A TEORIA DA COMUNICAÇÃO GESTÃO DE CONFLITOS
Por: Maria Clara Cavalli • 16/11/2017 • Relatório de pesquisa • 2.349 Palavras (10 Páginas) • 609 Visualizações
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TEORIA DA COMUNICAÇÃO GESTÃO DE CONFLITOS
PSICOLOGIA E TRABALHO III
Nome: Maria Julia Alves de Oliveira RA: 93745
Nome: Ana Letícia Borges RA: 93075
Nome: Letícia Santos RA: 94188
Nome: Aline Souza RA:
Nome: Natália Pabliane RA:
Nome: Ana Flávia Palhares RA
Docente: Henrique Guilherme Scattolin
O conflito é algo natural do ser humano, sendo assim ele é tão existente no ambiente empresarial onde é composto por pessoas das mais diversas personalidades. Este artigo procura abordar a teoria das comunicações e a gestão de conflitos dando maior destaque nos seus impactos e resultados nas organizações. Sendo assim, serão apontados conceitos, causadores de conflitos, maneira de administrá-los e efeitos de forma mais sucinta e compreensível a um assunto totalmente relevante na nossa atualidade, tanto para empresas quanto para seus gestores. A partir dessa pesquisa bibliográfica foi possível apresentar os principais tópicos da gestão de conflitos e se fez claro que, uma vez que bem administrado, pode se tornar um grande aliado no crescimento da empresa, organizações e das pessoas que dela fazem parte.
Palavras-chave: Conflito organizacional, teoria das comunicações, psicologia organizacional.
INTRODUÇÃO
Contextualizando Teoria da Comunicação nas Organizações.
Nas diferentes áreas dentro de uma organização, é necessária a comunicação para que haja uma transmissão de informação de uma pessoa para outra, para que haja entendimento esta informação deve ser clara e concisa. Ela é um conjunto de diferentes formas de expressão, fala gestos, compreensão; sejam elas dentro ou fora de uma organização. Vista como um elo entre o emissor que emite a mensagem e o receptor que recebe a informação.
A comunicação organizacional vem ganhando notoriedade no novo cenário globalizado, e os autores que dela abordam estão procurando definir e caracterizar a comunicação organizacional dando sua devida evidência e um lugar de destaque nas organizações.
Ela abrange todas as maneiras de comunicação utilizadas pela organização para relacionar-se interagir com seus públicos. Para Riel (1995) comunicação organizacional engloba relações públicas, estratégias organizacionais, marketing corporativo, propaganda corporativa, comunicação interna e externa, enfim um grupo heterogêneo de atividades de comunicação, voltadas fundamentalmente para os públicos ou segmentos com os quais a organização se relaciona e depende.
Kreps (1990) por sua vez, entende a comunicação organizacional como um processo através do qual os membros da organização obtêm as informações pertinentes sobre ela e as mudanças que nela ocorrem. Sendo assim, a comunicação organizacional tem um papel imprescindível na fonte de informação para os membros da organização, assim, é tida como uma atividade de comportamento a ser medido, padronizado e classificado.
A comunicação organizacional que antes era pensada apenas como um meio para se atingir os objetivos organizacionais, mas que era utilizada de forma aleatória a partir de uma comunicação que vinha de um nível hierárquico maior das organizações com objetivo de manipular o público, passa a ser pensada de uma maneira planejada e estratégica. No entanto, para planejar e administrar a comunicação das organizações no contexto complexo diante de um mercado competitivo, requer do gestor conhecimentos que ultrapassam o nível das técnicas e de uma visão linear da implementação de roteiros que muitas vezes ignoram condicionamentos externos e possíveis conflitos (KUNSCH, 2009).
Segundo Baldissera (2008), existe a necessidade de um olhar que vá além de uma visão simplista onde contemplaria apenas os planos, programas ou projetos. A partir disso, sua concepção seria um equívoco pensar que a comunicação organizacional possa ser reduzida a essas práticas. O autor dá ênfase no que é necessário pensar a comunicação organizacional de uma maneira ampla, sendo que o sentido de organização não entende somente sua estrutura física, seus equipamentos, seus recursos financeiros, etc., mas também “compreende, principalmente, pessoas em relação, trabalhando por objetivos claros e específicos.” (BALDISSERA, 2008, pág. 41.)
Marchiori (2011) vai nos trazer que a comunicação organizacional deve ser algo além da produção de veículos de comunicação e que isto não condiz à organização o status de uma empresa praticante de comunicação organizacional, para ela existe um novo paradigma nessa perspectiva que irá então valorizar e evidenciar o diálogo como a melhor forma de resolver os conflitos buscando então um consenso nos ambientes organizacionais.
O processo de comunicação se dá a partir do Emissor que é um dos agentes responsáveis pela emissão da comunicação, partindo desse princípio, após temos a codificação que é o ato de conversação de uma mensagem em linguagem. Segundo Robbins (2014), tal conversação é percebida pela habilidade, conhecimento e também pela cultura. “É o meio pelo qual cada mensagem trafega que é selecionada pelo destinatário” (Robbins, 2014, pág 385). Decodificação seria a interpretação da mensagem emitida pelo receptor, receptor este que é um dos atores que recebe a mensagem, recebe a informação decodificada e a interpreta. E por fim nós temos o feedback que seria o retorno, o que leva então ao comportamento após a interpretação da informação.
Conflitos Organizacionais.
Conforme Berg (2012), conflito significa choque entre duas coisas, embate de pessoas ou grupos que lutam entre si, um choque entre duas forças contrárias. Trazendo este conceito para o cenário organizacional, podemos pensar em conflito como um estado antagônico de ideias, pessoas ou interesses e não passa da existência de opiniões e de situações divergentes ou incompatíveis. O autor ainda trás a concepção de que conflitos nos tempos atuais são algo inevitável e sempre evidente. Todavia, para compreendê-los é necessário saber lidar com eles, e de fundamental importância para o seu sucesso pessoal e profissional.
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