Adolescência e Análise dos Aspectos Biológicos, Psicológicos, Cognitivos e Sociais
Por: femoliveira • 9/12/2021 • Resenha • 393 Palavras (2 Páginas) • 271 Visualizações
Adolescência e análise dos aspectos biológicos, psicológicos, cognitivos e sociais
A adolescência é um período da vida humana entre a infância e a fase adulta. Uma etapa evolutiva única. Na qual acontece um processo maturativo intenso biopsicossocial do indivíduo. E para compreender a adolescência é preciso analisar os aspectos biológicos, psicológicos, cognitivos e sociais juntos.
As mudanças físicas por exemplo podem ser: o crescimento do sistema muscular e reprodutor. Já as mudanças biológicas acontecem pelos hormônios que se intensificam, promovendo a primeira menstruação (no sexo feminino), o surgimento de pelo, acne, mudança no tom de voz, produção de esperma (no sexo masculino), etc. As mudanças psicossociais se manifestam principalmente na busca da identidade (teoria psicossocial de Erik Erikson), e na autonomia do controle das figuras de autoridade. Que se manifestam na propensão a discussões, hipocrisia aparente, suposição de invulnerabilidade pessoal, entre outros. Nesta procura, o jovem faz a revisão de autoconceitos, valores e objetivos. Passa a se compara aos outros, procurar interesses, pensamentos e hábitos novos. Formando assim os seus grupos de interesse. E as mudanças cognitivas estão relacionadas com as estruturas cerebrais funcionais, como um aumento contínuo na velocidade de processamento, organização do comportamento, autocontrole etc.
Hoje as redes sociais exercem enorme influência no estilo de vida, no pensamento, na interação e no comportamento de qualquer ser humano. Estes meios de comunicação possuem aspetos positivos como por exemplo: a comunicação fácil, a rede de contatos, a facilidade e rapidez de informações. Porém, os jovens ainda não são plenamente capazes de compreender a relação entre o comportamento e as consequências, ou o grau de controle que têm sobre a tomada de decisões. E por isso podem ocasionar efeitos prejudiciais. As redes sociais são espaços onde se pode interagir sem necessariamente se identificar. O que torna o lugar de anonimato e impunidade. Pressões estéticas, comentários negativos, distorção da realidade e desafios inconsequentes podem ocasionar danos físicos e/ou desequilíbrio emocional, levando o jovem a desenvolver doenças como ansiedade, depressão, síndromes etc.
O importante nessa fase é apoiar, garantir segurança e conforto para estabelecer um diálogo franco e aberto com o jovem. Acompanhar de perto esse período da vida. Sabemos que a família às vezes não consegue fazer esse acompanhamento. Portanto, a terapia usa estratégias para conduzir o diálogo entre pais e filhos. E concede esclarecimento necessário para o jovem lidar com todos esses processos emocionais.
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