Analise do filme laranja mecânica
Por: Laís Lorena • 23/9/2019 • Resenha • 430 Palavras (2 Páginas) • 193 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
LORENA LAIS DA SILVA LIMA
1º Período - Psicologia
ANÁLISE DO FILME DE LARANJA MECÂNICA.
MANAUS
2019
ANÁLISE
Trazendo consigo uma reflexão comportamental e muita violência, o filme Laranja Mecânica, dirigido por Stanley Kubrick baseado em um livro do mesmo nome, relatando a história de Alex, um jovem que adora Beethoven, ama a violência e sem moral, líder de uma gangue de jovens marginais que tomam leite drogado e espalham confusão, matam, roubam e estupram. O jovem Alex se move por instinto, e é incapaz de pensar nas consequências dos seus atos, e assim se dedica a cometer atos criminosos sem nenhum outro tipo de propósito na vida, a relação dele com os pais e a forma que vive certamente reflete na sua conduta.
Em um dos seus atos criminosos o jovem delinquente é traído pelos seus “drugues” e acaba sendo preso por matar uma mulher com um golpe na cabeça. Na prisão o líder da gangue é atraído pela religião, tendo uma interpretação diferente da convencional, já que Alex se identifica com os romanos que crucificaram jesus. Durante seu período preso, Alex escuta rumores de um novo método, “ método Ludovico”, técnica do Behaviorismo que seria capaz de transformar um criminoso em um indivíduo incapaz de cometer crimes. Por sua vontade de sair mais rápido da prisão, Alex aceita ser submetido ao tratamento experimental. Parte do filme em que os espectadores são levados a sofrer junto com o personagem principal, tal aproximação que causa um incomodo e angústia, avalio como a parte mais forte do filme.
O tratamento incide em um castigo psicológico, onde Alex é drogado e preso em uma cadeira elétrica e obrigado a ver filmes extremamente violentos ao som de músicas clássicas. Esse tratamento faz com que o personagem se torne incapaz de cometer qualquer ato de violência, como efeito náusea, calafrios e dores, e ainda não consegue ouvir a 9º sinfonia de Beethoven. Com base na técnica de Skinner, esforço negativo, busca a extinção de um comportamento na forma de punição pelo ato. Embora Alex continue querendo praticar ações negativas, quando surge o desejo, urge também um mal-estar causado pelo tratamento.
Por fim, percebemos que a técnica aplicada em Alex não é solução para o problema de violência, visto que a vítima fica sem capacidade de reação e defesa e ficando submetida a atos como o suicídio. Há também uma questão problemática com a religião e a política com suas carecidas obrigações e questões sociais. Concluímos que o ser humano deve ter sua liberdade de escolhas, seja ela boa ou ruim, e em hipótese alguma se permitir ser uma máquina controlada.
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