As Políticas Públicas

Em um século marcado pela luta dos direitos da saúde, muitas mudanças aconteceram ao longo dos anos. Em 1900, com o crescimento do capitalismo, surgiram as epidemias de doenças, onde os ricos tinham atendimento médico particular e os pobres recebiam atendimentos filantrópicos em hospitais de caridade, mantidos pela igreja.

As vacinas eram obrigatórias, mas a população não tinha o conhecimento necessário para compreender a importância da obrigatoriedade, o que gerou protestos pelo país.

Em 1923, foram criadas as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAP), que visava garantir pensão em casos de acidentes ou afastamento do trabalho por doença, surgindo então, a partir disto, as primeiras discussões acerca de atender a demanda dos trabalhadores.

Ao longo dos anos foram criados institutos a partir das reinvindicações e lutas dos trabalhadores.

Em 1977 foi criado o Sistema Nacional de Assistência e Previdência Social (SINPAS) e dentro dele o Instituto de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) que passa a ser o órgão governamental prestador da assistência médica.

A população passou a se envolver e criar movimentos em busca de melhorias na saúde, e teve intensa participação na VII Conferência Nacional de Saúde no ano de 1986, onde foram discutidos os princípios da saúde como direito universal, que seriam posteriormente incorporados na Constituição Cidadã de 1988.

Em 1990 foi criado Sistema Único de Saúde, através da lei de número 8080, visando a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, um sistema para garantir a saúde como direito para todos, integralmente.

A participação popular foi de extrema importância na construção de políticas públicas da saúde, como os conselhos de saúde, conferências, programa Saúde da Família entre outros.

O SUS faz parte do cotidiano brasileiro, com referências internacionais.