AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: DIRETRIZES NA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
Por: Valdelice Oliveira • 27/9/2020 • Trabalho acadêmico • 1.220 Palavras (5 Páginas) • 227 Visualizações
FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE[pic 1]
TANGARÁ DA SERRA
[pic 2]
VALDELICE CH. DE OLIVEIRA FRANCISCO
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: DIRETRIZES NA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
Tangará da Serra/MT
2020
FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE[pic 3]
TANGARÁ DA SERRA
[pic 4]
VALDELICE CH. DE OLIVEIRA FRANCISCO
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: DIRETRIZES NA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
Trabalho realizado com o intuito de receber nota parcial para a aprovação na disciplina “Técnicas de Avaliação psicológica II”. Sob a orientação da professora Paulina Paula.
Tangará da Serra – MT
2020
O presente livro é resultante de um empenho coletivo realizado pela Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica do Conselho Federal de Psicologia. Este propõe registrar diversos debates, advindos de um conjunto de profissionais da área. Com intuito de esclarecer como se deram as políticas do CFP na área, com seus principais desafios e avanços ocorridos nos últimos anos.
No capítulo um, intitulado “As políticas do CFP para a avaliação psicológica”, por Alexandra Ayach Anache e Fabíola Borges Corrêa. As autoras ressaltam as políticas (ações e resoluções) do Conselho Federal de Psicologia (CFP), para a avaliação psicológica, visando destacar as conquistas, bem como os desafios enfrentados nos últimos anos na área.
Salientam ainda, a respeito dos objetivos do CFP (orientar, normalizar, fiscalizar e disciplinar a profissão do psicólogo, e zelar pelos princípios éticos). Assim, o CFP tem por responsabilidade garantir a qualidade técnica e ética nos serviços prestados pelos psicólogos.
Ressalta-se também, a respeito do processo de implantação de Avaliação Psicológica no Conselho Federal de Psicologia. Para que isso fosse possível, o CFP criou por meio da Resolução n° 002/2003 a Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica, integrada por diversos especialistas na área.
Por fim, as autoras concluem o capítulo, acrescentando sobre a importância de instâncias que atue e promova debates e construções de diretrizes, capazes de orientar as práticas dos psicólogos.
O capítulo dois está intitulado “Da ordem social da regulamentação da avaliação psicológica e do uso dos testes”, com a autoria de Marcelo Tavares. O autor salienta inicialmente, que há diversas discussões a respeito do que são testes psicológicos. Para ele, a questão não é como essa definição deve ser feita, o que realmente interessa é as repercussões que ela pode ter para o futuro da sociedade e da Psicologia.
O autor apontará que a regulamentação do uso dos testes pela psicologia já são bem estabelecida diante da história, mas que precisam ser regularmente retomados pelos psicólogos, daí a importância das discussões presente nesse capítulo.
Tavares acrescentará que existem critérios (de estratégias e metodologias) para que se considere um teste como válido, sendo ele objetivo ou projetivo, ele argumentará que, independente dessa característica, a avaliação psicológica sempre foi cientificamente fundamentada. Para o autor, o debate realizado diante desse capítulo atesta a legitimidade da regulamentação do uso da avaliação psicológica pelo Conselho Federal de Psicologia.
Já no terceiro capítulo, intitulado “Avaliação psicológica: implicações éticas”, por Alexandra Ayach Anache e Caroline Tossi Reppold. Ressaltam-se, inicialmente respectivas discussões diante do conceito de ética, (entendida como conjunto de valores morais que sustentam os códigos que regem a conduta humana perante a sociedade). Acentuando-se que os valores éticos são históricos, culturais e sistematizados por meio de leis, que tem por objetivo, disciplinar o exercício profissional.
As autoras citam relevantes discussões a respeito das implicações éticas presentes no processo da avaliação psicológica, como prática restrita dos psicólogos. Para elas, na prática dos psicólogos, a qualidade de um teste, não deve ser a única variável, durante o planejamento e a execução do processo avaliativo. É preciso levar em consideração os aspectos éticos envolvidos na questão, isso sim, poderá nortear o trabalho do psicólogo.
No decorrer do capítulo, serão feitos apontamentos a respeito de alguns princípios, destacando possíveis infrações que já motivaram alguns processos éticos envolvendo a avaliação psicológica, os quais foram devidamente julgados pelo Conselho Federal de Psicologia nos últimos anos.
O quarto capítulo, é de autoria de Blanca Susana, Anna Elisa e de Regina Sonia Gattas, está intitulado “Avaliação psicológica, testes e possibilidades de uso”. Este capítulo tem o propósito apresentar as principais discussões sobre os instrumentos e métodos empregados em prol da avaliação psicológica.
No decorrer do capítulo, as autoras apresentam a definição do teste psicológico, (este é considerado um instrumento de avaliação que tem por objetivo, obter em pouco tempo, diversas informações sobre o examinado). Para as autoras, o psicólogo que utiliza testes deve, antes de escolher um para fazer o uso, é necessário de estar ciente que esse pode ser utilizado com segurança, garantindo a legitimidade e a cientificidades dos resultados obtidos.
Para as autoras, a metodologia a ser empregada deve ser assegurada por um especialista da área. No entanto, o uso do instrumental coerente é de responsabilidade do psicólogo, bem como as dos resultados obtidos por meio de tal instrumento.
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