A Violência na ótica de Alunos Adolescentes do Distrito Federalciocínio
Por: Banessa • 23/5/2016 • Trabalho acadêmico • 934 Palavras (4 Páginas) • 270 Visualizações
Faculdade Metropolitana de Guaramirim-Fameg-Grupo UNASSELVI
Curso de Psicologia
Disciplina: Desenvolvimento Humano II
Professora: Rosina Forteski Glidden.
Acadêmica: Vanessa dos Santos
Turma: 1.3
Data: 27/05/2015.
Síntese dos artigos: “A violência na ótica de alunos adolescentes do Distrito Federal” e o “Desenvolvimento Moral do Adolescente inserido em contexto escolar: é possível medir o raciocínio e o juízo moral do aluno adolescente?”
Os dois artigos tratam do adolescente no âmbito do contexto escolar. O artigo de Macedo e Bello sobre o desenvolvimento moral é uma investigação acerca da estrutura do desenvolvimento moral do adolescente e como a escola contribui com o mesmo. Podemos perceber que o desenvolvimento da moral é um processo complexo e único, cada pessoa passa por experiências sociais, culturais e familiares diferentes.
A escola tem um papel fundamental no desenvolvimento da moral do adolescente. É na instituição de ensino que o indivíduo constrói inúmeros conceitos. Segundo Kohlberg a adolescência é um período de construção de valores sociais e de interesse por problemas éticos e ideológicos. É importante que os profissionais da educação saibam e compreendam como funciona o desenvolvimento da moral para poder dar suporte ao adolescente, ainda que esta não seja uma tarefa fácil.
Um dos problemas enfrentados nas escolas é a perda de valores, os alunos não vem de casa com boas maneiras, o diálogo é difícil. Não há respeito e o professor vem perdendo a autoridade. A questão é que sozinha apesar dos inúmeros esforços a escola não consegue resultados significativos. Se faz necessário um esforço por parte de todos os segmentos da sociedade para que se resgate os valores que esse adolescente foi perdendo ao longo do seu desenvolvimento.
Kohlberg definiu estágios para o desenvolvimento moral. Segundo ele na adolescência seria possível alcançar a moral autônoma. O indivíduo passaria então de um nível onde as regras controlam os seus atos e pensamentos para um nível onde ele passa a entender e compreender os princípios éticos e as relações com o outro e consigo mesmo. Os autores nos levam a pensar se todos os indivíduos seriam capazes de atingir esse nível.
Outra questão levantada é a possibilidade de mensurar a moralidade do adolescente. A teoria de julgamento moral de Kohlberg considera que há uma sequência do desenvolvimento moral universal. Para ela a autonomia moral é atingida quando o indivíduo é capaz de orientar suas ações por princípios universais que norteiam condutas particulares como o princípio da igualdade e da dignidade.
Os instrumentos utilizados por Kohlberg para medir a moralidade são os dilemas morais. Os indivíduos teriam que sugerir uma solução e justificar a escolha. Eram considerados três pontos: o valor moral defendido, a justificativa dos julgamentos e a orientação sócio moral do indivíduo. Com base nas respostas ele construiu um sistema de seis estágios que se distribuem em três níveis: o pré-convencional, convencional e o pós convencional. Essa sequência de estágios é um dos instrumentos mais fidedignos para identificar as mudanças na moral ocorridas na adolescência.
O outro artigo estudado sobre a violência na ótica de alunos traz novamente a questão da importância da escola na educação moral. A escola desenvolve a disciplina e prepara para a vida. Uma das questões levantadas é a dificuldade que as escolas tem em combater a violência tanto na escola pública como na privada. As gangues e galeras tem suas próprias regras e normas.
O álcool, as drogas, o porte de armas e a discriminação fazem com que a violência cresça. Nas escolas publicas a situação foge do controle e o trabalho da policia se faz necessário. A escola particular em contrapartida por ter melhores condições investe em segurança.
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