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As Principais Doenças Psicossomáticas

Por:   •  3/5/2022  •  Monografia  •  4.155 Palavras (17 Páginas)  •  144 Visualizações

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Sumário

APRESENTAÇÃO        10

1 - Psicossomática        11

1.1– O que é Psicossomática?        11

1.2– Doenças Psicossomáticas        14

 2 - As Principais Doenças Psicossomáticas        16

2.1- Fatores internos e externos        17

2.2– Aspectos emocionais nas doenças psicossomáticas        18

 3 – O papel do psicólogo no tratamento        20

DISCUSSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS        22

REFERÊNCIAS        24

APRESENTAÇÃO

A finalidade desse estudo foi Investigar, através da revisão de literatura, os fatores internos e externos que influenciam nas doenças psicossomáticas. O trabalho foi dividido em três capítulos que abordam os principais aspectos dessa temática. Para alcançar esse objetivo foi realizada a revisão sistemática da literatura, com busca nas bases de dados CAPES e SCIELO. Considerou-se, exclusivamente artigos publicados em língua portuguesa nos últimos dez anos.

Após análise dos textos selecionados foram redigidos os seguintes capítulos:

 No primeiro capítulo foi definido o significado da palavra psicossomática, ou seja, é uma junção de duas palavras gregas: psique (psico – alma) e soma (corpo). Deste modo, uma doença psicossomática é aquela que não é exclusivamente somática, corporal, mas tem origem na psique, na alma.

Já no segundo capítulo trataremos sobre as doenças psicossomáticas que são manifestações no corpo com causas de origem psicológica, e a maioria das pessoas que possui não tem consciência da origem dos seus problemas. Busca-se um entendimento da relação mente-corpo e dos processos de adoecimento, sabendo que conflitos mal elaborados são descarregados em manifestações somáticas.

Para finalizar no terceiro capítulo iremos falar sobre o papel do psicólogo e os tratamentos. É importante um tratamento psicológico, pois essa associação poderá romper uma possível evolução crônica da doença, evitando que os problemas cresçam de maneira angustiante, o que pode limitar progressivamente a vida social e emocional do indivíduo para que ele melhore na qualidade e na mudança do estilo de vida, evitando que processos emocionais tornem determinadas doenças físicas.

1 - Psicossomática

1.1– O que é Psicossomática?

De acordo com Lewis (1972), o corpo e a mente constituem partes inseparáveis de uma só unidade bioquímica, cujo resultado final é você. Existe um processo único em marcha dentro de você, que é capaz de ter consciência de algumas de suas manifestações ao nível de seus tecidos e órgãos. Já outros sintomas você poderá discernir sob a forma de pensamentos ou emoções.

A psicossomática foca suas preocupações nas interconexões entre o biológico, psicológico e social, bem como no ser humano enquanto constituinte de um corpo físico, possuidor de uma subjetividade pessoal e particular, num contexto histórico e social em que está inserido (CAMPOS, 2003).

O termo ‘psicossomática’ surgiu no século passado, com o médico alemão Heinroth (1773-1843). Se em 1818, Heinroth apresentava uma publicação intitulada Desordens da alma, dez anos depois, em 1828, começava a aparecer em seus escritos à denominação somatopsíquica. Assim, é possível distinguir duas definições que influenciam suas obras, bem como suas diferentes direções: a alma, no início, e a dicotomia somam e psíquico, posteriormente (MATTAR, 2016).

Segundo Filho ET al. (2010) a psicossomática abrange o ensino ou a prática de qualquer tipo de fenômenos de saúde e de interações entre pessoas. É o estudo e tratamento das doenças do corpo, cuja causa principal é de ordem psicológica. A palavra psicossomática é uma junção de duas palavras gregas: psique (psico – alma) e soma (corpo). Deste modo, uma doença psicossomática é aquela que não é exclusivamente somática, corporal, mas tem origem na psique, na alma. As doenças psicossomáticas são manifestações no corpo com causas de origem psicológica, e a maioria das pessoas que possui não tem consciência da origem dos seus problemas. Busca-se um entendimento da relação mente-corpo e dos processos de adoecimento, sabendo que conflitos mal elaborados são descarregados em manifestações somáticas.

É possível que você tenha o hábito de considerar certos aspectos pessoais como sendo físicos e outros mentais. A distinção, porém, é meramente linguística. E isso porque a sua “mente” e seu “corpo“, na realidade, são partes integrantes do seu ser como um todo. E é impossível que uma parte se altere sem mexer nas demais partes. Cada emoção que você é submetido é um acontecimento físico (LEWIS, 1972).

Capitão e Garcia (2006), afirmam que para Sócrates (470 a 399 a.C.) o homem é constituído não apenas do corpo e suas funções, mas também está vinculado aos sentimentos e a atividade do pensamento: a alma. Freud mesmo não aprofundando nestes estudos conservava a preocupação de estabelecer vinculação do psíquico ao biológico. Para Marty (2000, apud Cerchiari, p.64-69) as manifestações corporais que surgem são consequentemente sofrimentos emocionais. O maior causador de doenças psicossomáticas na sociedade atual é o stress. De acordo com Silva e Muller (2007) a qualidade de vida de uma pessoa está baseada entre diversos aspectos, na maneira como o indivíduo flexibiliza suas atitudes frente ás situações estressantes e em como as conduz a fim de alcançar um melhor relacionamento consigo e com os outros.

Para Filho (2010) é interessante o estudo da psicossomática para a sociedade, pois com a maior conscientização do que é essa doença mais fácil será o tratamento. O foco é buscar como iniciou o conflito emocional, identificar a causa do problema e dessa maneira buscar uma solução para o distúrbio. É importante um tratamento psicológico, pois essa associação poderá romper uma possível evolução crônica da doença, evitando que os problemas cresçam de maneira angustiante, o que pode limitar progressivamente a vida social e emocional do indivíduo, para que ele melhore na qualidade e na mudança do estilo de vida, evitando que processos emocionais tornem determinadas doenças físicas.

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