Casais homoafetivos e escola
Por: Gabi Pinheiro • 13/9/2017 • Trabalho acadêmico • 433 Palavras (2 Páginas) • 463 Visualizações
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CASAIS HOMOAFETIVOS E ESCOLA
CRUZ, Gyovanna; MIRANDA, Laíssa; NÓBREGA, Carlos Alberto; RANGEL, Beatriz; RANGEL, Gabriela; SANTANA, Roberta; TAVARES, Hyza.
Introdução
O número de uniões estáveis, uniões civis e casamentos entre casais homoafetivos no Brasil vêm crescendo. A lei que passou a reconhecer essas relações começou a valer em 2011, mostra o quanto é recente e por isso ainda cause tanta estranheza pela sociedade. Em 2013 foram registrados 3.701 casamentos homoafetivos.
Objetivo
A proposta é mostrar as reais dificuldades que os casais homoafetivos passam e como eles lidam com elas no ambiente social, principalmente na escola.
Metodologia
O enfoque metodológico para a realização do trabalho foi em conhecer o dia a dia de uma família formada por um casal homoafetivo através de entrevista, foi utilizada a busca do posicionamento da justiça em relação à garantia de direitos dos casais homoafetivos e como o assunto é tratado no contexto escolar.
Discussão e Resultado
Ao longo da história, a instituição família passou por inúmeros processos de transformação na sua estrutura. Uma nova construção de família está se estabelecendo e tem provocado inúmeras discussões, que tem aberto debates sobre se casais gays são capacitados em educar e amar crianças, que não são filhos de sangue.
O reconhecimento jurídico dos direitos dos homossexuais acelera o processo de aceitação da sociedade como um todo, devido ao caráter legal que assume. Atualmente diversos casais homossexuais estão buscando na justiça seus direitos referentes à adoção de um filho.
A entrevista com Robson Rodrigues mostrou que mesmo vivendo numa cidade de interior, há respeito pela sua família, na escola de seu filho, os responsáveis agiram com naturalidade ao lidar com dois pais, foram bem recebidos e que a justiça apesar de lenta está cumprindo seu papel resguardando o direito de adotarem um filho, a guarda é definitiva porém os nomes ainda não foram registrados na certidão.
A escola como formadora de cidadãos tem o papel de discutir, informar mesmo que seja um assunto tabu, a informação é o primeiro passo para a quebra do preconceito. Então, o seu papel é mostrar aos jovens que é preciso respeitar as diferenças e que não devemos praticar nenhum tipo de violência. A diversidade deve ser mostrada e trabalhada.
Considerações Finais
Podemos concluir que ainda há muito o que debater e o que conquistar quando o assunto é homossexualidade. A sociedade ainda precisa desconstruir valores enraizados e se dispor a discutir abertamente, assim poderemos assegurar o direito de escolha de todos sem que ninguém tenha nenhum direito podado.
Palavra-chave
Casais-homoafetivos, escola, homosexualidade
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