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Analise de filme

Por:   •  10/6/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  438 Palavras (2 Páginas)  •  340 Visualizações

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FACULDADE SANTO AGOSTINHO[pic 1]

CURSO DE PSICOLOGIA

PSICOLOGIA FAMILIAR - TURMA 01T9A

PROF. BRUNNA STELLA

YASMIN RIBEIRO DE OLIVEIRA

ANÁLISE DE FILME - INFIDELIDADE

ABRIL/2015

TERESINA (PI)

Segundo Prado (2002), as relações extraconjugais ocorrem com uma frequência impressionante: mesmo com a imprecisão das pesquisas sobre o assunto, por natureza íntima, e muitas vezes, secreta, sabe-se que mais de 50% dos indivíduos casados (60% dos homens e quase 50% das mulheres, segundo pesquisa da antropóloga Miriam Goldenberg, 2006) se envolvem, em algum momento da vida, com alguma outra pessoa fora do casamento. Ainda segundo o autor, as relações extraconjugais frutificam nos espaços dos desencontros, dos conflitos, dos distanciamentos ou das insatisfações conjugais e perduram em função da incapacidade dos cônjuges enfrentarem suas dificuldades e resolverem seus relacionamentos por meio do diálogo construtivo.

Em contrapartida, algumas relações extraconjugais contribuem para a estabilidade dos casamentos, servindo para o descarte da possibilidade de divórcio, e aumentando o equilíbrio da relação conjugal.  Alguns relacionamentos extraconjugais podem ter uma longa duração, se estendendo até o adoecimento ou morte de um dos cônjuges (PRADO, 2002).

O filme proposto para análise, Infidelidade (2002), trata de uma história num subúrbio de Nova York, Connie Sumner leva uma vida feliz e segura ao lado de Edward, com quem está casada há 11 anos, e seu filho Charlie. Aparentemente nada poderia se interpor na felicidade do casal, mas o amor é posto à prova quando Connie esbarra com Paul Martel, um belo e sensual francês. Os dois se tornam amantes e são dominados por uma paixão que não para de crescer, enquanto o comportamento da mulher começa a gerar suspeitas em Edward.

Alguns fatores foram apontados como causa para Connie se envolver em uma relação extraconjugal, a rotina do relacionamento conjugal; ausência do marido, devida a sua intensa rotina de trabalho; um sentimento presente de desvalorização enquanto mulher; desmotivação na manutenção do relacionamento conjugal.

Em decorrência dessa relação fora do casamento, Connie apresenta sentimentos de culpa, medo, tensão, dúvida, raiva, passa a mentir constantemente para o marido, não se dedica mais às atividades domésticas, e apesar dessa situação de crise familiar, há um aumento em sua autoestima, pois se sentia valorizada pelo amante.

Observando o relacionamento extraconjugal da protagonista do filme, foi possível elencar alguns pontos positivos, o marido de Connie passou a valorizá-la enquanto sua esposa, a relação conjugal tornou-se mais madura após a descoberta dessa relação extraconjugal, possibilitando que ambos tivessem maior capacidade de perdoar, uma maior valorização dos vínculos. Porém valem salientar que, apesar dos aspectos supracitados, essa relação também acarretou em vários conflitos conjugais e familiares, influências diretas no comportamento familiar, em alguns casos podendo resultar na separação ou morte de um dos cônjuges.

   

   

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