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Afetividade

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Por:   •  8/4/2013  •  1.309 Palavras (6 Páginas)  •  1.085 Visualizações

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CAPÍTULO I

A RESPONSABILIDADE E A IMPOTÂNCIA DO

DESENVOLVIMENTO AFETIVO

Recentemente pesquisadores têm comprovado que o desenvolvimento cognitivo está paralelo ao afetivo, sendo ao mesmo tempo irredutíveis, indissociáveis e complementares no aluno. Denomina-se inteligência emocional, refere-se a um conjunto de capacidades emocionais e sociais. Conforme consulta eletrônica:

Afetividade é a relação de carinho ou cuidado que se tem com alguém íntimo ou querido. É o estado psicológico que permite ao ser humano demonstrar os seus sentimentos e emoções a outro ser ou objetos. Pode também ser considerado o laço criado entre humanos, que, mesmo sem características sexuais, continua a ter uma parte de "amizade" mais aprofundada . Em psicologia, o termo afetividade é utilizado para designar a suscetibilidade que o ser humano experimenta perante determinadas alterações que acontecem no mundo exterior ou em si próprio. Tem por constituinte fundamental um processo cambiante no âmbito das vivências do sujeito, em sua qualidade de experiências agradáveis ou desagradáveis. (Disponível em: Wikipédia.com, a enciclopédia livre, acessado em 08/04/2013)

Segundo Goulart (1996), para Piaget, são considerados quatro estágios ou fazes pelas quais a criança constrói o seu conhecimento: Sensório motor de 0 a 2 anos, o trabalho mental e estabelecer relações entre as ações e as modificações que elas provocam no ambiente físico, exercício dos reflexos, manipulação do mundo por meio da ação. Ao final, constância / permanência do objeto; Pré operatório de 2 a 6 anos, desenvolvimento da capacidade símbolos mentais, ou seja, capacidade de imaginar palavras e imagens que representam objetos ausentes, explosão lingüística, características do pensamento dependente das ações externas; Operatório-concreto de 7 a 11 anos, capacidades de ação interna: operação descentração, capacidade de classificação; Operacional-formal, posterior a 11 anos, a operação se realiza através de conceitos, o raciocínio com levantamento de hipóteses e realizações de deduções com todas essas habilidades de sair-se bem, com palavras e a independência do recurso concreto permite: ganho de tempo, aprofundamento de conhecimento e domínio da ciência da filosofia.

Conforme Wallon,

A afetividade e a inteligência constituem um par inseparável na evolução psíquica, pois ambas tem funções bem definidas e, quando integradas, permitem à criança atingir níveis de evolução cada vez mais elevados. (Wallon apud Almeida, 1999, p.51)

A partir do momento em que a afetividade e a inteligência são integradas permite a criança a atingir níveis de evolução elevados. Por iguais razões o afeto tem papel significativo no desenvolvimento da inteligência, pois influi na construção do conhecimento de forma essencial através da busca pela excelência. Nesta, é necessário que o aluno seja um ser individual, ou seja que construa seu mundo, espaço e conhecimento particular com sua afetividade, trabalhando suas percepções, expressões, críticas, imaginações, sentidos, etc.

A inteligência é indissociável da afetividade e é construída a partir da socialização. A socialização, pode-se afirmar que é a participação e inserção em diversificadas práticas sociais. As práticas sociais são adquiridas geralmente no âmbito familiar e escolar. Os familiares, são os que iniciam o desenvolvimento afetivo dos filhos nos primeiros anos de vida. Van Der Veer & Valsiner (1996, p.386) destacam que Vygotsky “tentou mostrar que a criança são determinados, em última instância, por seu ambiente cultural e social”. Esta determinação em último momento será em seu ambiente cultural e social determinante em sua organização da afetividade. Tal desenvolvimento é de suma importância, pois alicerça o futuro afetivo da criança. A inteligência é indissociável da afetividade e são construídas a partir da socialização que ocorre com o meio em que vive. O carinho é importante, mas não é só isso, é apenas o início dessa jornada para que sejam alunos confiantes e realizados.

Muitos problemas de ordem emocional têm afetado o desempenho dos alunos em sala de aula. As quedas consideráveis de rendimento são problemas que afetam pais e educadores, comprometendo o aprendizado e as relações estabelecidas no âmbito escolar. Pesquisas têm constatado queda nos níveis de competência emocional, ou seja, as crianças não estão sabendo lidar com as emoções, o que tem alterado, em índices altíssimos, o comportamento das crianças, tornando-os mais inseguros e vulneráveis, desencadeiam sintomas que interferem no seu desenvolvimento físico, psicossocial e educacional.

Atualmente, tal realidade exige momentos de reflexão, troca de informações e parcerias. As dificuldades não desaparecerão de uma hora para outra, pois exige trabalho e boa vontade.

A família e a escola são complementares, mas muitos pais acreditam no falso mito da liberdade total. Libertam os filhos despreparados, e com isso obtem-se resultados desastrosos. Com esta permissividade dos pais, futuramente os filhos poderão interpretar isso como abandono, desamor e negligência.

A família tem a função de sociabilizar e estruturar os filhos como pessoa. Isto independente do nível sócio-econômico ela possui a capacidade de estabelecer vínculos afetivos, unindo-se

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