A Validade em Psicologia

Parquinho do condomínio, 18horas, horário onde a maioria das pessoas com crianças vão. Começo observando uma moça com as mãos na cintura, olhando seria para um menino e dizendo para ele parar de correr, o menino olha rindo para ela com canto dos lábios, e logo depois a ignora.  Outra mulher coloca outro menino no patinete e fica sentada atrás dele conversando com ele, repetindo várias vezes “cuidado para não cair” enquanto ela o olha por trás coloca as mãos na cintura e fica focada no comportamento do menino.

De longe observo uma menina que deveria ter uns 3 anos de idade, ela estava na frente tentando interagir com um poodle branco o cachorro latiu e foi para frente dela, ela deu um grito e pulou para trás, o dono puxou a coleira e logo depois ela se afastou e foi para o parquinho; Depois passou uma moça com outro cachorro que chegou perto do poodle, a menina retornou e ficou observando os dois cachorros se cumprimentarem de longe, passado um tempo ela se abaixou e fez carinho no segundo cachorro no qual gostou do carinho dela, ela não mexeu mais no outro cachorro.

Chegou gente para sentar nos bancos perto do parquinho, umas 4 pessoas ficaram um tempo em frente olhando para os bancos decidindo onde cada um ia sentar, porém de uma maneira rápida, quase como uma linguagem do comportamento, um passou para a esquerda e se aproximou, outro olhou e foi para a direita sentar, nesse tempo, uma mãe (acredito eu) entrou com seu filho no colo e o colou no parquinho, o bebê estava no andador, ela sentou na frente dele e ficou o chamando, duas outras crianças um pouco maiores se aproximarão do bebe, a mãe começa a cantar  e interagir com o filho, menos de um minuto depois ela pega o celular e começa a usar enquanto o filho está no andador na frente dela observando ao redor, depois de um tempo ela tira uma foto do filho, interage com outra pessoa no celular mandando áudio e ouvindo áudio também, depois ela tira mais fotos, agora com flash e manda mais um áudio no celular. O bebê começa a andar no andador e a mãe fica chamando-o com um movimento de mão e sorrindo, a mãe deixa o celular no chão e pega seu filho no colo, coloca ele no escorregador e brinca com ele de escorrega, segurando com muito cuidado pelos braços ela se agacha e brinca com o filho. 

Uma mulher que estava sentada no celular levanta e começa a andar com uma mão na cintura, ela olha e olha e logo depois aparece uma menina no patins, a mulher reclama que a menina estava andando muito longe e queria ela mais perto, a menina diz que se fosse assim ela não conseguiria andar muito, a mãe cruzou os braços e disse que se tivesse um psicopata poderia levar ela pra longe, a menina argumentou que um psicopata não conseguiria entrar ali no condomínio e a mãe rebateu dizendo que não tem só pessoas boas aqui dentro. Os homens presentes estão em sua maioria sentados no celular e outros conversando com outros homens.

FACULDADES INTEGRADAS MARIA THEREZA

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Elaine Gomes De Carvalho Duarte

Psicologia - 4° período (413)

Matutino

Niterói

2019