O Caso de Dora

Caso de Dora:

A jovem Dora tinha a idade de 18 anos quando Freud começou seus atendimentos, atendeu por 3 meses.

O círculo famíliar de Dora incluía seu pai, seu Irmão e sua mãe. O pai era um grande industrial que sempre proporcionou boas condições a família.

Quando Dora tinha 6 anos, seu pai contraiu Tuberculose e a família se mudou para outra cidade. Nessa cidade fizeram amizade com o casal K.

Aos 12 anos, acontece a doença mais grave de seu pai uma crise confessional seguida de paralisia e ligeiras perturbações psíquicas. Momento que seu pai decide se consultar com Freud em Viana e a família passa então a conhece-lo. Dora começa nesse período a sofrer fortes enxaquecas e extensos acessos a tosse Nervosa. Aos 16 anos é apresentada a Freud, porém não se entrega ao tratamento.

Retorna dois anos mais tarde, apresentando o seguinte quadro sintomático: tosse nervosa, que por durar semanas levavam a fica afônica, sentimento de grande desânimo, visível alteração no caráter, insatisfação com a família, evitava contados sociais, tinha fadigas e falta de concentração, ataques de perda de consciência, seguida de amnésia, tendência psíquica a se matar.

No desenrolar do caso, é relatado que o pai de Dora mantinha há algum tempo um relacionamento amoroso com a esposa de seu amigo, no texto nomeado de Sr. K. Isto faz com que o Sr. K fique enciumado, mas logo depois, indiferente, e busca seduzir a Dora. Sr. K tentou beijar Dora o rejeita e o esbofeteia quando este tenta beijá-la.

Inconsciente:

Dora apresenta sintomas físicos;

Transferência:

Dora substituía a figura do Sr. K. pela de Freud, transferindo o sentimento de vingança que sentia pelo Sr. K. para Freud, abandonando o tratamento, assim como tinha abandonado a casa do Sr. K.  

Repetição:

 

Pulsão:

A pulsão sempre age como uma força constante. Sobre isso, quando descreve o caso Dora enfatiza que ela se pergunta "o que é ser uma mulher". Esse é o questionamento típico tanto para a histérica, quanto para o histérico.

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