CONTRIBUIÇÃO E IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA PARA A JUSTIÇA
Por: JSaraT • 8/12/2016 • Trabalho acadêmico • 317 Palavras (2 Páginas) • 345 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CAMPUS MINISTRO REIS VELLOSO
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
PSICOLOGIA JURÍDICA
PROF. MR. LIENE MARTHA LEAL
ALUNA: SARA TELES REIS
3 AVALIAÇÃO:
CONTRIBUIÇÃO E IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA PARA A JUSTIÇA
Parnaíba-PI
2016
Aponto, desde já, que a relevância da Psicologia para o Direito se deve principalmente pela sua contribuição à Justiça mediante seu papel em oferecer conhecimentos e explicações sobre o comportamento humano e assim auxiliar nas decisões dos magistrados. Isso porque há condutas e dimensões psicológicas que os juízes não entendem e por não conhecerem não poderiam exercer a função julgadora de forma objetiva. É nesse sentido que o Direito busca a ajuda necessária à Psicologia.
A história da relação da Psicologia com a justiça surge, conforme Leal (2008), no início do século XIX, quando os juízes chamam os médicos psiquiatras para a resolução daquilo que não entendiam; dos enigmas dos crimes que iam além de seus conhecimentos jurídicos do Direito. Ainda assim, as ações criminosas não possuíam razão aparente, tão pouco partia de sujeitos loucos. É aí que em 1868, nasce a relação da Psicologia e o Direito com Prosper Despine, fundador da Psicologia Criminal, ciência que aborda a personalidade e o comportamento humano e contribui para a compreensão da conduta e da personalidade do criminoso promovendo, assim, o estudo e a relação do crime e o criminoso.
Desse modo, tendo em vista a definição de Psicologia Jurídica que corresponde a toda aplicação do saber psicológico às questões relacionadas ao saber do Direito é que se faz a importância dessa relação. É nesse aspecto que se caracteriza o fundamental papel da Psicologia no campo da Justiça ao estabelecer correlações e explicações a respeito da prática criminosa ao investigar e compreender os motivos e determinados contextos que levam o indivíduo à prática do delito e que vão além da capacidade de análise dos juízes e da objetividade da lei, auxiliando, pois, os magistrados em suas decisões, sobretudo por meio da elaboração de documentos e laudos psicológicos.
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