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A Ética e Redução de Danos

Por:   •  7/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  6.097 Palavras (25 Páginas)  •  236 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE PSICOLOGIA

Adailton Sodré Araújo dos Santos N227095

Carolina Oliveira Campos D44GDB7

Cássio Luciano Guimarães D4573B-1

Marco Aurélio Teixeira Soares D127DG-6

Tatielly Laryssa Dias Rocha Alves D502107

Wanessa Cristina Silva Ramalho N861JF-0

Drogas e Redução de Danos

Goiânia, 2017

Adailton Sodré Araújo dos Santos N227095

Carolina Oliveira Campos D44GDB7

Cássio Luciano Guimarães D4573B-1

Marco Aurélio Teixeira Soares D127DG-6

Tatielly Laryssa Dias Rocha Alves D502107

Wanessa Cristina Silva Ramalho N861JF-0

Drogas e Redução de Danos

Trabalhado de pesquisa orientado pelo professor Roberdan Ferreira de Oliveira, na matéria Ética Profissional no Curso de Psicologia 2° semestre e apresentado á Universidade Paulista – UNIP.

Goiânia, 2017

Conteúdo

1. Redução de Danos 2

2. Drogas: 3

3. Álcool 6

3.1. Pontos positivos 6

3.2. Pontos negativos 7

4. Antes Lei Seca x Pós Lei Seca 7

4.1. Cigarro 8

5. Crack 11

6. Demanda do Psicólogo: 15

7. Conclusão 17

8. Bibliografia 18

Introdução

O presente trabalho relata sobre Droga e Redução de Danos, uma entidade mundial que defende o uso seguro das drogas, e tem por objetivo minimizar os danos sociais e à saúde associados ao uso de substâncias psicoativas; fazemos menção ainda as drogas licitas e ilícitas, salientando dessa forma os malefícios ao usuário, bem como o tratamento psicológico frente à demanda do usuário

1. Redução de Danos

A redução de danos é uma estratégia de cuidado para minimizar as consequências do consumo de drogas, do ponto de vista da saúde, e dos seus aspectos sociais e econômicos, é um conjunto de políticas e práticas cujo objetivo é reduzir os danos associados ao uso de drogas psicoativas em pessoas que não podem ou não querem parar de usar drogas. Quando se fala em redução de danos, tema polêmico, sempre se encontram opiniões divergentes. A RD pode ser entendida como uma prática que visa a possibilitar o direito de escolha e a responsabilidade da pessoa diante da sua vida, com a qual a gestão pública está comprometida.

Apesar de ainda não ser uma estratégia amplamente aceita no mundo, a redução de danos vem conquistando um espaço cada vez maior entre as estratégias que visam dar conta dos problemas associados ao uso abusivo de drogas. Atualmente, a maioria dos países com problemas relacionados ao uso de drogas, adota a redução de danos em suas políticas de prevenção, incluindo-se o Brasil entre eles. O surgimento da epidemia de AIDS, no final dos anos 70, e a vulnerabilidade dos usuários de drogas injetáveis foram fatores decisivos na expansão das estratégias de redução de danos, pois estas estratégias apresentaram uma eficácia bem maior do que as tradicionalmente usadas no enfrentamento da epidemia.

No olhar da Redução de Danos cada um é encorajado a ser “sujeito” de suas mudanças (Paulo Freire). Para isso, participação, cidadania e protagonismo são fundamentais, liberdade de escolha, autonomia e autocuidado fazem parte do processo, a pessoa é vista de forma integral, em suas diferentes dimensões: física (seu corpo), social, trabalho, comunidade, amigos (as), familiar (pais e mães), irmãos (as), tios (as), responsáveis, filhos (as), cônjuge, cada indivíduo tem direito a acessar as políticas públicas, sem distinção de classe, cor, credo ou orientação sexual, ações e serviços existem para a promoção, proteção e recuperação voltados aos (às) usuários (as) de drogas e suas famílias.

No trabalho de redução de danos, a abstinência às drogas pode vir a ser um dos objetivos a ser alcançado, mas não pode ser o único objetivo pretendido nem o primeiro a ser esperado. É inconcebível que uma pessoa que não aceita ou não consiga a abstinência, de forma imediata, seja alijada de acolhimento e de tratamentos em um estabelecimento de saúde ou em qualquer outro tipo de acolhimento.

O Brasil é o quarto país com maior número de prisões na América Latina relacionadas às drogas (25,9%). No Uruguai o uso de maconha, por exemplo, foi descriminalizado em 2014, tem apenas 12,9% da população carcerária presa por crimes relacionados ás drogas. Portugal promoveu acolhimento de dependentes químicos, oferecendo tratamento gratuito, empregos com salário pago pelo governo por seis meses e incentivos fiscais pra empresas. Os Estados Unidos legalizou em alguns estados o consumo recreativo de maconha e alguns deles

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