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A essência da abordagem centrada na pessoa

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Por:   •  4/6/2013  •  Artigo  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  893 Visualizações

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A essência da abordagem centrada na pessoa

Para Wood as características dos elementos essenciais da ACP se descrevem de modo Geral, Uma perspectiva de vida, positiva. Ou seja, uma postura prática de quem de fato acredita na vida e em seu valor. Acrescentando: a habilidade de se concentrar intensamente e, com clareza apreender a construção linear da realidade, bem como perceber sua realidade integral. Essa flexibilidade, que se aproxima bastante da atitude fenomenológica voltada para as coisas como se apresentam, implica, portanto numa percepção que não se impõe à realidade, mas que a acompanha em seu dinamismo de constituição e, ao mesmo tempo, a apreende toda de uma vez.

Comparação entre BV e ACP

Na comparação com a ACP, enquanto uma abordagem, fosse possível, explicitamos alguns elementos atitudinais pressupostos pela BV. A partir dessa comparação, associamos aos elementos descritivos do ato de boa vontade a algumas características que poderiam explicitar seu significado atitudinal.

Disponibilidade: abertura ao novo que mobiliza, podendo alterar o rumo das ações.

Percepção da necessidade: percepção de uma carência objetiva no outro; relacionada com o respeito pela autonomia e dignidade do outro associado a uma intenção de ser eficaz.

Espontaneidade: fazer não contrariado, fazer querendo, a partir de dentro; isso tem a ver com liberdade pessoal e poderíamos dizer que está associado a uma perspectiva positiva de vida humana.

Ajuda: é o lado concreto da disponibilidade, voltando-se para o outro; obviamente relaciona-se com a intenção de ser eficaz.

Visando benefício efetivo: prolonga o voltar-se para o outro, traduzindo-se em uma prática em seu benefício; também está relacionado com a intenção de ser eficaz.

Conclusão dos Autores

Os autores do texto julgam a alternativa de Rychlak (1994) uma ‘não alternativa’, afirmando que sua proposta exclui a ciência moderna enquanto procura manter a imagem humanista do ser humano. Citam Popper (1975), que diz que aquilo que não é falsificável é tampouco científico; e também, que aquilo que tudo explica nada prevê. Ainda citando Popper(1975), dizem que se todo comportamento humano pode ser explicado segundo a ótica freudiana ou adleriana que baseia tais comportamentos na vontade de poder ou prazer, então de nada adianta para o entendimento do mundo porque nada demonstram sobre este.

Rychlak (1993) considera parte desta proposta ao afirmar que não é possível que mais imaginar a Psicologia como isolada da Filosofia, e cita que já que os fenômenos psicológicos são multicausados, não há a possibilidade de reduzir um evento a uma única causa, seja ela física, lógica, social ou biológica.

A proposta final fica por conta de que os psicólogos que não pretendam abandonar o método científico e nem a abordagem humanista. Destaca-se que se há a possibilidade de uma Psicologia unificada, esta reside na definição do que seria utilizado para a análise de uma determinada situação, sendo assim não mais necessário se falar em Psicologia Humanista científica, mas em Psicologia Científica única.

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