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Concepção do Jovem Contemporâneo sobre Politica

Por:   •  11/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.639 Palavras (19 Páginas)  •  245 Visualizações

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ANA SAMYLLE ALVES MOURA

ANA THAIS VASCONCELOS ARAUJO

EMANUELLE VIEIRA MARIZ

MARIA FRANCIELE SOARES MATOS

NAIARA OLIVEIRA CARVALHO

 CONCEPÇÃO DO JOVEM

CONTEMPORÂNEO SOBRE POLÍTICA

Sobral

2016

ANA SAMYLLE ALVES MOURA

ANA THAIS VASCONCELOS ARAUJO

EMANUELLE VIEIRA MARIZ

MARIA FRANCIELE SOARES MATOS

NAIARA OLIVEIRA CARVALHO 

CONCEPÇÃO DO JOVEM

CONTEMPORÂNEO SOBRE POLÍTICA

Pesquisa apresentada ao

curso de Odontologia da Universidade

Federal do Ceará – Campus Sobral como requisito

parcial para aprovação na disciplina de

Psicologia do Desenvolvimento

Sobral

2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................4

1.1 Revisão de Literatura.....................................................................4

1.2 Justificativa.....................................................................................7

1.3 Relevância......................................................................................7

2. OBJETIVO ......................................................................................8

2.1 Objetivo Geral ...............................................................................8

2.2 Objetivos Específicos ....................................................................8

3. METODOLOGIA...............................................................................8

3.1 Tipo de estudo................................................................................8

3.2 Local da pesquisa...........................................................................8

3.3 População/ amostra........................................................................8

3.4 Coleta de dados e análise de informações.....................................9

3.4.1 Instrumentos para coleta de dados..............................................9

3.4.2 Apresentação e análise dos dados...............................................9

3.5 Aspectos Éticos................................................................................9

4. RESULTADOS...................................................................................10

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................12

6. REFERÊNCIAS .................................................................................13

APÊNDICES ..........................................................................................14

INTRODUÇÃO[pic 3]

1.1 REVISÃO DE LITERATURA

A participação política dos jovens não se faz no vazio cultural e histórico, mas em sociedades reais que carregam as marcas singulares de sua história e as dificuldades específicas de seu presente. Assim, a participação política não pode desvincular-se das condições subjetivantes que darão forma ao sentimento de pertencimento à coletividade por parte de jovens e de crianças e de como essa coletividade é representada por eles. O processo de construção da subjetividade política (RANCIÈRE, 1995) diz respeito a todas as experiências de comparecimento e de adesão dos jovens a um espaço de disputas em torno do que apresenta problemas a sua volta e da sociedade em geral, que os leva, consequentemente, a assumir ações junto com outros em prol da igualdade, da justiça e da emancipação. Certamente, hoje, no Brasil como em outros países, a cultura do consumo globalizada conduz todos, inclusivamente os jovens, a uma privatização crescente da experiência, em que o importante é a fruição de prazeres ditos “privados”, como as emoções intensas relacionadas a experiências corporais e estéticas orientadas por valores como o bem-estar e a felicidade individuais, a segurança e o conforto (ARENDT, 1972; SENNETT, 1992). Contrariamente a isso, o processo de subjetivação política pauta-se por experiências que levam os jovens a interrogarem-se sobre o que está inadequado e difícil na convivência humana ao seu redor. Dessa forma, esse processo coloca o jovem frente às contradições de sua época e no encalço de outros que possam ajudá-lo a responder tais questões e a agir frente a elas.  A discussão que hoje se faz sobre a participação social e política dos jovens toma importância fundamental na pesquisa científica quando parecem existir indicações de que os jovens não se interessam pela política (WELTI, 2002; PLEYERS, 2005), alimentando ansiedades sobre os efeitos de tal desinteresse sobre a coesão social e o futuro da democracia. O declínio observado por alguns autores em relação aos comportamentos políticos institucionalizados (INGLEHART, 1997) – o voto, por exemplo – relaciona-se com mudanças dos valores, quando hoje as novas gerações não se identificam mais com organizações hierarquizadas burocratizadas e preferem experiências políticas não-convencionais “expressivas” e informais. Ao avaliar o contexto histórico vivenciado no Brasil nas ultimas décadas conclui- se que o jovem brasileiro procurou engajar-se nos diversos movimentos políticos que ocorreram no país. Desse modo, a história nos mostra que nos anos sessenta (60) a juventude é colocada como um segmento de forte participação política e conectada à militância estudantil, sendo que nesta década os jovens aparecem como protagonistas de ações culturais significativas que marcaram este período do país de forma emblemática em sua história, isto é, o segmento juvenil militante dos anos 60 eram, sobretudo, estudantes universitários de classe média e alta. E na década de setenta (70), ainda permanece nas produções acadêmicas “a associação entre juventude, condição de estudante e práticas políticas, mas agora a juventude encontra-se correlacionada a outras temáticas, tais como urbanização, lazer e educação”. No entanto, neste período algumas produções apontam para um esvaziamento do campo político por parte da juventude, onde certa apatia era vivida em comparação com os anos de efervescência da década anterior e com isso, os anos 70 se caracterizaram como “tempos de vazio político e cultural, de carência de participação, de ausência de projetos de intervenção e de projeção para o futuro, marcos históricos imprescindíveis na caracterização da década anterior”. Apesar de no início dos anos 80 a juventude ter realizado significativas mobilizações em torno do voto direto para presidente, às produções acadêmicas desta década apontam para uma retração dos movimentos estudantis e, com isso, ocorre uma fragmentação temática e conceitual sobre juventude devido à busca de pesquisadores e estudiosos em compreender as razões da falta de participação política dos jovens (Borelli & Oliveira, 2010). Sobre a retração na participação dos jovens na esfera política, Borelli e Oliveira (2010) ainda explicam que “a produção acadêmica revela um deslocamento dos jovens dos espaços mais institucionalizados de ações políticas, para formas de subjetivações e aderência às micropolíticas do cotidiano, entre elas um eixo voltado para a inserção dos jovens nos grandes centros urbanos” (p.63). Os caras-pintadas, no início dos anos 90, afetaram a história política do país com mobilizações nas ruas contra a corrupção e pelo o impeachment do presidente Collor. Sobre esta década, Borelli e Oliveira (2010) apontam que “comportamentos e estilos juvenis, tidos como contestadores, marcam as tendências das pesquisas acadêmicas nos anos noventa” (p. 64); há também neste período um grande número de estudos em torno das políticas públicas voltadas à juventude; e a diversificação nas produções em torno da temática juvenil neste período deu condições para emergência de uma concepção de juventude no plural (Borelli & Oliveira, 2010). Já os primeiros anos de 2000 são apontados pelas autoras como um período que mobilizou os jovens brasileiros por meio dos encontros do Fórum Social Mundial. Os três primeiros encontros aconteceram no Brasil, na cidade de Porto Alegre/RS e tiveram como marca a heterogeneidade de participantes e de movimentos como, por exemplo, grupos feministas, ecologistas, de direitos humanos, estudantis, dentre outros (Borelli & Oliveira, 2010). E em 2015 começaram a ocorrer novos movimentos que visam a luta contra a corrupção instaurada no Brasil, com grande apoio dos jovens a operações da policia federal e civil, assim como no ano de 2016 os jovens e outras faixas etárias vão as ruas lutando por um país mais justo e igualitário para as novas gerações, levantando faixas contra a corrupção, pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff e pela saída do plenário do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. [pic 4]

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