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Resumo ATITUDE DA BOA VONTADE E A ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA

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Por:   •  23/3/2014  •  431 Palavras (2 Páginas)  •  1.499 Visualizações

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Carl Rogers desenvolveu uma abordagem onde sua técnica podia ser utilizada em outras situações como educação, relacionamentos interpessoais, grupos, conflitos culturais e etc.. Que se deu o nome de ACP (Abordagem Centrada na Pessoa) uma técnica onde se aborda todas as intervenções da Terapia Centrada no Cliente (TCC).

John Wood, um colaborador direto de Carl Rogers, apontou que a ACP não era uma linhagem do TCC, e sim uma linha totalmente diferente. A TCC abordava problemas humanos relacionados à empatia, consideração positiva incondicional e congruência, a ACP era capaz de abordar coisas mais amplas num campo mais extenso da psicoterapia.

A ACP tem uma linha mais simples, simplificando o ser humano no seu desenvolvimento e valores ajudando na atuação do profissional de psicologia comparando isso à sua boa vontade dando essa expressão a um fato incidental. A BV (Boa Vontade) tem dois aspectos tanto positivo como negativo do lado negativo se dá ao terapeuta o fato de utilizar ferramentas especificas e de não contar com a sorte ou de sua boa vontade isso se dá ao cliente onde ele explora e se encaixa numa abordagem no aspecto próprio do processo terapêutico dentro das três atitudes definidas por Rogers com compreensão empática, consideração positiva incondicional e congruência ou autenticidade do terapeuta, resumindo num elo terapeuta-cliente, possibilitando ao cliente a busca ao seu autoconhecimento.

Nesse artigo foi realizada uma pesquisa qualitativa com homens e mulheres em diferentes faixas etárias, onde foram colhidos depoimentos vivenciando o seu ato de boa vontade, em diversas situações e obtiveram informações importantes destacando elementos como disponibilidade, percepção de uma necessidade, espontaneidade, ajuda,beneficio efetivo, sentimento positivo em relação ao outro e sentimento positivo em relação a si proprio. Os resultados foram satisfatórios onde se deu para perceber que há disponibilidade espontânea da boa vontade em querer satisfazer o seu próprio interior e a ajuda em relação ao outro. O modo da BV fala mais da bondade da vontade. Não somente enquanto uma vontade voltada para o que é bom, para um sujeito bom, mas também enquanto vontade boa, ou seja, como tendência integrativa da pessoa.

As trocas de informações e experiências são importantes para os ambos os lados, a busca de novas idéias solucionam problemas futuros e engajam uma busca de autocontrole e percepção deixando de lado valores étnicos e crenças obtendo confiança e disponibilidade em querer sempre ter a flexibilidade de buscar novas soluções para melhorar o sentido da vida em relação do sujeito com o mundo e é por isso que o ponto da Abordagem Centrada na Pessoa tem menos correspondência direta com o modo de descrever a Boa Vontade.

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