AUTOVITIMIZA-SE RECORRENTEMENTE? SAIBA COMO ADOTAR UMA ATITUDE MAIS FUNCIONAL
Artigo: AUTOVITIMIZA-SE RECORRENTEMENTE? SAIBA COMO ADOTAR UMA ATITUDE MAIS FUNCIONAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: igorth • 17/9/2014 • 845 Palavras (4 Páginas) • 312 Visualizações
AUTOVITIMIZA-SE RECORRENTEMENTE? SAIBA COMO ADOTAR UMA ATITUDE MAIS FUNCIONAL
Você atribui o controle dos seus sucessos e fracassos para si mesmo ou para alguma força exterior fora do seu alcance? Por diversas razões, como por exemplo, excesso de peso, baixo salário, o seu parceiro, o estado da economia, o seu estado de humor, a sua genética, recorrentemente você sente-se amargurado, ressentido, chateado, com raiva? Se sim, reflita sobre o quê ou quem você culpa pelos altos e baixos da sua vida. A forma como cada um de nós avalia o estado da sua vida, as atribuições que fazemos, jogam um papel importante no grau de contentamento, bem-estar e realização pessoal sentido.
LOCUS DE CONTROLE
Na psicologia, o locus de controle define o quanto uma pessoa acredita que é, em última instância a responsável pelos seus sucessos e fracassos. A palavra “locus” vem do latim, que quer dizer “localização”, é essencialmente onde uma pessoa sente a localização do seu controle sobre a sua vida, se é interno (referente a si mesmo) ou externo (exterior a si mesmo). As pessoas com um locus de controle externo elevado tendem a culpar continuamente os fatores ambientais pelas suas dificuldades de vida. Por exemplo, se têm um mau desempenho no trabalho, estas pessoas são mais propensas a culpar o seu chefe, enquanto que aqueles com um elevado locus de controle interno podem atribuir esse resultado aos seus próprios esforços e habilidades.
Se você tem um locus de controle externo elevado, pode encontrar-se enfrentando continuamente o mesmo conjunto de consequências negativas, uma e outra vez, quer seja pessoalmente, profissionalmente, emocionalmente e até mesmo em termos da sua saúde física e saúde psicológica. Se você acredita sobretudo que não tem controle sobre a sua vida, então você fica numa posição muito vulnerável, essencialmente porque fica à mercê das circunstâncias, julgando nada poder fazer para alterar os resultados, repetindo uma espiral negativa de ações ou ausência delas.
Com o tempo, executar repetidamente os mesmos padrões problemáticos de comportamento a pessoa promove a autorrealização de profecias. A pessoa passa a acreditar que não vale a pena empenhar-se em ações direcionadas ao futuro, selando assim o seu destino, deixando de investir na sua vida ou na solução de problemas, aumentando o problema previamente profetizado. Alguns destes tipos de comportamentos são aprendidos. Todos somos influenciados pelos nossos educadores, pais e familiares próximos. Se os seus modelos parentais enfatizavam a responsabilidade pessoal e esforço nas suas ações e tarefas a realizar, você pode ter tendência a lidar de forma positiva e construtiva com os altos e baixos da sua vida. Por outro lado, se os seus modelos parentais continuamente justificavam as dificuldades que enfrentavam como sendo responsabilidade externa (nível socioeconómico, trauma, abuso, guerra ou agitação social) você pode estar propenso a ter um locus de controle externo elevado.
Locus de controle tem sido extensivamente pesquisado e é um fator significativo em comportamentos promotores de saúde, estabilidade emocional , satisfação pessoal e realização profissional. Ter um locus de controle externo elevado pode fazer a pessoa ser mais propensa à depressão, pessimismo,autoestima diminuída, alcoolismo e obesidade.
É importante para o seu desenvolvimento pessoal e enquadramento futuro, considerar a forma como
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