. A psicologia aplicada à administração pode conciliar características de pessoas e grupos aos requisitos das tarefas (FIORELLI, 2006).

O psicólogo organizacional trata de priorizar o desenvolvimento da pessoa, por meio de mudanças planejadas e participativas nas quais o homem possa adquirir maior controle de seu ambiente, sabendo que, toda mudança no homem pode produzir mudanças em seu ambiente. Assim prepara-se o homem para o controle de suas próprias mudanças (ZANELLI, 2002).

O atual cenário do trabalho tem-se caracterizado por alterações que implicam

Reestruturação do papel e expectativas de desempenho dos profissionais envolvidos com a gestão de pessoas. Os avanços tecnológicos e novos modelos de gestão recolocam em posição de destaque a preocupação com a requalificação dos trabalhadores, em todos os níveis e espaços. O psicólogo ao mesmo tempo em que