A divulgação das características, semelhanças e diferenças da abordagem centrada no ser humano (ACP) e da boa vontade (BV)
Artigo: A divulgação das características, semelhanças e diferenças da abordagem centrada no ser humano (ACP) e da boa vontade (BV). Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ramilla • 4/9/2014 • Artigo • 681 Palavras (3 Páginas) • 434 Visualizações
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como principal objetivo expor as características, semelhanças e diferenças da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) e Boa Vontade (BV). Segundo o artigo “Atitude de Boa Vontade e Abordagem Centrada na pessoa” e mais relatos de pesquisas,podemos ter o entendimento sobre o assunto e diferenciarmos BV(Boa Vontade) e ACP(Abordagem Centrada na Pessoa).
ATITUDE DE BOA VONTADE E A ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA
A abordagem centrada na pessoa (ACP) só surgiu após a Terapia Centrada no Cliente (TCC). Carl Rogers foi um psicólogo norte-americano que trouxe a partir de seus estudos e métodos científicos uma nova forma de pensar a respeito da mudança nos processos terapêuticos. Assim, esse teórico veio a desenvolver um modelo de intervenção que intitulou-se inicialmente por Terapia Centrada no Cliente (TCC).
A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) foi uma expressão utilizada por Carl Rogers para referir uma forma específica de entrar em relação com outro, estando implícito um modo positivo de conceitualizar a pessoa humana.
A intervenção psicoterapêutica realizada na perspectiva da ACP é fundamentada em três princípios básicos: a consideração positiva incondicional, a compreensão empática e a autenticidade ou congruência.
A ACP é compreendida por Rogers como uma abordagem não-diretiva. De acordo com Rogers e Kinget (1977), o conceito de não diretividade está atrelado à ausência das diversas formas de direção no processo terapêutico, tais como perguntas, interpretações, conselhos, entre outros, os quais são geralmente reconhecidos como constituintes do papel legítimo do terapeuta.
Na relação com o cliente, o terapeuta deve oportunizar que o mesmo expresse livremente seus sentimentos e escolha como e quando expressá-los sem julgamentos ou preocupações do terapeuta em saber para onde estas reflexões estão se encaminhando. Ela consiste mais em um modo de ser do que em um modo de agir, sendo que é necessário que o terapeuta expresse atitudes e convicções que façam parte de sua personalidade para que o mesmo possa desencadear no cliente processos de atualizações e de crescimento pessoal.
A Abordagem Centrada na Pessoa vai além das psicoterapias. podendo ser utilizada em todas as relações de ajuda assim como nas relações humanas. É uma abordagem que se diferencia das demais, sobretudo por não haver técnica. Acredita-se que a melhor maneira de se ajudar alguém é acreditar na condição natural da pessoa de pensar, sentir, buscar e se direcionar no caminho de suas próprias necessidades. É nessa visão que essa abordagem se apoia para tentar facilitar condições ideais à pessoa, para que ela possa entrar em contato consigo mesma para buscar o seu jeito de ser e suas próprias respostas. Pela visão centrada na pessoa, o outro precisa apenas de condições especiais para isto é o papel do psicoterapeuta (educador etc.) é o de facilitar através de determinada postura e alguns pressupostos básicos para que a pessoa possa buscar em si própria
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