ATUAÇÃO DO PSICOLÓGO NA TERAPIA COGNITIVA-COMPORTAMENTAL FRENTE AO TRANSTORNO DE ANSIEDADE/FOBIA SOCIAL

ATUAÇÃO DO PSICOLÓGO NA TERAPIA COGNITIVA-COMPORTAMENTAL FRENTE AO TRANSTORNO DE ANSIEDADE/FOBIA SOCIAL

Maria Anayle Gomes de Oliveira¹

Thaynara Priscyla Rosendo Damaceno 2

Lielton Maia Silva3

Sandra Mary Duarte4       

RESUMO

Estudos mostram que as pessoas com transtorno de ansiedade/fobia social começam a evitar determinadas situações, isolando-se da sociedade e apresentando sintomas, prejudicando mais ainda seu comportamento. Entretanto, esse transtorno é confundido por uma timidez normal e um medo especifico. O presente artigo contribui com informações sobre a ansiedade enquanto transtorno tendo a terapia cognitiva-comportamental como forma eficaz de tratamento. Através de uma revisão bibliográfica baseada na literatura especializada através de consulta a artigos científicos selecionados através de busca no banco de dados do Scielo e Google acadêmico, teses, livros e dissertações. Palavra-chave: ansiedade, fobia, terapia cognitiva-comportamental. Nota-se que esse transtorno dificulta nas interações sociais e se torna comprometido, visto que seu tempo é dedicado ao isolamento social. Desta forma, é importante estabelecer uma fonte de pesquisa e começar a sensibilizar os pais e/ou responsáveis para consultar um psicólogo e tratar aos poucos trabalhando o sujeito para que venha enfrentar o seu medo. Contribuindo de maneira positiva na vida social das pessoas e minimizar e enfrentar esse transtorno com ajudar da TCC.

Palavras-Chave: Ansiedade. Fobia Social. Terapia cognitiva-comportamental.

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¹Graduanda do III Período do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado. E-mail: [e-mail] 

2Graduanda do III Período do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado. E-mail: [e-mail] 

3Psicólogo. Docente do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado – FVS. E-mail: [e-mail] 

4Psicóloga. Docente do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado – FVS. E-mail: [e-mail] 

INTRODUÇÃO

O presente artigo traz a pesquisa acerca do medo exagerado por uma ansiedade intensa que dificulta nas interações sociais e o papel do psicólogo na terapia cognitivo-comportamental frente este transtorno.

 A fobia social é conhecida também como transtorno da ansiedade social, transformando essa ansiedade e esse medo elevado, tornando irracional e incontrolável, provocando um problema maior, ou seja, pode ser caracterizada como uma fobia generalizada.

A fobia apresenta diversas formas, tais como: a específica que é o pânico de algum inseto e/ou objetos e entre outros, que é presente no nosso dia a dia e a fobia social que são aquelas que as pessoas têm dificuldade de se apresentar em público, interagir socialmente com outras pessoas, entre outros sintomas.

A fobia social não é bom em nenhum aspecto, muitas vezes as pessoas que tem o transtorno de ansiedade acabam isolando-se da sociedade por medo de julgamento como por exemplo, não apresentar trabalhos da escola, ter dificuldade de escrever na frente das pessoas, comer, de ir para ambientes com várias pessoas desconhecida e conversar com elas.

Neste artigo fazemos alusão a Fobia Social/Ansiedade Social e a importância do tratamento. A abordagem terapêutica para o tratamento da fobia social é a farmacoterapia, utilizaremos a terapia cognitivo-comportamental individual (TCCI) e em grupo (TCCG). Abordaremos suas causas, sintomas e o tratamento, provando que a terapia cognitiva-comportamental é eficaz no tratamento da Fobia Social, onde aos poucos trabalha-se o sujeito para que venha enfrentar seu medo.

Sendo assim, a análise por meio da revisão bibliográfica em relação à atuação do psicólogo na terapia cognitiva-comportamental frente ao sujeito com transtorno de ansiedade/fobia social torna-se o principal objetivo deste trabalho.

Almeja-se com esse trabalho informar a população sobre o transtorno ansioso social, caracterizado pelo isolamento social, dificuldade nas interações sociais e acredita que todos em sua volta estão julgando inadequadamente ou uma com uma ideia depreciativa a respeito do sujeito e isso é tão forte dentro da pessoa que acaba evitando determinadas situações. Cada vez mais comum na atual sociedade onde medo é exagerado e uma timidez excessiva, escondendo os sintomas levando ao agravamento dessa doença. Informar a sociedade acadêmica e científica quanto aos sintomas.

 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo do tipo qualitativo realizado na Biblioteca da Faculdade do Salgado em Icó-CE. Os dados coletados através de um levantamento bibliográfico de pesquisa publicada sobre o dimensionamento aos transtornos de fobia social/ansiedade social e a terapia cognitiva-comportamental. A pesquisa foi realizada através de alguns bancos de dados, tais como: portais eletrônicos, livros, teses, dissertações e artigos: Scielo e o Google acadêmico, tendo como palavras-chave: ansiedade, fobia social, terapia cognitiva-comportamental. Os trabalhos selecionados e incluídos na revisão de literatura compreenderam o período da década de 2005 a 2015. A pesquisa foi realizada período de 05 de Novembro de 2015 a 09 de Dezembro de 2015.

A análise dos estudos se realizou por meio da leitura crítica e seletiva dos trabalhos pesquisados, levando em consideração os critérios de inclusão, como a predominância da temática e a relevância dos dados apresentados e como critério de exclusão trabalhos que discorriam sobre a temática.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Ansiedade/ Fobia Social

         A palavra fobia significa medo e terror ao extremo. Sendo assim, fobia social é quando é gerada por uma ansiedade intensa por meio de julgamentos e avaliações de outras pessoas.  SILVEIRA E VALENÇA (2005). A diferença da ansiedade normal para transtorno de ansiedade social. é que na ansiedade normal, o sujeito apresenta um medo ou uma preocupação que todos nós já vivenciamos e o seu comportamento é cauteloso diante de um acontecimento durante a sua rotina. Já no transtorno de ansiedade social, o sujeito apresenta o medo e a ansiedade de forma intensa diante da situação social, que pode surgir a paralisar, provocando prejuízo ao seu desempenho e a sua saúde, e esses sujeitos enfrentam esses casos de forma insegura diante de um acontecimento da sua rotina. OSÓRIO et al (2005).