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ANÁLISE DO FILME NISE: O CORAÇÃO DA LOUCURA

Por:   •  7/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.135 Palavras (5 Páginas)  •  1.144 Visualizações

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

PSICOLOGIA

ANA JULIA DAMASCENO DELCASALE

RA: D4058F-0

GABRIELLA SCHIMERSKI JARDIM

GIOVANNA HELENA CARELLI DE BRITO

JULIA FERNANDA LIMA DA SILVA

MAIRA LUCIANO DA ROSA

THAYNÁ BORGES NASCIMENTO

RA: D37882-1

RA: N117GF-7

RA: D150AD-1

RA: N1865D-1

RA: N12166-1

ANÁLISE DO FILME NISE: O CORAÇÃO DA LOUCURA

Um olhar psicanalítico do filme Nise: o coração da loucura

CAMPINAS

2019


UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA DE CAMPINAS

PSICOLOGIA

ANA JULIA DAMASCENO DELCASALE

RA: D4058F-0

GABRIELLA SCHIMERSKI JARDIM

GIOVANNA HELENA CARELLI DE BRITO

JULIA FERNANDA LIMA DA SILVA

MAIRA LUCIANO DA ROSA

THAYNÁ BORGES NASCIMENTO

RA: D37882-1

RA: N117GF-7

RA: D150AD-1

RA: N1865D-1

RA: N12166-1

ANÁLISE DO FILME: NISE – O CORAÇÃO DA LOUCURA

Um olhar psicanalítico do filme: Nise – o coração da loucura.

Trabalho solicitado pela disciplina de Teoria Psicanalítica do curso formação de Psicólogo pela UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA, como requisito parcial.

  1. RESUMO

Freud é conhecido como o pai da psicanálise. Escreveu diversos estudos sobre a mente humana, o que o fez ser o mais conhecido entre os psicanalistas do seu tempo e do nosso.

No filme Nise – no coração da  loucura, Nise é a primeira mulher psiquiatra a trabalhar na ala psiquiátrica de um manicômio. É surpreendente a forma como ela mudou a visão sobre o tratamento de seus clientes de uma maneira mais humanizada, excluindo totalmente o método usado pelos psiquiatras daquela época, como a lobotomia e tratamento de eletrochoques. Foi nomeada responsável técnica da ala de terapia ocupacional, que estava desativada. A partir de então, mostra o efeito de um trabalho humanista aos seus clientes, estreitou laços e assim, descobriu os traumas que os levaram a se comportarem de determinada maneira. Explora a criatividade, a autonomia perdida, a interação social e o conhecimento do ser.

Faremos uma análise a partir dos conteúdos em aula e o conhecimento obtido sobre a teoria de Freud para entender o aparelho psíquico que possui equilíbrio e a dinâmica psíquica dos psicóticos que vemos no filme.

  1. OBJETIVOS
  1. Objetivos específicos:

O objetivo do trabalho é explicar um dos conceitos fundamentais da teoria psicanalítica, a dinâmica psíquica.

A dinâmica psíquica é a relação entre o Id, Ego e Super Ego.

A memória do adulto começa desde o seu nascimento e nosso inconsciente já esta formado desde então.

O inconsciente é a nossa impulsividade, toda a nossa fantasia, imaginação e ideias estão reprimidas no Id. Ele é atemporal e tudo o que ocorreu no nosso passado será transferido para o presente.

Ao longo do tempo, com o amadurecimento, forma-se o ego. Podemos dizer que o ego é o que somos, separa a fantasia da realidade.

Por volta dos três anos de idade, após o complexo de Édipo, se forma o Super Ego que pode ser representado pelos valores da sociedade. O Super Ego permite que nada deva ser sentido por prazer, é a parte da responsabilidade. As ideias atuais não são compatíveis com as ideias infantis. E o recalque é responsável por essa separação.

Esses três conceitos formam a nossa personalidade. O Id saudável deve estar no nosso inconsciente, o Ego e Super Ego ficam uma parte no consciente e outra no inconsciente.

No filme, vemos que essa dinâmica não funciona de maneira saudável. No presente trabalho entenderemos o que acorre no aparelho psíquico dos psicóticos (esquizofrênicos).

  1. ANALISE DO GRUPO EM RELAÇÃO AO FILME

Como vimos em sala de aula, o funcionamento psicótico não possui um equilíbrio. Normalmente psicóticos gostam de se balançar em balanços ou gangorras, pois tentam a buscar seu equilíbrio do ego.

Para entender esse processo, precisamos citar o conceito das partes envolvidas. Quanto a esquizofrenia os psiquiatras Karl Abraham e Carl Jung, dedicaram à aplicação da psicanálise junto a essa patologia. Entretanto, pode-se dizer que foi com Lacan que a psicanálise veio a constituir uma teoria da psicose. Todos eles seguiram a linha de pensamento de Freud.

Outro interlocutor de Freud acerca da psicose, Eugen Bleuler, teria um papel de destaque na psiquiatria, mas não na psicanálise.

Bleuler (1993) define esquizofrenia como uma alteração do pensamento, do sentimento e das relações com o mundo exterior. A personalidade perde sua unidade, os conceitos perdem sua integridade. Nos casos mais graves, deixa de haver qualquer manifestação de afeto; nos menos graves, o afeto é inadequado.

Nise da Silveira acrescenta um novo elemento teórico para explicar a esquizofrenia, que diz respeito à orientação do sujeito em relação ao espaço e, comenta que Bleuler já chamava atenção para essa questão. A autora afirma que se o consciente é invadido por conteúdos do inconsciente providos de forte carga energética e efeitos desintegrantes, as coordenadas de orientação no espaço e no tempo poderão deslocar-se, criando assim a possibilidade de múltiplas visões de mundo.

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