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A Sindrome de Down

Por:   •  27/6/2015  •  Monografia  •  34.516 Palavras (139 Páginas)  •  294 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

COORDENAÇÃO GERAL DE PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE MESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA

A EXPERIÊNCIA DE PSICÓLOGOS

QUE EXERCEM SUA AÇÃO CLÍNICA NUMA PERSPECTIVA

FENOMENOLÓGICA EXISTENCIAL

MARIA DANIELLY DA SILVA CABRAL

RECIFE 2009


MARIA DANIELLY DA SILVA CABRAL

A EXPERIÊNCIA DE PSICÓLOGOS

QUE EXERCEM SUA AÇÃO CLÍNICA NUMA PERSPECTIVA

FENOMENOLÓGICA EXISTENCIAL

Dissertação de mestrado apresentada à Universidade Católica de Pernambuco, como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia Clínica, Linha de Pesquisa Práticas Psicológicas em Instituições.

Orientador: Prof. Dr. Marcus Túlio Caldas

Recife

2009


[pic 1]


MARIA DANIELLY DA SILVA CABRAL

A EXPERIÊNCIA DE PSICÓLOGOS

QUE EXERCEM SUA AÇÃO CLÍNICA NUMA PERSPECTIVA

FENOMENOLÓGICA EXISTENCIAL

Dissertação de mestrado apresentada à Universidade Católica de Pernambuco, como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia Clínica.

Aprovada em

___ / ___ / _____

BANCA EXAMINADORA

____________________________

Prof. Dr. Marcus Túlio Caldas Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP

____________________________

Profa. Dra. Carmem Lúcia Brito Tavares Barreto Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP

_____________________________

Profa. Dra. Fernanda Wanderley Correia de Andrade Faculdade Frassinetti do Recife - FAFIRE


AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus, a minha querida mãe - sem ela este sonho não teria se concretizado - ao meu pai (in memorian), aos meus familiares pelo apoio e afeto e aos amigos que construi nesta caminhada.

Aos meus queridos e eternos mestres. Apesar do alto nível intelectual são pessoas humildes e amigas. Também agradeço a todo o corpo docente do Mestrado em Psicologia Clínica da UNICAP. Em especial, ao Prof. Dr. Marcus Túlio Caldas, Profa. Dra. Ana Lúcia

Francisco, Profa. Dra. Carmem Lúcia Barreto, Profa. Dra. Fernanda Wanderley Correia de Andrade e ao Prof. Dr. Karl-Heinz. Sem vocês, seria impossível construir este trabalho desafiador e ao mesmo tempo enriquecedor.

Aos sujeitos colaboradores, pela disponibilidade e aprendizado. Sem vocês, o nosso trabalho não teria atingido como essa prática se efetiva.

A todos que, de alguma forma, auxiliaram-me no cumprimento desta jornada.


As amarras das instituições,

o aprisionamento aos conceitos,

o compromisso com um determinado modo de pensar.

De tudo isto, clamo por me libertar, falta-me ainda coragem de ousar. A angústia, no entanto, inquieta-me

para que eu possa pelo menos tentar. (FEIJOO, 2000, p.15)


RESUMO

Esta pesquisa tem como objetivo geral compreender a experiência de psicólogos que adotam a perspectiva fenomenológica existencial em sua ação clínica, e tem como objetivos específicos: descrever como se deu o percurso acadêmico - profissional até a escolha da linha fenomenológica existencial; apreender os pressupostos fenomenológicos existenciais que norteiam a ação clínica desses psicólogos e compreender como os psicólogos que adotam essa perspectiva percebem suas possibilidades e limites. A metodologia tem um enfoque qualitativo numa perspectiva clínico interventiva. O instrumento será o depoimento (com pergunta disparadora) dos psicólogos (sujeitos colaboradores). As narrativas consequentes, fundamentadas como possibilidade de elaboração da experiência vivida, a partir de Benjamin e Schmidt, serão submetidas posteriormente à analítica do sentido proposta por Critelli, como procedimento de investigação e análise fenomenológica. Os resultados apontaram que todos os entrevistados partiram de uma insatisfação do que lhes era oferecido, para, de maneira tranquila ou mais intensa, lenta ou subitamente, sentirem-se profundamente tomados pela perspectiva que escolheram. A sensação de um encontro vivido com profunda emoção marcou a cada um dos narradores, que, apesar da passagem do tempo, traziam com muita jovialidade e frescor esse momento de suas vidas. Vidas, existências que se sentiram em harmonia, integridade, coerência, comumente comentando a união de seus pontos de vista, visão de homem, como frisaram insistentemente com a perspectiva de ação clínica da fenomenologia existencial. A todos movia a exigência de uma escolha profissional profundamente entrelaçada com a historicidade de cada um. Em nossa região, a concepção fenomenológica existencial foi introduzida pelas psicologias contemporâneas que incorporam o ideário humanista existencial. Entre nossos entrevistados todos se identificam com essa perspectiva. Temáticas muito caras a esse movimento foram frequentemente citadas como fundamentais à ação clínica de nossos sujeitos colaboradores: liberdade-responsabilidade, singularidade-multiplicidade, escuta clínica -empática, sentido, significado, abertura ao novo, angústia e morte. Entretanto, exceto em um de nossos entrevistados, que se sente em transição, e em função desse momento particular, expõe criticamente as concepções dos diversos autores e movimentos que transitam no campo, os demais associam livremente conceitos do humanismo existencial, com analítica da existência. A certeza da escolha correta, a satisfação no trabalho clínico matizou o grupo de entrevistados. Certamente é com esse estado de humor que avaliaram os limites de sua própria ação clínica. De maneira unânime, acreditam que as dificuldades estão relacionadas a insuficiências dos próprios profissionais, sejam ligadas a sua própria história, ao exame de si mesmo ou de apreenderem com mais profundidade as concepções que a fenomenologia existencial propõe.

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