A Resenha Crítica
Por: henrygabrielof_ • 27/10/2021 • Resenha • 1.593 Palavras (7 Páginas) • 124 Visualizações
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Desenvolvimento na Vida Adulta e Envelhecimento
Aluno: Henry Gabriel Capucho Gonçalves
- Reflita sobre a frase a seguir: “O desenvolvimento da fase adulta é um processo contínuo que envolve ganhos e perdas. O desenvolvimento é multidimensional e multidirecional e ocorre ao longo das dimensões biológica, psicológica e social” (PAPALIA, 2006). Como você compreende esses processos? Utilize alguns conceitos estudados ao longo das aulas como base para sua explanação.
R = Em razão da frase proposta para uma reflexão para compreender esses processos, entende-se que esse processo de desenvolvimento é contínuo, multidimensional e multidirecional de mudanças, modulado por influências biológicas e socioculturais, de natura normativa e não normativa, marcado por perdas e ganhos concorrentes e por interações constantes entre individuo e cultura. Assim, as influências normativas compreendem uma sequência de mudanças previsíveis, de natura genética e biológica, que ocorrem ao longo das idades e que são chamadas de mudanças graduadas por idade: uma sequencia previsível de mudanças psicossociais determinadas pelos processos culturais e socialização, chamadas de influências graduadas por história. Já sequencias não previsíveis de alterações pela influência de fatores biológicos e sociais são chamados de influências não normativas.
2. Identificamos diversos conceitos fundamentais para ampliarmos nossa compreensão acerca dos fenômenos elencados no Desenvolvimento da Fase Adulta (mudanças em relação aos aspectos físicos, cognitivos, psicossociais, dentre outros).
A seguir, analise o texto crítico “Manifesto dos 20 aos 30 anos” (BRENNER, 2016), e aponte os elementos que você considera relacionados ao processo de desenvolvimento na fase adulta. Indique em sua resposta quais fatores você considera mais relevante a essa etapa da vida de acordo com os conteúdos estudados ao longo do semestre. As respostas serão consideradas em função da qualidade da análise realizada, não em relação a quantidade de elementos encontrados.
Manifesto dos 20 aos 30 anos
“De repente, as velinhas de seu aniversário não começam mais com o algarismo 1. Acabou. Se tiver sorte, poderá voltar a ver tal número nessa posição quando completar 100 anos. Para isso, evite as drogas, procure dormir oito horas por dia e fuja do stress. Ou não faça nada disso, agora é você quem decide o que quer fazer da sua vida.
R = Em razão desse trecho, levando em consideração aos conteúdos estudados durante às aulas, me chamou bastante atenção no aspecto que fala relacionado ao: “Desenvolvimento da Personalidade”. Pois é de meu entendimento que, de acordo com os modelos normativos de crises (que é um plano embutido para o desenvolvimento humano e que cada parte do ciclo da vida das pessoas enfrentam uma crise ou tarefa particular), entende-se que, esse trecho trás uma boa reflexão de como é as condições que vamos ficando de acordo com o nosso processo e que caso gostaríamos de poder chegar até um certo ponto, devemos nos resguardar por agora, pois essa é uma tarefa particular de cada um.
Passar dos 20 aos 30 é atravessar uma corda bamba a equilibrar um bocado de coisas importantes sobre braços, ombros e costas. A gente só mergulha nessa travessia porque não sabe direito o que tem do outro lado, mas é provável que as escolhas mais decisivas da vida sejam feitas nesse período.
R = Em razão desse trecho, levando em consideração aos conteúdos estudados durante às aulas, me chamou bastante atenção no aspecto que fala relacionado ao: “Desenvolvimento da Personalidade”. Pois é de meu entendimento que, de acordo com os modelo de regulação por eventos (que sugere que o desenvolvimento humano é influenciado por acontecimentos importantes na vida de uma pessoa e que o momento de um acontecimento afeta a reação a ele), entende-se que, o processo de desenvolvimento é bastante importante para que possamos ter um auto equilíbrio pessoal, pois quando estamos em fase de passar por um processo, não sabemos de fato se será bom ou não, apenas saberemos ao terminar essa fase, portanto, devemos sempre tomar decisões que não vão afetar o nosso pessoal nos trazendo algum tipo de carga pesada nos ombros e costas, e sim em decisões importantes para essa boa travessia.
Aos vinte e poucos, algumas coisas estranhas começam a acontecer. A fase fanfarrona da faculdade chega ao final e é preciso começar a trabalhar com seriedade, mesmo que você não tenha a menor ideia do que está fazendo. As pessoas repetem incansavelmente que essa é a melhor fase da vida e que é preciso viajar e curtir muito, mas o vazio da conta bancária simplesmente não faz sentido. Engraçado como todo mundo é cheio de conselhos nostálgicos para tal fase da vida, como se oferecê-los pudesse remediar os erros que — mal sabem eles! — tiveram que ser cometidos para que os acertos finalmente viessem. As celebridades que ditam uma série de comportamentos (inclusive os
seus!) são, muitas vezes, mais jovens que você. A profissão outrora escolhida e o amor começam a mostrar as garras, fazendo questionar se é aquilo mesmo que você quer para o resto da vida.
R = Em razão desse trecho, levando em consideração aos conteúdos estudados durante às aulas, me chamou bastante atenção no aspecto que fala relacionado ao: “Desenvolvimento Psicossocial”. Pois é de meu entendimento que, de acordo com essa tese, acredito que essa fase é bastante importante para que os laços sociais sejam valiosos para a saúde em si e o bem-estar do individuo, então é necessário que o sujeito passe por essa fase de sua vida, tirando os prós e contras do que aprendeu e da perspectiva de vida que quer alcançar.
Alguns amigos se casam e têm filhos num surreal piscar de olhos, mas outros se resignam a negar a vida adulta e decidem se acoplar eternamente ao sofá. Talvez você esteja em um desses dois grupos, talvez não. As baladas vão ficando mais escassas, porque um estranho pingo de juízo começa a lembrar que a ressaca é dolorida e bastante real. Aquelas amizades eternas vão se desfazendo e permanecem apenas as verdadeiramente sólidas, mas não são necessárias tantas provas explícitas de amor. Sua vida amorosa vai ficando mais discreta e algumas variáveis nunca pensadas brotam de algum recôncavo da consciência que agora faz companhia de vez em quando: casar-se ou não? Ter filhos ou não? Morar junto ou não? Por que diabos não nos avisaram que as contas não se pagam sozinhas?
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