ATUALIDADES EM PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA EXISTENCIAL CONTRIBUIÇÕES PARA PSICOLOGIA
Por: Rosanaferranti • 7/6/2015 • Relatório de pesquisa • 1.223 Palavras (5 Páginas) • 506 Visualizações
ATUALIDADES EM PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA EXISTENCIAL
CONTRIBUIÇÕES PARA PSICOLOGIA
Este trabalho consiste em um conceito teórico que aponta para ás possíveis contribuições da filosofia que foi desenvolvida por Martin Heidegger para a psicologia existencial.
Heidegger elaborou pensamento com importantes consequências para a compreensão do ser humano. Em sua observação do homem como (Dasein) “termos de Heidegger para designar o modo especificamente humano de ser, que pode ser traduzido como Ser-ai, em que se caracteriza essencialmente para compreender o ser e o poder, portanto questioná-lo”. “O “ai” da expressão Ser-ai se refere ao modo de ser que, sendo, revelado descobre o ser dos demais entes”, este mesmo implica em uma mudança do paradigma que se pode pretender superar a relação do objeto que se instalou na civilização ocidental, ou seja, metafisica. Pretendem nos mostrar brevemente alguns elementos da compreensão antropológica de Heidegger, e juntamente com isto, apresentar elementos das tentativas de uma aproximação feitas também por Boss e Binswanger na psicologia existencial, e sempre apontando para os grandes desafios que pode se apresentar na tarefa de como compreender o ser humano.
Heidegger (1889-1976) está entre os mais importantes pensadores do século XX e, em função disso, muito outro autor em diversas áreas buscaram e continuam buscando nele uma nova perspectiva para suas colocações dos nossos problemas, do conhecimento, da ciência e da técnica.
Podemos dizer praticamente que em vários campos das ciências humanas temos nos empenhado para uma aproximação com Heidegger, tanto na teologia, como na psicologia, sociologia, educação e ecologia. Tudo isto pode se justificar como o fato de que os modelos científicos que nos orienta em nossas pesquisas moderna e contemporânea tem se mostrado muito incapaz de lidarmos com algumas questões que são imprescindíveis para nós seres humanos, e, além do mais, suas questões e também respostas que não satisfazem as exigências da própria realidade que é constantemente se nega aos conceitos, técnicas, e algumas limitações de método. Em todas as áreas há transbordamentos que o modelo não consegue enquadrar e tão pouco dissolver, nesta sequência continuamos à apresentação dos pensamentos de Heidegger, conforme e abordado no ponto de vista psicológico, nas questões epistemológicas, clinica e do entendimento de fenômenos psicológicos. É muito importante que se destaque que, filosoficamente, a obra de Heidegger é muito mais ampla e tem grandes implicações muito maiores para a questão do conhecimento do que a parcela que veio influenciar a psicologia. O modo da leitura psicológica da filosofia de Heidegger muitas vezes e sempre quase por toda a parte reina a ideia do que o pensamento se guia pelo modelo da representação e o calculo puramente lógico e absolutamente livre de qualquer disposição (humor). Mas também a frieza do calculo, e também a sobriedade prosaica da planificação são sinais de um tipo de disposição. Heidegger ele escreve que mesmo a razão supostamente livre das “Paixões” estará pré-disposto para confiança em uma evidência lógico-matemática de seus princípios. A contribuição de Heidegger na clinica/psicoterapia em uma via de regra que é utilizado na “psicologia fenomenológica, psicologia existencial e, em menor escala, “hermenêutica, palavra grega (hermeneuein) que significa expressar, explicar, traduzir ou interpretar, hermenéia é interpretação e assim sucessivamente, muitas vezes interpretação de uma mensagem sagrada”. Heidegger, em Ser e Tempo (1927) esboçou uma interpretação do ser humano, o ser que, em si mesmo, compreende e interpreta sob a influência.
A Hermenêutica se tornou um tema central na filosofia. Há uma abordagem clinica/psicoterapêutica que foi desenvolvido diretamente da filosofia de Heidegger e com alguma colaboração do próprio filosofo a “Daseinsanalyse” é abordagem fenomenológica existencial, e também chamada por “Analise Existencial”. O pensamento de Heidegger possibilita uma maior transparência do problema em questão, e a partir de um paradigma diferente, muito mais abrangente e também originário, é possível avaliar as possibilidades de qualquer ciência ôntica. Uma ciência ôntica é aquela que se ocupa diretamente de área delimitada de objetos (as diversas ciências como conhecemos) enquanto a investigação ontológica se refere às condições de possibilidade dos objetos, que é onde o trabalho filosófico de Heidegger se move e dai que ele se presta para possível dialogo, respeitados os níveis em que os envolvidos se movem.
Heidegger propõe uma superação em relação da objetificação e também reducionista para poder alcançar as coisas em si mesmas, a partir de si mesmas, através do método fenomenológico e da facticidade, o que da à fenomenologia um cunho hermenêutico, Heidegger então sugere alternativa, não substitutivas mas que operam em outro horizonte, que merecem um estudo dedicado e sistemático. O próprio Heidegger manifesta a Boss o desejo de que seu pensamento pudesse ultrapassar as fronteiras das salas dos filósofos e contribuir com as pessoas necessitadas de ajuda. Além do mais ele entende que “a analítica existencial do Dasein está antes de toda psicologia, de toda antropologia e, a fortiori, de toda a biologia”.
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