CRIPTORQUIDIA A IMPORTÂNCIA DA CIRURGIA DE ORQUIDOPEXIA

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

CURSO DE PSICOLOGIA

MODULO DA PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE

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CRIPTORQUIDIA

A IMPORTÂNCIA DA CIRURGIA DE ORQUIDOPEXIA

Catia de Oliveira, Eduarda Cassol, Ellen Fabrícia, Jamilly Betat, Natália Kasper, Vínicíus Vargas, Vitória Efel.

CACHOEIRA DO SUL

2018[pic 3]

SUMÁRIO[pic 4]

1 INTRODUÇÃO        2

2 OBJETIVOS        3

2.1 OBJETIVOS GERAIS        3

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS        3

3 JUSTIFICATIVA        4

4 METODOLOGIA        5

5 REFERENCIAL TEÓRICO        6

7 CONCLUSÃO        8

REFERÊNCIAS        9

        

1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho estará relatado estudo sobre a Criptorquidia e a importância da cirurgia de Orquidopexia, conhecido como “Testículos não descidos”, afim de conhecer os cuidados pré-operatório e pós-operatório, pesquisando sobre a cirurgia e a anomalia.

Criptorquidia refere-se á ausência de descida de um dos testículos, ou de ambos, através do canal inguinal até a posição normal da bolsa escrotal. De todos os testículos criptorquídicos, a maioria desce para a bolsa escrotal até o final do primeiro ano de vida. Normalmente, isso ocorre de um só lado, mas pode também ser dos dois lados (unilateral ou bilateral).

        A cirurgia de Orquidopexia é simples em muitos casos as crianças voltam para casa no mesmo dia em que a cirurgia é realizada. Uma pequena incisão é feita na virilha. Em muitos meninos quando o testículo não pode ser palpado fora do abdome, a laparoscopia pode ser utilizada. A laparoscopia consiste em passar-se uma pequena câmera com luz até o interior da cavidade abdominal por uma pequena incisão no abdome e eventualmente outras pinças especiais, para a localização do testículo criptorquídico. Se o mesmo é encontrado (alguns testículos estão ausentes), a laparoscopia é utilizada para trazer o testículo até a bolsa escrotal.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVOS GERAIS

Pesquisar sobre o que é Criptorquidia e a importância a cirurgia de Orquidopexia.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Definir a Criptorquidia

Identificar quando deve ser feita a cirurgia;

Pesquisar o índice de ocorrência;

 Pesquisar as causas.

3 JUSTIFICATIVA

A Criptorquidia é uma patologia frequente que com a realização da cirurgia de Orquidopexia não gera grandes complicações, mas quando não realizada pode evoluir para consequências graves ao decorrer dos anos.

4 METODOLOGIA

Este trabalho foi baseado em sites na internet, bibliografias sobre a Criptorquidia e cirurgia de Orquidopexia, com o objetivo de sanar dúvidas e identificar em que caso ela é realizada.

5 REFERENCIAL TEÓRICO

Conforme, Dekermacher 2018 Criptorquidia ou Criptorquia, é uma das anomalias genitais mais comuns no menino, incidindo em torno de 4,3% nos recém-nascidos. Criptorquidia, como definição, significa "testículo escondido", referindo-se aos testículos que ocupam uma posição fora da bolsa escrotal. O quadro clínico é o de uma bolsa ou hemibolsa escrotal vazia. Durante o último trimestre de gestação, o testículo que tem origem retroperitoneal migra no sentido caudal, através do canal inguinal, até se localizar no escroto. Esta descida é completa em mais de 95% dos recém-nascidos a termo, mas não é incomum que a prematuridade seja associada à criptorquidia nas primeiras semanas de vida (30%). Como o testículo esquerdo completa primeiro sua migração, a criptorquidia é muito mais comum à direita (70%) e quase sempre associada a uma obliteração (obstrução) incompleta do conduto peritônio-vaginal. Até o primeiro ano de vida pode haver uma descida espontânea. A incidência nesta faixa etária é a mesma do adulto, de 0,8% a 1,0%.

De acordo com Nettina (1998), as causas prováveis pela descida retardada ou a não descida do testículo a bolsa escrotal pode ser por lesão mecânica, ou distúrbio endócrino (raro), sendo mais comum em prematuros.

Orquidopexia e uma cirurgia que é realizada para a correção da ausência de um ou de ambos os testículos na bolsa escrotal, essa cirurgia é geralmente realizada nos primeiros meses da criança. A não realização da cirurgia para a correção pode levar a complicações como:  

 Fertilidade: A temperatura na bolsa escrotal é menor que dentro do abdome. Para a produção de espermatozóides no testículo é necessário que este permaneça no ambiente de menor temperatura corpórea existente na bolsa escrotal. Trazendo esse testículo para a bolsa escrotal na infância, aumenta-se a qualidade da produção do sêmen e a fertilidade ao longo da vida. 

Câncer: Testículos criptorquídicos têm um aumento de chance de desenvolverem câncer mais tarde. Não está claro se a colocação do testículo na bolsa escrotal logo na infância diminua as chances do câncer. No entanto a presença do testículo na bolsa escrotal permite o auto-exame do testículo e a detecção precoce do câncer de testículo.

Hérnia: O saco herniário é quase sempre associado com um testículo criptorquídico. Durante a operação para trazer o testículo para a bolsa escrotal, a hérnia é rotineiramente identificada e tratada.

Proteção: Um testículo que permanece no abdome tem uma chance maior de sofrer uma torção com prejuízo de seu suprimento sanguíneo, resultando em um quadro de abdome agudo semelhante à apendicite.

Estética: A permanência do testículo na bolsa escrotal faz com que a genitália tenha uma aparência anormal, ocasionando distúrbios emocionais.

Quando ocorre a não descida dos testículos até o nascimento na maioria dos casos o farão posteriormente, é melhor esperar até que o menino tenha seis meses de idade. Após essa idade se o testículo não é palpado fora do abdome ou está muito alto, é improvável que venha a descer, nesses casos à cirurgia deve ser feita e não antes disso, conforme Dias (2018).