As influências filosóficas na psicologia
Por: dani_maciiel • 13/10/2015 • Monografia • 1.320 Palavras (6 Páginas) • 760 Visualizações
Neste capitulo, é apresentado como o interesse por todos os tipos de máquinas que estavam sendo inventadas e aperfeiçoadas, por exemplo, pelo Pato Mecânico francês, fazia parte de uma nova fascinação.
O Zeitgeist dos séculos XVII ao XIV foi à base que constituiu a nova psicologia. O fundamento filosófico do século XVII foi o espírito de mecanismo que enxerga o universo como uma grande máquina e essa doutrina afirmava que os processos naturais mecânicos por meio das leis de física e química era a forma de explicação. O funcionamento do universo era comparado ao funcionamento de um relógio ou de qualquer outra boa máquina. No século XVII os cientistas acreditavam que seriam capazes de prever um comportamento futuro se conseguissem dominar as leis de funcionamento do universo. A observação e a experimentação tornaram-se diferenciais da ciência, seguidas de perto pela mediação.
O relógio foi uma metáfora perfeita para o espírito do mecanismo e os cientistas criaram uma teoria que talvez o universo fosse um imenso relógio colocado pelo Criador. Nessa comparação, abrange a idéia do determinismo que é a doutrina que afirma que os atos são determinados pelos fatos do passado. A idéia de que bastava analisar ou reduzir algo a partes mais simples, fez surgir o conceito do reducionismo e acabou caracterizando a nova psicologia.
Os filósofos da época acreditavam na tecnologia mecânica como uma forma de realizar o sonho da criação do ser artificial, e muitos robôs dava esta impressão. Descartes e outros filósofos adotaram os robôs como modelos para os seres humanos, pois acreditavam também que o humano funcionava como o mecanismo do relógio e deste modo abriram caminho para a noção de que o funcionamento e o comportamento humano obedeciam às leis mecânicas.
Charles Babbage criou a máquina calculadora. Ele personificou a noção de funcionamento do homem como uma máquina. Sua calculadora representou a primeira tentativa de reprodução do processo cognitivo humano e uma forma de inteligência artificial. Os cientistas da época previam que o uso das máquinas seria ilimitado assim como as funções humanas.
No século XVII surge o empirismo que é a busca do conhecimento por meio da observação e da experimentação. Descartes contribuiu significamente para a história da psicologia moderna que simbolizou a transição científica para a era moderna e aplicou a noção do mecanismo do relógio ao corpo humano. Assim, muitos afirmam que ele inaugurou a era da psicologia moderna. O seu trabalho mais importante foi à tentativa de resolver o problema mente-corpo. Na sua teoria, acreditava que a mente influencia o corpo, mas a influência deste é maior do que se acreditava, considerando assim uma relação mútua.
Seguindo a linha de que o corpo é semelhante a uma máquina, Descartes chegou à idéia do undulatio reflexa, que é o movimento não comandado ou não determinado, sendo definido como o autor da teoria do ato do reflexo que é precursora da psicologia behaviorista de estímulo resposta. Seu trabalho também serviu para a crescente tendência à hipótese científica de previsibilidade do comportamento humano. Descartes usou os conceitos do mecanicismo para descrever como ocorre a interação mente-corpo e que o conarium poderia ser o elo entre a mente e o corpo.
A doutrina de idéias de Descartes consiste que a mente é produtora de dois tipos de idéias: as derivadas que são produtos das experiências dos sentidos; e as inatas que são desenvolvidas pela mente ou pelo consciente. Graças a Descartes foi possível a compreensão a idéia do mecanicismo aplicada ao corpo humano.
Comte acreditava que deveria abandonar as questões e explicações metafísicas e trabalhar exclusivamente com fatos observáveis criando assim a teoria do positivismo. A doutrina do materialismo afirmava ser possível compreender a consciência humana com base nos princípios da física e da química. O empirismo afirmava ser todo o conhecimento resultante da experiência sensorial, estava relacionado com o desenvolvimento da mente e que esta evolui com o acúmulo progressivo das experiências sensórias. Esses três conceitos se tornaram as bases filosóficas da nova psicologia.
O interesse principal de Locke era o funcionamento cognitivo, ou seja, a forma como a mente adquire o conhecimento. Ele rejeitava a proposta de Descartes sobre idéias inatas, apresentando o argumento que o ser humano nascia sem qualquer conhecimento prévio. Para ele e Aristóteles a mente adquire conhecimento através da experiência. Para Locke, existiam dois tipos de experiência: um derivado da sensação e outro da reflexão. Locke define a sensação como uma percepção pela qual a alma adquire a ideia do objeto exterior e a reflexão é a experiência interna que nos fornece as ideias de operações psicológicas.
Locke tinha um conceito sobre idéias. As simples que podem surgir tanto da sensação como da reflexão e são recebidas de forma passiva pela mente e que não podem ser reduzidas e analisadas e as complexas que podem ser analisadas e estudadas e reduzidas a componentes mais simples. Associação é processo pelo qual o conhecimento resulta
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